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sábado, 1 de março de 2014

Indisciplina na prisão pode atrapalhar retorno de goleiro Bruno ao futebol

Um caso de indisciplina na prisão pode impedir a volta do goleiro Bruno Fernandes aos gramados. Para jogar pelo Montes Claros F.C., time com o qual assinou contrato nesta sexta-feira, 28, Bruno teria que pedir para cumprir sua pena em regime semi-aberto, ou seja, quando o preso pode sair da cadeia para trabalhar. Atualmente, o atleta está em regime fechado, quando não pode sair da penitenciária para nada. Bruno foi condenado a 22 anos de prisão pela morte de Eliza Samudio, sua ex-amante. Segundo especialistas em Direito Penal consultados pelo UOL Esporte, o goleiro Bruno cumpre alguns dos requisitos para pedir a chamada progressão de pena. Ele já passou na cadeia um sexto dos 22 anos (está preso há 3 anos e 7 meses), tem residência fixa e necessidade de sustentar uma família. Graças à proposta feita pela equipe da segunda divisão mineira, Bruno preencheria outro quesito: emprego fixo. O grande problema, segundo especialistas, é que os juízes costumam avaliar o comportamento dos detentos na cadeia antes de autorizá-los a trabalhar. E é aqui que Bruno se complica. Em setembro de 2013, a Justiça puniu o goleiro depois que ele ameaçou outros dois detentos e um agente penitenciário do presídio Nelson Hungria, em Contagem, segundo o que está escrito no processo. O ato de indisciplina, considerado grave pela Justiça, ocorreu em abril de 2013. De acordo com o processo judicial, Bruno disse a dois detentos que iria "pegar" e "bater" neles porque eles haviam "dedurado" algo que ele fez para a direção - a ação não foi descrita no tribunal. Ainda conforme o processo, Bruno afirmou ao coordenador do pavilhão onde está preso que "mandava pegar e matar lá fora". As ameaças foram confirmadas por testemunhas, e o goleiro chegou a ser suspenso de seu trabalho na lavanderia. Em sua defesa, Bruno negou as acusações e disse ter apenas discutido com os presos por eles terem desrespeitado uma pessoa que o visitara uma semana antes. "Para que haja a progressão para o semi-aberto é necessário que a pessoa tenha cumprido um sexto da pena e que tenha bom comportamento. A questão se ele foi preso por assassinato ou não é levada em conta. Mas o histórico de ato indisciplinar na prisão pode impedir que ele trabalhe fora do presídio", explicou um especialista na área penal que preferiu não se identificar. Os outros quesitos necessários para ser autorizado a sair da prisão são atendidos por Bruno. A defesa do goleiro dirá à Justiça que o cliente tem emprego, um contrato com o Montes Claros F.C., residência fixa, onde vive sua atual mulher e família, e a necessidade de pagar pela formação de três filhos. A transferência para o time mineiro foi confirmada no BID (Boletim Informativo Diário) da CBF no fim da tarde desta sexta. Especialista em direito penal, o advogado mineiro Vitor Lanna diz que, na sua opinião, Bruno ainda não teria direito a pedir para cumprir o resto da pena no regime semi-aberto, pois nem todos os seus recursos foram julgados pela Justiça. Em tese, segundo Lannna, o goleiro está preso preventivamente.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Fred abandona fase dos caipisaquês e pegação e adota novo estilo de vida

O lado baladeiro e pegador de Fred parece ter ficado para trás. O atacante mantém o mistério sobre a identidade da namorada, mas pode ser visto constantemente com o novo amor pelo Rio de Janeiro. Além disso, o camisa 9 da seleção brasileira tem frequentado cultos de uma igreja evangélica da Zona Sul carioca. A nova fase parece algo impensável depois do jogador ter vivido episódios polêmicos como o dos caipisaquês, quando alegou ter bebido 28 doses ao lado de amigos em agosto de 2011 após ser acusado de consumir 60 drinks do tipo em uma só noite. O momento de Fred hoje, porém, é muito mais tranquilo. Mesmo de forma irregular, Fred comparece a cultos da Comunidade Evangélica da Zona Sul, localizada no Flamengo, no Rio. A igreja é conhecida por ter uma visão menos radical que outras do mesmo tipo e ser voltada principalmente para jovens. O atacante começou a frequentar a igreja ainda durante o período em que estava lesionado, no fim do ano passado, levado pelo ex-jogador Gilmar, marido da cantora golspel Aline Barros. A mudança no comportamento do camisa 9 é tão grande que ele tem compartilhado músicas da artista – e de outros do mesmo gênero – em seu perfil no Instagram. A seleção musical de Fred tem sido bastante influenciada pelas idas à igreja. Dentre as músicas recomendadas pelo atacante em sua página estão "Advogado Fiel", de Bruna Karla, "Rendido Estou", de Aline Barros, e "Eu Sou de Jesus", de Lázaro. Todas as postagens são acompanhadas de uma mensagem religiosa. "Eu creio em Jesus e minha vida está em suas mãos", postou o atacante no dia 14 de fevereiro, em seu Instagram. "Todas minhas causas são d'Ele", escreveu no último sábado. A mudança também foi visto na vida amorosa do jogador. Após ficar ganhar a fama de pegador, Fred engatou o segundo relacionamento sério em menos de um ano. Antes de ganhar a companhia da loira misteriosa que hoje o acompanha, o camisa 9 namorou a publicitária Ana Gabriela, que agora está com o levantador da seleção brasileira de vôlei Bruninho. A mudança, no entanto, não convenceu a todos no Fluminense. Com bom humor, o técnico Renato Gaúcho brincou com o novo comportamento de Fred e disse não acreditar na fase religiosa do centroavante. "O Fred frequentando a igreja? Acho que sou padre agora e não estou sabendo. Essa é nova. Atleta é de cristo... Cada um tem sua religião... Ele faz exatamente o que eu faço, então também sou atleta de cristo. O importante é que ele está feliz, independente de estar frequentar igreja ou não, namorando ou não. Agora, eu não acredito", disse o treinador.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Tirar a camisa na comemoração de um gol? Nem com outra idêntica por baixo

O Paris Saint-Germain derrotou o Toulouse por 4 a 2, com grande atuação de Ibrahimovic, autor de três gols, e seguiu confortável na liderança da Ligue 1. Apesar do show de gols, uma das cenas que mais chamou a atenção foi o cartão amarelo recebido pelo atacante Wissam Ben Yedder, do Toulouse. Autor dos dois tentos dos donos da casa na derrota para o PSG, o jogador comemorou o primeiro deles tirando a camisa de seu time para… expôr outra idêntica! Ben Yedder acabou punido com o amarelo, mas bem que valeu a tentativa. Segundo as Regras da Fifa, um atleta deve ser punido se revelar por baixo da camisa de jogo propagandas ou mensagens pessoais, políticas e religiosas. Não diz nada sobre o ato de levantar a camisa e ter outra idêntica por baixo. Há também a recomendação para nunca retirar a vestimenta, afinal o patrocinador paga para ter sua marca expostas. Mas, se ao tirar a peça há outra idêntica por baixo, que prejuízo teria a empresa? Agora por que diabos Ben Yedder decidiu comemorar desta maneira? Bom, a explicação mais provável é de que o atacante seja contrário à regra de não poder expôr mensagens pessoais nas comemorações. Em 30 de novembro do ano passado, o atacante, ao comemorar o primeiro de seus três gols na vitória sobre o Sochaux por 5 a 1, levantou sua camisa para parabenizar seu tio e foi amarelado. A comemoração do jogador desta vez foi claramente uma forma de protesto e chacota à regra, uma muito bem sacada, por sinal.