Acreditem, vocês não torcem pro Barcelona

A péssima derrota, e a consequente eliminação da Primeira Liga, na última quarta-feira, desencadeou um clima de insatisfação em boa parte da nação rubro-negra. É obvio que as coisas realmente não andam muito bem, são 7 horas sem balançar as redes, o Flamengo vai colecionando resultados ruins, o clima vai pesando, e vai ficando cada vez mais complexo achar o encaixe ideal para esse time. Ainda assim, ficou muito claro que o preparo físico pesou, mesmo que soe como desculpa por parte da comissão técnica. O Flamengo sentiu demasiadamente a sequencia de jogos desse início de temporada, e se fragilizou nos últimos jogos. Dependendo do ponto de vista, uma boa parcela de culpa dessa ‘falta de pernas’, ainda no mês março, pode ser colocada na conta do planejamento do próprio Flamengo. Afinal de contas, a tabela da Primeira Liga forçou a barra, e encheu o calendário rubro-negro com várias viagens. Por falar nisso, se planejou peitar a FFERJ, e disputar um torneio alternativo, qual a razão para priorizar o Campeonato Estadual, jogando contra o Madureira com os titulares , e colocar um time misto em plena semifinal de Primeira Liga em jogo único? Dos jogadores, passando pela comissão técnica, e chegando na alta cúpula que gere o Flamengo, todos estão tendo a sua parcela de culpa no atual momento ruim do ‘Mais Querido’, todos os setores do futebol do clube terão muito trabalho pela frente. A torcida, que apoiou, e encheu os estádios por onde a Flamengo Tour 2016 passou, reclama com razão, mas não passemos dos limites nação rubro-negra… Criar um clima de crise nesse momento não ajudará em nada, apenas carregará os ares do Ninho do Urubu com uma cobrança insuportável. O principal foco do time nesse primeiro semestre são os testes, e acertos, visando o Campeonato Brasileiro, grande objetivo do Flamengo. Esses péssimas partidas podem servir para escancarar os erros, e os pontos fracos do time. Se Muricy Ramalho souber tirar proveito de tudo que estamos vendo, notará a limitação de cada peça, e saberá onde o calo aperta, é só trabalhar, do jeito que ele gosta. Ainda temos uns 2 meses para aparar as arestas, e avaliar todas as possibilidades que temos nesse time. Acredito que precisaremos de alguns reforços para o Flamengo ser de fato protagonista das competições que disputará esse ano. Independentemente disso, as derrotas virão mesmo, isso é inevitável, vocês não torcem pelo Barcelona, e enquanto boa parte dos flamenguistas ainda tiver isso passando pela cabeça, as expectativas superestimadas sempre irão nos atrapalhar. Precisamos urgentemente aprender a digerir as derrotas, afinal, ainda estamos no inicio do ano, temos tempo para arrumar a casa. Assim como não podemos nos iludir com as vitórias maximizadas, temos que ter um meio-termo. Pedir a cabeça do técnico é saída mais burra, infantil, e imediatista, as coisas não se resolvem em um estalo de dedos, ou em um passe de mágica.

Bandeira de Mello vence nova eleição e domina poderes no Flamengo

Reeleito em dezembro do ano passado, Eduardo Bandeira de Mello havia conseguido a continuidade dos presidentes nos conselhos Deliberativo e de Administração do Flamengo. Nesta terça-feira (22), o trabalho do mandatário e do grupo político Só FLA ficou completo com a confirmação de mais um triênio da Chapa Azul no comando do Conselho Fiscal. Mário Esteves foi reeleito no órgão responsável por fiscalizar as contas do clube. O mandato vai de 01/04/2016 até 31/03/2019. O pleito contou com a participação de 683 conselheiros na Gávea - 330 votaram na Chapa Azul, 260 na Chapa Lilás e 85 na Chapa Branca. Houve oito votos nulos. Apesar da vitória, a situação não conseguiu o domínio completo do Conselho Fiscal. Seria necessário ter mais de 80% dos votos válidos para colocar os dez integrantes da chapa no poder - cinco efetivos e cinco suplentes. A configuração terá três integrantes efetivos da Chapa Azul e dois da Chapa Lilás, de Sebastião Pedrazzi e José Pires - o número se repete entre os suplentes.

Muricy repete mantra e diz que Flamengo compensa desgaste com luta

O técnico Muricy Ramalho repete a cada entrevista pós-jogo o mantra do desgaste no Flamengo. Sem contar com Maracanã ou Engenhão, o time coleciona viagens e o segundo tempo do empate sem gols com o Fluminense foi o retrato de uma equipe cansada. O comandante destacou o problema, mas também buscou elogiar os jogadores. Para Muricy, o desgaste ainda não cobrou um preço maior por conta da postura dos atletas. "Até me surpreendi com a competitividade do time no primeiro tempo. Marcamos forte e fomos intensos. O ritmo caiu bastante no segundo tempo, o que era esperado. É difícil manter o padrão pelas circunstâncias", afirmou. "Mas os jogadores entendem que fazemos o melhor para eles. O time é determinado e acaba as partidas exausto. Estou feliz por eles lutarem. Isso é bem legal", completou. O Flamengo tem mais uma viagem pela frente. Na próxima quarta-feira (23), o Rubro-negro encara o Atlético-PR, às 21h30, em Juiz de Fora, pela semifinal da Primeira Liga.

Muricy repete mantra e diz que Flamengo compensa desgaste com luta

O técnico Muricy Ramalho repete a cada entrevista pós-jogo o mantra do desgaste no Flamengo. Sem contar com Maracanã ou Engenhão, o time coleciona viagens e o segundo tempo do empate sem gols com o Fluminense foi o retrato de uma equipe cansada. O comandante destacou o problema, mas também buscou elogiar os jogadores. Para Muricy, o desgaste ainda não cobrou um preço maior por conta da postura dos atletas. "Até me surpreendi com a competitividade do time no primeiro tempo. Marcamos forte e fomos intensos. O ritmo caiu bastante no segundo tempo, o que era esperado. É difícil manter o padrão pelas circunstâncias", afirmou. "Mas os jogadores entendem que fazemos o melhor para eles. O time é determinado e acaba as partidas exausto. Estou feliz por eles lutarem. Isso é bem legal", completou. O Flamengo tem mais uma viagem pela frente. Na próxima quarta-feira (23), o Rubro-negro encara o Atlético-PR, às 21h30, em Juiz de Fora, pela semifinal da Primeira Liga.