Pesquisar este blog

sábado, 22 de junho de 2013

Em paz, Felipão vê time contra a Itália em contraste com clima do país

Já classificada para as semifinais da Copa das Confederações, a seleção brasileira entra em campo neste sábado em clima de paz para o jogo contra a Itália, às 16h, na Fonte Nova, com acompanhamento pelo Placar UOL Esporte. O ambiente contrasta com o vivido nas duas últimas semanas nas ruas do país, com protestos aos gastos públicos na Copa do Mundo e confronto entre manifestantes e policiais. À frente da seleção há pouco mais de seis meses, Luiz Felipe Scolari até já ouviu vaias no Brasil, no primeiro amistoso em casa contra o Chile no Mineirão, em abril. Nos últimos jogos, porém, viu a relação com a torcida evoluir e chegar a um apoio caloroso como ocorreu em Fortaleza, na vitória sobre o México. Os resultados, é claro, com três vitórias seguidas, azeitaram a relação. Fora de campo, também, Felipão mostrou que sabe vencer o jogo das relações públicas. Em entrevistas coletivas, manda recados para a torcida e consegue até se esquivar da nada simpática medida de fechar treinamentos para o público. “Quem determina isso é a Fifa, o COL, não posso abri”, se justifica ao mesmo tempo em que incentiva o público a apoiar ainda mais o time durante os jogos. “Eu já vim aqui (em Salvador) uma vez e foram mais efusivos que o pessoal de Fortaleza. É fantástica a forma que eles vibram com o hino. Tomara que a gente viva novamente isso”, afirmou. O clima de paz e apoio remete a algo inédito nos últimos anos da seleção. Só na era Dunga, em 2009, quando o time já estava classificado para a Copa da África do Sul, é que a seleção e o treinador passaram a viver em tranquilidade com a torcida. Na gestão Mano Menezes, entretanto, o relacionamento sempre foi tenso, com vaias e até pedidos para Felipão voltar. Itália repete tranquilidade brasileira A Itália não vive clima muito diferente do Brasil. Chegou ao Brasil com tranquilidade pela situação confortável que vive nas eliminatórias europeias e foi muito pouco questionada pela imprensa do país mesmo após o empate por 2 a 2 com o Haiti, com time reserva. As vitórias sobre México e Japão só aumentaram o conforto. O técnico Cesare Prandelli desfruta dos créditos obtidos pelo seu reverenciado trabalho. O técnico é elogiado por dar fôlego a uma equipe que falhou na Copa do Mundo de 2010. Na África do Sul, o time caiu na primeira fase. Dois anos depois, foi vice-campeão da Eurocopa. Prandelli mudou o estilo defensivo e implementou uma filosofia baseada no toque de bola. Adotou a condução do grupo no estilo “família”. Promove a união permitindo que os jogadores trouxessem seus parentes ao torneio. Carregou isso para a partida deste sábado. Evitou dizer se vale a pena ficar na primeira colocação do Grupo A, posição obtida somente caso consiga uma vitória. Expressou seu clima sem tanta responsabilidade para a partida. “Queremos fazer boa partida, não temos outra meta. Depois do apito final temos que ver se demos um bom show e apresentação técnica”, resumiu. Técnicos têm desfalques Enquanto Felipão não poderá escalar Paulinho, que sofre com um entorse no tornozelo, Prandelli têm dois desfalques para o jogo deste sábado. De Rossi, suspenso, e Pirlo, lesionado, e que só deve jogar na final. Prandelli não confirmou o time, mas é grande a chance de colocar Giovinco, destaque contra o Japão, entre os titulares. Pela primeira vez na Copa das Confederações, Luiz Felipe Scolari não definiu que seleção brasileira entrará em campo com antecedência. Sem poder contar com Paulinho, lesionado, o treinador ainda não definiu se usará Daniel Alves e Thiago Silva, que receberam cartões amarelos no jogo contra o México e estão pendurados. Os dois podem ser poupados. Jean e Dante, respectivamente, seriam os subistitutos

terça-feira, 18 de junho de 2013

Irmão mais velho faz história e família Tehau busca recorde para o Taiti

Jonathan Tehau subiu mais alto que a defesa da Nigéria na segunda trave, cabeceou para o fundo das redes e fez história aos 9 minutos do segundo tempo na partida da última segunda-feira, no Mineirão. O gol de honra do Taiti na derrota por 6 a 1, porém, pode não ser a única marca atingida pelo time de amadores nesta Copa das Confederações. Após o gol marcado pelo irmão mais velho, a família Tehau pode entrar para história de outra maneira no torneio da Fifa. Caso o técnico Eddy Etaeta mande a campo os irmãos Alvin, Lorenzo e Jonathan ao mesmo tempo, será a primeira vez que o fato ocorrerá na história de competições oficiais da entidade. Nunca, segundo dado confirmado pela própria Fifa, três irmãos estiveram em campo ao mesmo tempo defendendo uma seleção. E a família Tehau na seleção do Taiti não se resume aos irmãos Alvin, Jonathan e Lorenzo. O primo Teaonui também foi convocado para a Copa das Confederações e espera uma chance do técnico Etaeta no time titular. "Nosso objetivo é essa, fazer história e dar orgulho ao nosso país. Queremos marcar o nosso nome, ajudar na evolução do futebol na nossa região. Tudo isso [tais marcas] são importantes para isso", disse o técnico Etaeta. Na Copa do Mundo de 2010, a também modesta seleção de Honduras chegou a convocar três irmãos - Wilson, Jonhnny e Jerry Palacios. O último, porém, convocado às pressas pelo técnico Reinaldo Rueda, acabou não entrando em campo. Nesta Copa das Confederações, cabe ao irmão reserva Lorenzo Tehau a missão de convencer o técnico Eddy Etaeta a ter uma chance no time titular para estabelecer um novo recorde. Dois irmãos juntos em campo, e defendendo o mesmo time, não chega a ser novidade. Assim como Alvin e Jonathan Tehau na última segunda, Yaya e Kolo Touré, da Costa do Marfim, Edgar e Diego Barreto, do Paraguai, e Kengo e Shunsuke Nakamura, do Japão, atuaram juntos na Copa do Mundo de 2010. Jerome e Kevin-Prince Boateng também estiveram na competição da África do Sul, o primeiro defendendo a Alemanha e o segundo, Gana. Sem maiores pretensões de classificação à segunda fase, o Taiti tem apenas mais duas oportunidades de quebrar tal marca. Na quinta-feira, no Rio de Janeiro, a seleção encara a Espanha, e no próximo dia 23, em Recife, fecha sua participação contra o Uruguai. Mesmo sem vitórias, são as chances do time fazer história mais uma vez.

domingo, 16 de junho de 2013

Neymar treina e está bem, diz médico da seleção

Sacado do jogo de estreia da Copa das Confederações aos 28 minutos do segundo tempo, Neymar deixou o gramado do Mané Garrincha mancando. O atacante, após a partida, disse ter sentido uma pancada na perna. Neste domingo, porém, ele treinou normalmente com os titulares, correndo em volta do gramado do Centro de Capacitação do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal. Os médicos da CBF informaram ao técnico Luiz Felipe Scolari, neste domingo, que Neymar está bem. Após a partida contra os japoneses, o treinador afirmou que o seu principal astro deixou o campo lesionado. "Atuação do Neymar boa. Saída, lesionado", disse o treinador econômico na resposta. Antes da entrevista de Felipão, Neymar foi à sala da entrevista coletiva para receber um troféu de melhor jogador da partida, oferecido por um patrocinador da Fifa. O atacante chegou mancando à sala no estádio Mané Garrincha. O jogador disse ter levado uma pancada no pé esquerdo, o que o levou a sair do jogo, mas negou que seja um problema. "Levei uma pancada e tiver que sair do jogo. Mas está tudo certo", disse o atacante. O médico da seleção, José Luis Runco, afirmou após o jogo contra o Japão que Neymar saiu com dores na região lombar provocadas por uma joelhada durante a partida. Runco disse que o tratamento será com anti-inflamatórios e bolsa de gelo. A equipe treinou na manhã deste domingo, no último trabalho em Brasília. Os jogadores que foram titulares contra o Japão apenas realizaram trabalhos físicos, enquanto os reservas fizeram um treino em campo reduzido. A delegação da seleção brasileira viaja para Fortaleza, neste domingo. Na quarta, a equipe enfrentará o México, na capital cearense.