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sexta-feira, 4 de março de 2016

Messi faz três em goleada e Barcelona segue imparável

O Rayo Vallecano até ensaiou dificultar a vida do Barcelona, nesta quinta-feira (3), pela 27ª rodada do Campeonato Espanhol. Mas uma lambança do goleiro dos donos da casa e mais uma noite inspirada de Messi acabaram com a esperança da torcida. Assim, o Barça venceu sem dificuldades por 5 a 1, com três do argentino, um de Rakitic e outro de Arda Turan - que fez seu primeiro gol pelo Barça. Manucho descontou para o Rayo. Primeiro, após cruzamento despretensioso na grande área, o goleiro Juan Carlos soltou a bola de graça nos pés de Rakitic, que só empurrou para abrir o placar. Dois minutos depois, Messi arrancou pelo meio e lançou Neymar. O brasileiro segurou a bola e rolou de volta para o argentino chegar batendo e balançar as redes. Na segunda etapa, o Barcelona controlou o jogo sem problemas e poderia ter aplicado goleada ainda maior. Messi aproveitou chute na trave de Suárez para ampliar a conta. Depois, o Rayo, que ficou com um jogador a menos ainda no primeiro tempo, descontou com Manucho. O Barça ainda desperdiçou um pênalti com Suárez, no qual o Rayo teve um segundo jogador expulso. Mas Messi apareceu novamente para fazer o "hat-trick" e Arda Turan fechou a goleada, marcando pela primeira vez com a camisa azul-grená. Com o resultado, os comandados de Luis Enrique vão a 69 pontos, retomando a vantagem de oito pontos sobre o vice-líder Atlético de Madri, que vencera nesta quarta (2).

quinta-feira, 3 de março de 2016

Brasil tem três candidatos ao Oscar do esporte

O Brasil tem três indicados à edição 2016 do Prêmio Laureus, considerado o “Oscar do esporte” mundial. A lista de indicados foi anunciada ontem. Atual campeão mundial de surfe, Adriano de Souza, o Mineirinho, 29 anos, foi indicado na categoria “Ação”. Entre seus rivais está outro brasileiro, o skatista Bob Burnquist, 38. Em 2015, ele conquistou o título da megarrampa nos X-Games – pela oitava vez na carreira – mesmo com um braço quebrado. O terceiro brasileiro indicado ao prêmio é o nadador e para-atleta Daniel Dias, que tenta o terceiro troféu na categoria paralímpica. Maior medalhista individual no Campeonato Mundial Paralímpico do ano passado (com sete ouros e duas pratas), ele venceu todas as oito provas que disputou no Pan de Toronto. Rivais Na “Ação”, além de Mineirinho e Burnquist disputam o prêmio a britânica Rachel Atherton, tetracampeã na Copa do Mundo de mountain bike, o surfista australiano Mick Fanning, o triatleta alemão Jan Frodeno e a snowboarder norte-americana Chloe Kim, 14, mais jovem medalha de ouro na história dos X-Games. Em 2015, o surfista brasileiro Gabriel Medina concorreu ao prêmio nesta categoria, mas não teve sucesso. O vencedor foi o norte-americano Alan Eustace, detentor do recorde de queda livre na estratosfera. Já os adversários de Dias são a esquiadora francesa Marie Bochet, o corredor chinês Liu Cuiqing, a corredora cubana Omara Durand, o corredor sul-africano Pieter Du Preez e o taiwanês Leung Yuk Wing, da bocha. Atleta do ano O prêmio da categoria “Atleta do Ano” será disputado entre o velocista jamaicano Usain Bolt, o jogador de basquete norte-americano Stephen Curry, o tenista sérvio Novak Djokovic, o piloto britânico Lewis Hamilton, o jogador de futebol argentino Lionel Messi e o golfista norte-americano Jordan Spieth.

terça-feira, 1 de março de 2016

Medalha de ouro em Los Angeles, Joaquim Cruz busca sucessor em Brasília

No esporte, todos são iguais" - é o que diz uma das inscrições pintadas no Centro Olímpico da Ceilândia, região administrativa do Distrito Federal. Na prática, há várias distinções entre os esportistas. A maior delas, ter ganho uma medalha de ouro olímpica. Por isso, quando Joaquim Cruz chegou à pista de atletismo, no sábado (27), os meninos que treinavam por lá pararam para reverenciar o antigo campeão olímpico dos 800 metros, único atleta brasileiro a conquistar a medalha de ouro e a quebrar o recorde da prova numa olimpíada. Já se passaram 32 anos desde que o meio-fundista brasileiro foi o mais rápido da prova, nos Jogos de Los Angeles, em 1984. Os 12 jovens que fazem parte do Instituto Joaquim Cruz - um projeto que dá treinamento especializado a futuros atletas nas provas de fundo do atletismo - sequer eram nascidos quando o ídolo corria para o ouro. "Quando eu era garoto, sonhei em ser alguém na vida. Encontrei o esporte e o esporte me encontrou. E, através do esporte, pude expandir meus horizontes" - afirma o campeão de 1984, também medalha de prata da prova em Seul, em 1988, e por duas vezes campeão pan-americano - em Indianápolis, 1987, e Mar del Plata, 1995. Na época, ele tinha 21 anos. Nasceu em 12 de março de 1963 em Taguatinga, sexto filho de um casal que migrou do Piauí para Brasília em busca de uma vida melhor. Vai completar 53 anos dentro de poucos dias e assumiu, voluntariamente, a responsabilidade de encontrar um talento que repita seu feito: "Aqui é um treinamento completo. Nós temos uma equipe multidisciplinar, com psicóloga, nutricionista, massagista, fisioterapeuta. Oferecemos condições para o garoto poder treinar com tranquilidade e competir internacionalmente" - diz Cruz. Para a atleta Karina Gualberto, de 19 anos, especialista na prova de 5 mil metros, o Instituto Joaquim Cruz é fundamental: "Aqui tem vale-transporte, vale-alimentação, uma bolsa atleta. Isso é bom. Ajuda bastante". Ao todo, apenas 12 atletas, entre 15 e 24 anos, estão ligados ao instituto. Os treinadores ainda buscam mais quatro talentos para completar a equipe, que treina diariamente na Ceilândia. Joaquim Cruz é um visitante raro. Morando em San Diego, nos Estados Unidos, vem no máximo duas vezes por ano conversar com os jovens do Projeto "Rumo ao Pódio Olímpico". Como um pai atencioso, quer saber se a alimentação é a ideal, se o treino vai bem, qual a próxima competição em que o atleta vai participar. Além disso, Cruz gosta de contar suas experiências, falar do passado, das dificuldades que enfrentou e de como conseguiu vencer na carreira: "Eu poderia estar nos Estados Unidos, cuidando da minha vida e virar as costas para o meu país. Mas aproveito de outra forma, tentando melhorar a vida dos garotos do meu país". A vida de José Miguel, de 16 anos, já está começando a mudar. Nesta semana, ele vai participar do Pan-Americano de Atletismo, na Venezuela. Será a primeira viagem internacional do jovem atleta, que confessa sua ansiedade: "Sempre tem aquele friozinho na barriga, aquele tremor, sair do país e representar o Brasil" . A ideia de criar um instituto para treinar corredores surgiu quando Joaquim Cruz foi barrado pela alfândega brasileira. Isso ocorreu quando o ex-atleta tentou trazer 100 pares de tênis dos Estados Unidos para doar a jovens que praticavam o atletismo: "Cheguei à alfândega, o rapaz suspeitou que eu estava trazendo os tênis para comercializar e segurou meus tênis". A partir daí, Joaquim criou uma organização e passou a trazer "legalmente" 200 pares de tênis toda vez que vinha ao Brasil. Fora das pistas desde que se aposentou em 1997, Joaquim Cruz vê no instituto o prolongamento de sua carreira, uma espécie de pagamento de dívida com a cidade onde nasceu e cresceu: "Tento devolver para a comunidade, o que a comunidade de Taguatinga fez por mim. Essa é uma forma de poder falar muito obrigado a essa gente".

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Anderson Silva retorna com derrota por pontos

Anderson "Spider" Silva provocou, utilizou toda sua experiência e chegou a comemorar a vitória antes da hora, mas foi derrotado, ontem, pelo britânico Michael Bisping no UFC Londres, na categoria peso-médio, por decisão unânime dos juízes. Após o revés, o brasileiro ficou irritado com a decisão da arbitragem e chegou a comparar a corrupção no Brasil com a do UFC. "Brasil, não tem como vencer de um jeito e eles arrumarem de outro. Vocês viram. Missão cumprida. Estou voltando pra casa. Não deu, mas ok. Às vezes é igual ao Brasil: corrupção total", disse o lutador ao fim do duelo – ele iniciou o discurso em inglês, mas foi para o português no momento da crítica. Com o triunfo de Bisping, Anderson aumenta uma má fase que o acompanha há dois anos e meio. Primeiro, o brasileiro perdeu o cinturão para Chris Weidman, em julho de 2013, em uma das lutas mais empolgantes da categoria. Cinco meses depois veio a revanche, e Silva foi derrotado novamente após sofrer uma fratura na perna. "Spider", então, passou um ano fora de combate. Em seu retorno, em fevereiro de 2015, veio a redenção ao bater Nick Díaz. Porém, um exame de doping o tirou novamente dos octógonos. Mais um ano fora. Como foi a luta O seu retorno neste sábado começou da maneira que o consagrou como um dos maiores lutadores do UFC: muita provocação e guarda baixa. Bisping então se aproveitou do jogo do adversário e foi melhor nos dois primeiros rounds. No terceiro round aconteceu o lance mais polêmico da luta. No fim do assalto, Bisping alertou o árbitro que seu protetor bucal caiu. O juiz central, no entanto, não parou a luta e Bisping se distraiu. Aproveitando-se da situação, Anderson deu uma joelhada voadora no inglês e comemorou a vitória. Porém, o árbitro apontou que a luta ainda não tinha acabado. Logo em seguida o round se encerrou. No quarto e quinto round, o brasileiro foi melhor, mas não foi possível tirar a vantagem obtida por Bisping ao longo de toda a luta.