Neymar chega atrasado ao treino do Barcelona após sua festa de aniversário

A comemoração do aniversário de 23 anos de Neymar foi intensa na última quinta-feira. O jogador se divertiu na festa até de madrugada e acabou se atrasando para treinar na manhã de sexta-feira. Ele chegou ao CT do Barcelona quatro minutos após o horário marcado pelo técnico Luis Enrique. Os jornais espanhóis As e Marca publicaram um vídeo mostrando o momento em que o carro de Neymar entra no centro de treinamento com o relógio marcando 10h04, horário local. O treinamento de sexta-feira começava às 11 h, mas a determinação é que os atletas cheguem 1 h antes do início das atividades em campo. Essa é uma das rígidas normas disciplinares que o técnico Luis Enrique impôs desde que assumiu a equipe catalã. O treinador não tolera atrasos e chegou a aplicar uma multa de 100 euros por cada minuto atrasado nos tempos em que trabalhava no Barcelona B. As punições para o atleta que não cumprir horários incluem multas. O dinheiro arrecadado é destinado a organizações beneficentes. Não é a primeira vez que Neymar se atrasa para o treino. Em novembro do ano passado, o jornal As flagrou o atacante chegando 15 minutos depois do horário previsto. Ele foi filmado ao entrar com pressa no CT, saindo do carro e indo direto para os vestiários. Neymar completou 23 anos na última quinta-feira e comemorou em alto estilo em uma festa especial repleta de amigos. Companheiros de time marcaram presença como Adriano e Daniel Alves. Até Lionel Messi fez questão de dar um abraço no amigo e foi tietado pelos amigos do brasileiro. Neymar se preocupou com cada detalhe. A mesa de doces fazia uma homenagem ao craque com a sua marca NJr estampada bem grande e ainda tinha bonés e até bonecos do craque. Como a família é inseparável, o pai e a irmã Rafaella também estiveram presentes.

A vitória da violência

A violência venceu a guerra com as autoridades paulistas e conseguiu fazer com que o maior clássico do estado, envolvendo Palmeiras e Corinthians, domingo, 17h, na Allianz Parque, tenha torcida única. Uma página triste e vergonhosa na rica história do dérbi. No final de semana, apenas a torcida do Palmeiras terá acesso ao Allianz Parque, que assistirá o agora centenário clássico. Mais um tapa na cara do torcedor comum, que se vê impedido de frequentar o jogo do seu time do coração pelo simples fato de as autoridades assinarem o atestado de incompetência na missão de dar segurança a um evento de futebol. O assunto é polêmico e divide a sociedade. É fato que a violência existe e as pessoas não aguentam mais tanta insegurança. No entanto, faço aqui algumas ponderações para provar que a medida é paliativa e reflete apenas a realidade brasileira, que não consegue dar fim as suas mazelas e prefere varrer o problema para debaixo do tapete. É dever da polícia dar segurança ao torcedor que pretende ir a um estádio de futebol, assim como àquele que deseja assistir a uma peça de teatro ou a um filme no cinema. Assim como é de direito do cidadão frequentar os lugares que quiser, com tranquilidade, respeito e segurança por parte da polícia. Se as autoridades monitoraram pelas redes sociais que as torcidas planejavam brigas antes do clássico, é dever do setor da inteligência da polícia rastrear as mensagens, planejar uma ação ostensiva contra estes confrontos e prender quem brigar, mata e roubar. Com ou sem torcida única, a chance do confronto existe e deve acontecer. Todos sabem que as brigas acontecem fora do estádio e isso deverá seguir na pauta. Por isso classifico “torcida única” como uma ação bizarra e desesperada na busca por dar uma resposta à sociedade. O futebol brasileiro está sem rumo. Dentro e fora de campo. Os espetáculos são pobres tecnicamente falando, até pelo fato da geração de atletas não arrancar suspiros, e passa pelo amadorismo dos dirigentes e incapacidade das autoridades de dar segurança aos amantes do futebol. O principal clássico paulista já sofria com a aberração da diretoria alviverde de cobrar cerca de R$ 200 o ingresso para o torcedor visitante. Agora, o Ministério Público (MP) consegue impedir que a torcida rival não tenha acesso ao Allianz Parque, numa ação que deverá ser adotada daqui para a frente em todos os clássicos envolvendo os times grandes do estado. É a vitória da violência e a derrota das autoridades e do torcedor comum, que definitivamente está expulso das partidas de futebol. É mais um duro golpe que o futebol brasileiro sofre, após o 7 a 1 sofrido para a Alemanha na semifinal da Copa do Mundo do ano passado. O primeiro confronto do centenário clássico paulista não tem o que festejar. Torcida única mata um pouco mais o futebol e o país como nação

Bizu desabafa sobre críticas no Palmeiras: "covardia o que fizeram comigo"

Ser reconhecido no futebol não é fácil. Ainda mais para um atacante, que depende de gols. Alguns lutam anos e anos para conseguir um espaço que nem sempre aparece. Mas imagine ter a chance de jogar por um grande clube e acabar se tornando 'um dos piores centroavantes de todos os tempos do time'? Foi o que aconteceu com Cláudio Tavares Gonçalves, o Bizu, em sua curta passagem pelo Palmeiras. O ex-jogador atuou no Palmeiras de 1987 a 1988, foram 30 jogos, quatro gols, mas ficou marcado pelas críticas da sempre exigente torcida palmeirense, ainda mais em tempos marcados por longo jejum de títulos (na ocasião, a fila vinha desde 1976). Em conversa com o UOL Esporte, o ex-jogador revelou a explicação para ter ganhado o adjetivo nada agradável: faltou colaboração da imprensa. "No Palmeiras, tinha muito jogador fazendo média, jogador bancando jantar para os caras da imprensa. Eu entrava no jogo, ficava dez minutos em campo e era o responsável pela derrota. No outro dia o cara abria o jornal e dizia que a culpa era minha. Eu não aguentei a pressão e também era muita covardia de alguns indivíduos da imprensa", explicou Bizu. "Mas isso não me chateia, porque não pega a minha história. O que me chateia é que a própria imprensa não era profissional na época e tinham certas simpatias com alguns jogadores que tinham até algumas vantagens (em publicações)", recordou. Em seu desabafo, não quis citar nomes nem de jornalistas ou atletas. Na época, o elenco do Palmeiras contava com Zetti, Ditinho, Toninho Cecílio, Vágner Bacharel, Renato Martins, Gérson Caçapa, Carlos Alberto Borges, Edu Manga, Juninho, Guina e Ditinho Souza, entre outros.

Quer contratar Cristiano Ronaldo? Terá que pagar R$ 3 bilhões

O agente de Cristiano Ronaldo, Jorge Mendes, disse que se algum clube quiser contratar seu cliente, terá que pagar 1 bilhão de euros, algo em torno de R$ 3,1 bilhões. "Ele é o melhor jogador da história. Você não pode compará-lo com mais ninguém", disse Mendes. Sobre o valor de Cristiano Ronaldo, Mendes foi claro. "Cristiano Ronaldo? Um bilhão de euros. A multa rescisória é de um bilhão, então é isso. É impossível achar alguém como ele. Se, por algum motivo, o clube tentar vende-lo amanhã por 300 milhões (de libras ou R$ 1,2 bilhão), alguém vai pagar", encerrou.

F1: Vettel domina novamente em Jerez e mantém Ferrari na frente

Com o tempo registrado pela manhã, o alemão Sebastian Vettel voltou a colocar a Ferrari no topo da tabela de tempos nesta segunda-feira, 2, em Jerez de la Frontera, palco dos testes da pré-temporada da Fórmula 1. A chuva que começou forte quando restava cerca de uma hora para o término dos trabalhos no período vespertino impossibilitou qualquer melhora, tanto por parte de Vettel, que cravou 1min20s984 quando dos demais pilotos que foram à pista. A Sauber, que ontem havia surpreendido com a segunda colocação de Marcus Ericsson, repetiu o bom desempenho, desta vez com o brasileiro Felipe Nasr, que fechou sua melhor passagem em 1min21s867. Ou seja, mais uma vez dois carros impulsionados por motores Ferrari ocuparam as primeiras colocações, sugerindo um progresso significativo da fábrica italiana neste quesito em relação à temporada passada. A Williams, discreta no domingo, figurou mais à frente e terminou o dia em terceiro, com o finlandês Valtteri Bottas. A quarta colocação foi da Mercedes, com Lewis Hamilton. Assim como Rosberg, ontem, Hamilton foi aquele que mais voltas completou pelo traçado andaluz (91). Não foi apenas Nasr que fez sua estreia como piloto titular na Fórmula 1. O jovem Max Verstappen, de 17 anos, foi o quinto, com a Toro Rosso-Renault. A Lotus, que havia anunciado que somente estaria na pista a partir de terça-feira, antecipou seus trabalhos e colocou Pastor Maldonado a bordo do E23, primeiro da equipe equipado com motor Mercedes. O venezuelano foi o sexto do dia. A McLaren-Honda voltou a enfrentar dificuldades, desta vez com Jenson Button, que ficou em penúltimo, à frente apenas de Daniil Kvyat (Red Bull) que não completou nenhuma volta cronometrada em Jerez. A chuva, que não permitiu melhoras nos tempos, acabou sendo benéfica por outro aspecto, uma vez que as equipes puderam testar com o composto para piso molhado da Pirelli por um bom tempo. Os treinos prosseguem nesta terça-feira (3) até a quarta-feira (4), sempre em dois períodos. Nestes dois dias, Felipe Massa conduzirá os trabalhos com a Williams FW37. A abertura da temporada acontece no dia 15 de março, em Melbourne, na Austrália.

Anderson Silva diz que pode parar de lutar após pedido emocionado do filho

Anderson Silva ainda não decidiu seu futuro. Após voltar ao MMA com uma boa vitória por decisão unânime dos juízes contra Nick Diaz, o ex-campeão dos médios afirmou que pode parar de lutar. Na entrevista coletiva após o combate, Anderson relatou uma conversa por telefone com o filho Kalyl, de 17 anos, que chorou e pediu para que o pai se aposente. "Ele falou 'Pai, parabéns. Volte para casa, não lute mais'. Esse é meu filho, preciso falar com minha família. Isso é mais importante na minha família", explicou o ex-campeão dos médios. "Ele chorava falando comigo no telefone." Logo após a vitória, ainda no ginásio, Anderson havia dito que acreditava que continuaria lutando. Porém, passou a repensar decisão após a conversa com Kalyl. "Não falei para minha família ainda. Eu amo meu trabalho, amo o UFC. Quando meu filho me pede, fico com medo. Ele falou: 'Relaxa, volta para casa, fale com a família e vemos o que fazer'". Durante sua recuperação em 2014, Anderson falou diversas vezes que sua família havia pedido para que ele se aposentasse, depois da grave lesão que o lutador sofreu em dezembro de 2013. O desejo continuou, mesmo diante da boa performance de Anderson contra Nick Diaz. O brasileiro usou a perna que havia machucado e mostrou bom condicionamento. Após o combate, ainda no octógono, Anderson destacou a trajetória de recuperação e admitiu que inicialmente não acreditou que poderia voltar a lutar. "Esse momento pra mim é muito importante por conta de tudo que sofri durante esse ano. Achei que não ia voltar a lutar no começo", afirmou. "Desde de quando comecei a lutar minha família me questionava. Até minha mãe falava que eu era maluco. Ela queria que eu fosse policial, como meus tios e primos. Mas explicava que era ainda mais perigoso. Mas agora preciso parar e conversar com eles", completou.