vitória por 2 a 1 sobre o Vasco, no último sábado, pela Taça Rio, serviu apenas como calmante para a crise do Flamengo. Antes do confronto decisivo contra o Lanús, na próxima quinta-feira, às 19h30, no Engenhão, pela Copa Libertadores, a diretoria seguirá planejando o futuro do futebol rubro-negro, discutido intensamente nos últimos dias. Renato Gaúcho já recebeu telefonemas e seu nome está em pauta.
Embora, Joel Santana tenha se garantido momentaneamente no cargo com o triunfo frente ao maior rival, a situação do treinador está longe de ser confortável, assim como a relação com Paulo César Coutinho, vice de futebol. Indicado por Walter Oaquim, vice de relações exteriores, Coutinho passou o primeiro mês no Flamengo sendo ignorado por Joel. O clima só foi “amenizado” após reclamação do dirigente por uma reunião com a presidente Patricia Amorim e Oaquim. Os dois intercederam junto ao treinador.
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No entanto, o principal equívoco admitido internamente trata-se da contratação de Joel Santana antes de o clube definir quem mandaria no futebol após a demissão de Vanderlei Luxemburgo e a antiga cúpula. Sabedores de que a situação é delicada, membros da diretoria buscam soluções. A principal delas envolve o início dos entendimentos com Renato Gaúcho para uma possível troca no comando.
Segundo apurou o UOL Esporte, Michel Levy, vice de finanças rubro-negro, telefonou recentemente para o treinador, contato que aconteceu algumas vezes antes do acerto definitivo com Joel. Walter Oaquim é o principal entusiasta da contratação caso a presidente Patricia Amorim resolva de fato mexer no futebol. Os dirigentes entendem que o clube atravessa um momento difícil e seria complicado trazer um nome de peso no meio da temporada.
Outra modificação estudada é a contratação de um diretor executivo de futebol. Um profissional da área é considerado necessário e o Flamengo busca recursos para auxiliar os dirigentes que estão à frente do departamento no momento.
Sobre as cobranças e a reunião da presidente Patricia Amorim com os jogadores na última sexta-feira, Joel Santana tratou o episódio como parte do futebol. O treinador não participou da conversa em um hotel na Barra da Tijuca, local da concentração da equipe.
“As cobranças são normais, tomamos nove gols, perdemos aqui, ali… Deixamos escapar vantagens… A direção tem todo o direito de conversar com os jogadores e saber o que está acontecendo. Isso é normal para quem quer ganhar”, desconversou.
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