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sábado, 1 de dezembro de 2012

Eleição do Flamengo: entrevista com Eduardo Bandeira de Mello, candidato da Chapa Azul

ESPN.com.br dá sequência à série de entrevistas com os candidatos a eleição do Flamengo. Todos foram convidados a responder as mesmas perguntas. A entrevista abaixo é de Eduardo Bandeira de Mello, da Chapa Azul. Pedro Henrique Torre/ESPN.com.brEduardo Bandeira, à esquerda, ao lado de Ronaldo Gomlevsky Na reta final da segunda etapa, Eduardo Bandeira de Mello, 59 anos, foi convocado para deixar o banco de reservas. Diante da impugnação do nome do antigo candidato da Chapa Azul à presidência, Wallim Vasconcellos, o executivo do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) assumiu o vaga para concorrer no pleito de 3 de dezembro. Cabeça da chapa formada em sua grande maioria por executivos de grandes empresas, Bandeira de Mello pretende romper o modelo de gestão atual do Flamengo e profissionalizar o clube. Em seu apoio, conta com ninguém menos do que Zico, maior ídolo da história do clube e que poderá participar da nova administração em um conselho gestor. Na caminhada, a Chapa Azul contou com o apoio de Ronaldo Gomlevsky, da Chapa Branca, que desistiu do páreo e passou a apoiar Bandeira de Mello. Sócio-proprietário do Flamengo desde 1978, Eduardo prega um choque de gestão, a profissionalização de todos os departamentos do clube e diz que caso assuma encontrará um cenário financeiro muito complicado. "A situação financeira é caótica. Mas se quisermos lidar bem com o futebol, vamos ter de lidar bem com isso", afirmou Eduardo Bandeira de Mello. Abaixo, a entrevista do candidato da Chapa Azul ao ESPN.com.br, com as mesmas perguntas destinadas a seus adversários. Por quê ser presidente do Flamengo? "A Chapa Azul surgiu com um grupo de torcedores do Flamengo todos bem-sucedidos em suas atividades profissionais que estavam insatisfeitos com a situação do clube hoje. A solução que esse grupo encontrou foi tentar participar da política do clube e disputar as eleições presidenciais. A resposta não é minha, é do grupo 'Fla Campeão do Mundo' que prentende chegar à presidência para tentar mudar a situação, dar um choque de credibilidade ao clube, trabalha com meritocracia e profissionalização da administração." Qual a prioridade do clube atualmente? "O futebol, evidentemente. É o carro-chefe, é o que movimenta a maior parte dos sócios e torcedores, mas existe uma série de coisas que têm de ser tratadas no clube para que o futebol venha a ser beneficiado. A situação financeira é caótica. A situação financeira de curto prazo que vamos encontrar provavelmente será dramática. Alguns meses de folhas de pagamento pendente, fornecedores que estão sem ser pagos há algum tempo, dívidas trabalhistas, contingências trabalhistas que ainda vão aparecer. É situação financeira dramática. Se quisermos nos dar bem com o futebol vamos ter de lidar bem com essa situação. E a questão de marketing, que é o que vai alavancar recursos para que a gente possa investir nos esportes olímpicos, na Gávea, etc." O Maracanã é o estádio do Flamengo? Do contrário, há um plano alternativo? "São múltiplas soluções. Maracanã é a nossa prioridade. Entendemos que o Maraca é nosso. Em todos esses anos ele esteve associado à torcida do Flamengo. Os grandes públicos foram em jogos do Flamengo ou jogos da Seleção. A maior parte da receita que foi gerada no Maracanã saiu dos bolsos dos torcedores do Flamengo. Então, a gente entende que nesse processo de licitação que está sendo levado a cabo pelo estado o Flamengo deve ser uma parte importante. Em princípio não concordamos em ser coadjuvantes nesse processo. Flamengo deveria fazer parte do consórcio que vai gerir o Maracanã. Mas de uma maneira ou de outra, entendo que ninguém vai conseguir tornar o Maracanã em algo rentável sem a torcida do Flamengo. Não adianta pensar em clubes com torcidas não tão grandes quanto a nossa, em shows. A torcida o Flamengo é fundamental para o negócio. Deveríamos estar presente. Recentemente o Corinthians conseguiu acertar um patrocínio master. Diante disso, o Flamengo tornou-se um dos poucos clubes do Brasil sem ter o mesmo apoio. Como mudar esse quadro? "É realmente uma vergonha. O Flamengo no ano passado foi apenas o sétimo clube em receita de patrocínio. E entre esses sete não está contabilizado o Fluminense porque o contrato com a Unimed parece que não é transparente, mas todo mundo sabe que o que Unimed paga é muito mais do que qualquer outro clube recebe de um patrocinador. E o Flamengo que tem a maior torcida do Brasil e do mundo não pode ser o oitavo time de receita de patrocínio. É só uma das faces do marketing do Flamengo que a rigor não existe." Especificamente, qual o plano de gestão para o departamento de marketing do clube? Temos de refundar o marketing do Flamengo, que passa por questões simples como essa de conseguir receita de patrocínio, coisa que a partir de janeiro o Flamengo vai ter. É questão de credibilidade. Muitos patrocinadores não querem negociar com o Flamengo porque é um clube que não honra seus compromissos, não paga seus jogadores. Então quem é que vai querer associar a sua marca a um clube nas condições em que o Flamengo está hoje? Mas muito desses potenciais patrocinadores se aproximaram do nosso grupo e disseram: se vocês entrarem, estou dentro. Então a receita de patrocínio será resolvida. Outra coisa é o Flamengo explorar melhor a sua imagem, se dar ao respeito. O Ronaldinho Gaúcho veio para o Flamengo e todos imaginavam que ia se gerar uma campanha de marketing, projetar a imagem do Ronaldinho, um jogador que já tinha sido melhor do mundo para gerar recursos para pagar o futebol. O que se viu foi o contrário. A passagem do Ronaldinho não gerou ação positiva na área de marketing. Pelo contrário, só negativa. O Flamengo foi associado a boemia, ao descaso com os treinamentos. E ainda redundou num passivo trabalhista enorme. Se você contasse para alguém o desfecho da história do Ronaldinho ninguém ia acreditar. É muita incompetência. Tem o caso do Zico também, que passou pelo clube em 2010 e poderia ter sido aproveitado. Zico é uma unanimidade dentro e fora do país. Era uma oportunidade de gerar recursos para pagá-lo e sobrar mais ao associar o Flamengo a uma figura acima do bem e do mal. Não só não foi feito nada, como o Zico foi boicotado dentro do clube e teve sair como saiu. É muita incompetência e jogar dinhheiro fora." Em relação ao departamento de futebol, quais são as ideias? "Futebol, como todas as atividades do clube, vai ser profissionalizado. Nosso mote é profissionalizar. Para isso contamos com vários executivos que participarão de um conselho gestor, algo que nenhuma empresa no Brasil tem. Mas abaixo deles teremos gestores profissionais. No futebol não será diferente. Teremos um diretor executivo profissional e acima dele vai existir um comitê gestor de futebol que vai ser formado por esse diretor executivo, pelo vice-presidente do futebol, que ainda vai ser nomeado, por mim e pelo Zico, que vai ser o grande consultor e a grande inspiração do futebol do Flamengo. Não vamos nos limitar a trabalhar a base. Vamos investir no time profissional também, contratando jogadores que possam suprir as lacunas que o time tenha hoje. Mesmo com base você precisa de reforços, com jogadores experientes e acima da média. O próprio time da década de 80 tinha também jogadores trazidos de fora. O sucesso do futebol está ligado às duas coisas." E em relação às divisões de base do futebol? "A prioridade vai ser sempre a formação dos atletas na base. Na história, grandes times do Flamengo sempre foram formados com jogadores da base. Mas o Flamengo formava e vendia a preço de banana. Aconteceu desde a década de 60 quando eu era pequeno, com o Gérson, por exemplo. Depois tivemos uma fase boa de aproveitamento com a geração do Zico, mas mais tarde voltou a vender jogadores com a geração campeã da Copinha de 90, com Júnior Baiano, Djalminha, Paulo Nunes. Em 94 boa parte da base campeã do mundo pelo Brasil era do Flamengo. O conceito é reforçar o slogan do Flamengo "craque faz em casa". Mas agora vamos mantê-los. Tem de ser um trabalho científico, nós já estamos inclusive planejando como será esse trabalho nas divisões de base. O Zico vai nos ajudar muito com a experiência. Pode ter certeza que a nossa prioridade vai ser essa." Como serão tratados os esportes olímpicos do clube? "Se voltar algumas décadas atrás, Flamengo era a principal referência em esportes olímpicos do Brasil. Mas o negócio esportes olímpicos evoluiu muito e o Flamengo ficou para trás. Então hoje o clube não tem nada parecido com a força em esportes olímpicos que tinha no final dos anos 80, por exemplo. Você não consegue recursos que os outros clubes têm para investir no esportes olímpicos. Por conta de nossa situação caótica nós não temos Certidão Negativa de Débito (CND) e por conta disso não podemos captar incentivos e recursos fiscais como o Pinheiro faz, como o Minas Tênis Clube faz. E temos nossa histórica incompetência em captar patrocínio. Acredito que pode ser feito com incentivos ficais, com ações inteligentes e não conseguimos fazer isso. Nossa ideia é com essa equipe que vamos formar, com um gestor profissional do departamento de esportes olímpicos, conseguir voltar ao trilho da história transformando o Flamengo numa referência. Isso vale para o remo também, que no Flamengo tem uma posição de destaque, já que foi o esporte que deu origem ao clube. Vamos tentar colocar o esporte na grade da televisão e, com isso, captar patrocínio." O programa de sócio-torcedor sempre teve dificuldades para ser implementado com sucesso no Flamengo. O que será feito em sua gestão? "Isso é um ponto fundamental na nossa plataforma. Para quem tem 39 milhões de torcedores, é impossível ter só dez mil sócios com uma parcela bem inferior de pagantes. A ideia é alargar a base dos sócios, trazer a torcida para dentro das decisões do clube. Nós ainda não temos detalhes de como isso será, pois tem de ser estudado, temos de negociar com os atuais parceiros. Mas seria impensável uma torcida como a do Flamengo não ter um programa de sócio-torcedor. Vários clubes do Brasil estão na nossa frente e nós estamos andando para trás." Mesmo diante de uma grande dívida e com o que o clube arrecada, acredita ser possível formar um Flamengo forte no próximo triênio? "Se Flamengo for bem administrado é possível. Temos 39 milhões de torcedores. A partir daí você consegue gerar receitas para pagar a dívida e investir, ter um time forte no futebol, ter excelência nos esportes olímpicos, para que a Gávea seja um clube social de excelência, o que não é. Tudo parte dos 39 milhões de torcedores. Se o Flamengo fosse uma empresa normal e não tivesse esse contigente de 39 milhões de torcedores por trás, seria uma empresa falida. Teríamos um patrimônio líquido negativo e ninguém brigaria pela presidência. O que dá força e solidez para o futuro é o fato de ter 39 milhões de fãs que são consumidores potenciais de qualquer produto que tenha a se associar à marca Flamengo. Ninguém troca de time. Pode trocar de tudo, até de mulher. Mas de clube, não." Diversas gestões de clubes no Brasil, não só no Flamengo, já foram criticadas pela proximidade com torcidas organizadas, cessão de ingressos, pagamento de viagens. Como será a sua relação com estes grupos? "Não vamos agir com paternalismo. Temos 39 milhões de torcedores e não existe nenhum que seja melhor do que o outro. Se você perguntar para esses 39 milhões, todos gostariam de ganhar ingresso, ter viagem patrocinada pela diretoria. Mas por quê vamos privilegiar uma minoria? Mas sou um fã incondicional das torcidas organizadas do Flamengo. Eu vi essas torcidas nascerem. Quando comecei a ir ao Maracanã só tinha uma torcida, a Charanga do Jaime de Carvalho. A partir do final dos anos 60 começaram a surgir as outras torcidas. A Torcida Jovem, a Raça Rubro-Negra, a Flaponte, Flatuante e era um movimento fantástico e espontâneo que surgiu de um grupo de torcedores que procuraram fazer do ato de torcer um espetáculo. Conheço gente que virou FLamengo por ver a torcida do Flamengo fazer daquele jeito. Apesar de nunca ter feito parte de uma delas, porque sou aquele tipo de torcedor que gosta de ficar quieto sofrendo no seu canto, mas é um prazer enorme ao lado do seu time ver um espetáculo daqueles. Então acho que isso tem de ser estimulado. A nossa relação com as torcidas organizadas deve ser a melhor possível, tanto que várias delas estão nos apoiando. Mas espero que voltem para o trilho da história e a grande maioria já tem esse entendimento de apoiar o time incondicionalmente, sem exigir nada em troca." Por fim, há uma meta traçada para o futebol do clube no próximo triênio? "A meta é recuperar nossa hegemonia no futebol. Para começar, no Rio. Nos últimos anos ganhávamos mais de 50% dos títulso e nesse ano nem fomos para as finais. No Brasileiro somos a quarta força carioca. Isso é vergonhoso. Em dois dos últimos três anos brigamos pra não cair. A meta é recuperar e ser o melhor clube do futebol carioca disparado e brigar por melhores posições no Brasileiro. Mas no prazo maior é ser um dos melhores do mundo. Não tem porque o Flamengo não ser um dos quatro, cinco melhores clubes do mundo. Se a gente conseguir isso o quanto antes, melhor."

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Bancários repudiam declaração de Felipão e dizem que técnico desrespeitou classe

Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) se manifestou, por meio de sua assessoria de imprensa, sobre as declarações do novo técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, que citou o Banco do Brasil ao dizer que jogadores não podem ter medo de defender a equipe. “Se não quer pressão, então é melhor não jogar na seleção. É melhor ir trabalhar no Banco do Brasil ou em um escritório”, falou nesta quinta-feira, em entrevista coletiva. A confederação disse que Felipão desrespeitou os bancários e demonstra desconhecimento sobre o trabalho dessa profissão. “Cerca de 1.200 bancários são afastados do trabalho mensalmente, por razões de saúde, vítimas do assédio moral e da pressão violenta para que cumpram as metas abusivas de produção e vendas impostas pelas instituições financeiras, inclusive o Banco do Brasil”, diz trecho do comunicado. O Banco do Brasil também se pronunciou a respeito da declaração do treinador por meio de nota à imprensa. No texto, a empresa deseja boa sorte a Luiz Felipe Scolari em seu "novo desafio à frente da seleção", mas diz lamentar o "comentário infeliz do treinador". Veja na íntegra o comunicado dos bancários A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) repudia a declaração do técnico Luis Felipe Scolari sobre o trabalho dos bancários do Banco do Brasil, feita na entrevista coletiva desta quinta-feira 29, no Rio de Janeiro, ao reassumir o posto de treinador da Seleção Brasileira. Ao afirmar que, “se não tiver pressão, vai trabalhar no Banco do Brasil, senta no escritório e não faz nada”, Felipão não apenas desrespeita os trabalhadores bancários, como demonstra total desconhecimento sobre a realidade do trabalho no sistema financeiro nacional. Cerca de 1.200 bancários são afastados do trabalho mensalmente, por razões de saúde, vítimas do assédio moral e da pressão violenta para que cumpram as metas abusivas de produção e vendas impostas pelas instituições financeiras, inclusive o Banco do Brasil. Luis Felipe Scolari começou mal como novo técnico da Seleção Brasileira. Esperamos que ele não esteja tão desatualizado sobre futebol quanto está sobre as relações de trabalho nos bancos.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Senna ainda prioriza Williams, mas admite “plano B

A temporada chegou ao final, mas Bruno Senna participa agora de outro tipo de corrida: por uma vaga no grid em 2013. O contrato do brasileiro com a Williams termina no final deste ano e ele ainda não tem a sua situação definida. Ele explicou nesta terça-feira, em evento de um patrocinador em São Paulo, que a sua prioridade ainda é a de seguir na equipe inglesa, mas que, diante da forte possibilidade de o time optar por promover o atual piloto reserva Valtteri Bottas, ele está correndo atrás de outras alternativas para se manter na F1. Leia mais: “Cheguei a pensar se ainda servia para isso”, confessa Massa Lotus: chances de renovação com Grosjean são grandes Kobayashi arrecada mais de R$ 1,6 mi em três dias de site no ar De la Rosa diz que “se sente mal” com fim iminente da HRT “Estamos na batalha. Assim que vimos que tinha uma tendência boa do Bottas na equipe, e a batalha está forte lá dentro, precisávamos ter um plano B, pois não poderíamos ficar esperando até o final para ver se dá certo ou não. Estamos no páreo com o Bottas, mas, ao mesmo tempo, estou negociando com outros lugares para garantir uma vaga no ano que vem”, disse. “No mundo ideal, eu gostaria de continuar na Williams, pois a continuidade é muito importante. Já conheço a equipe, as partes boas e ruins, então, você sabe onde trabalhar. Mas se não for lá, vai ter que ser em outro lugar”, continuou, mostrando consciência sobre a sua situação. “O Bottas é um piloto bom, rápido e claro que por piloto do Toto [Wolff, acionista e diretor executivo da equipe], ele tem uma preferência dentro do gerenciamento da equipe.” O piloto não revelou quais seriam os outros times com quem mantém contato, mas o Tazio apurou durante o final de semana do GP do Brasil com pessoas ligadas tanto a Bruno quanto às equipes que existem negociações com Force India e Caterham para a próxima temporada. Senna ainda afirmou que se sente em uma situação melhor neste final de 2012 do que estava nos últimos meses do ano passado, quando ele também viveu a expectativa de renovar com a Renault (que se tornou Lotus nesta temporada) e acabou perdendo a vaga para Romain Grosjean. Além de acreditar que conseguiu mostrar um trabalho melhor dentro da F1, ele explicou que preferiu iniciar as conversas com outras equipes antes de ter uma resposta da Williams para não ter que correr atrás de uma nova vaga na última hora e definiu o mês de dezembro como o prazo ideal para entrar em 2013 tranquilo. “Este ano nos preparamos melhor para eventualidades do que no ano passado e com certeza o meu perfil está melhor. Ano passado tive oito corridas jogado lá no meio do grid. Fiz boas classificações, mas corridas não tão boas. E isso faz uma diferença muito grande na hora de se apresentar para uma equipe.” “Estamos correndo atrás do lugar correto. Não adianta pegar a primeira oportunidade que aparece. Tem que pegar a melhor. Eu quero muito resolver o mais rápido possível porque é muito estressante ficar na berlinda. Mas não adianta forçar a barra porque você pode ficar muito vulnerável no futuro. Se der para resolver nessa semana ou na que vem, antes do final de dezembro, é o ideal.” Tags:

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Andrés fala sobre CBF em tom de despedida e dá a entender que Felipão substituirá Mano

Andrés Sanchez ainda é diretor da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), mas não deve permanecer por muito tempo no cargo. Nesta segunda-feira, ele admitiu que pensa em sair, falou em tom de despedida e deu a entender que Luiz Felipe Scolari será o escolhido para substituir Mano Menezes à frente da seleção brasileira. “Não pedi demissão e nem fui demitido. A tendência é essa [de sair], mas eu ainda vou ter uma reunião com o presidente Marin e não vou falar para vocês o que eu pretendo falar pra ele”, disse Andrés, em um primeiro momento. Andrés Sanchez Andrés Sanchez Mais tarde, ele mudou o tom e deixou a dúvida de lado. “Eu sou conselheiro do Corinthians. Agora é um momento de reciclagem. Não sei o que eu vou fazer em 2013”, resumiu Andrés, que também não confirmou sua candidatura à presidência da CBF em 2014, quando possivelmente concorreria com Marco Polo del Nero, hoje vice de Marin e seu virtual sucessor. A rusga de Andrés, contratado por Ricardo Teixeira, com a atual direção não é nova, mas chegou ao ápice na semana passada, quando o ex-presidente do Corinthians foi voto vencido na discussão que culminou na saída de Mano Menezes. O cartola revelou que o treinador passou perto de cair há alguns meses e criticou o momento escolhido pela CBF para a mudança. LEIA MAIS NOTÍCIAS NO UOL ESPORTE Marin avisa que 'dificilmente' um técnico estrangeiro comandará a seleção Presidente da CBF ignora escândalo de vice e diz que só fala sobre treinador em janeiro “No começo ficou decidido que ele [Mano] iria para a frente, até a Copa das Confederações e quem sabe mais adiante. [A demissão] está em um momento muito errado. Não é uma crise, mas gera uma insegurança. Estamos a três, quatro dias do sorteio da Copa das Confederações e não temos treinador”, disse Andrés. O diretor pretende encontrar Marin ainda nesta segunda-feira, mas não conseguiu agendar uma reunião com o presidente e a conversa pode ser adiada para terça. Andrés ainda falou que o técnico Luiz Felipe Scolari está “apalavrado” para ser o novo treinador da seleção, assumindo o lugar deixado por Mano Menezes. “Pelo que eu tenho visto e lido, parece que o Felipão está apalavrado. Eu li por aí, com jornalistas sérios, que eu confio, que ele está apalavrado”, disse Andrés, que ainda deu a entender que Mano Menezes foi demitido por questões políticas. Questionado sobre como é a sua relação com o presidente José Maria Marin, Andrés disse que não tem problemas com o chefe. "Minha relação com o Marin sempre foi respeitosa, sempre fui ouvido, mas a última palavra é dele", afirmou o dirigente. Quando questionado novamente, Andrés saiu pela tangente. "Você sabe? Nem eu."

domingo, 25 de novembro de 2012

Formula 1

Rubens Barrichello virou repórter por um dia na transmissão da Globo no GP do Brasil neste domingo. O ex-piloto da Fórmula 1 conseguiu entrevistar com Felipe massa, Jenson Button e o pai de Lewis Hamilton. Mas, na hora de falar com Michael Schumacher, não deu certo. Ao lado do repórter Carlos Gil, Barrichello teve que interromper seu passeio pelo grid de largada na pista de Interlagos por causa da chuva. Mas ele fazia questão de uma última entrevista: Michael Schumacher, que fará a sua última corrida. No entanto, a tentativa não deu certo, porque o alemão já estava dentro do carro quando Rubinho chegou. O brasileiro então deixou um elogio ao heptacampeão: “Acima de tudo existe um respeito muito grande, um cidadão que fez muito pelo esporte. Temos nossas diferenças, mas ele foi um grande personagem”. Para chegar ao carro do alemão, Barrichello teve que correr na reta dos boxes. Galvão Bueno incentivava: “Vai lá, Rubinho, vai lá! Corre aí!”. O piloto obedeceu e apertou o passo. “Quero dar um abraço no Michael, é a última corrida dele”, justificou. Mas não adiantou. “Tem que respeitar o trabalho da equipe”, consolou Galvão.