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sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Corinthians empata e fatura o Brasileiro pela sexta vez

A Fiel pode festejar. O Corinthians é, enfim, hexacampeão Brasileiro. Depois de 17 rodadas na liderança do campeonato, o time alvinegro chegou ao título. Um empate com o Vasco em São Januário, em 1 a 1, e uma derrota do vice-líder, Atlético-MG, no Morumbi, para o São Paulo, por 4 a 2, e saiu o grito de campeão. Com 12 pontos de diferença, a equipe paulista colocou ponto final na temporada. Foi Vagner Love o autor do gol do título. Depois que o time levou um gol do vascaíno Julio César, Love conseguiu empatar já nos minutos finais e acabar com qualquer outra possibilidade. Tão contestado, foi ele quem marcou na noite de comemoração, impedindo que o hexa viesse com derrota. Um final feliz para um início de campeonato que tinha uma série de interrogações, com uma eliminação no Campeonato Paulista e outra na Copa Libertadores da América, logo em seguida. Os primeiros meses do ano não foram bons. Salários atrasados, Guerrero e Sheik dando adeus ao clube. Fabio Santos, outro líder da equipe, também se despediu. Com dívidas por todos os lados, não havia chances de grandes reforços no ano. Vagner Love, apresentado no início do ano, nada rendia. Ninguém sabia o que seria de 2015 no Parque São Jorge. O retorno de Tite começava a ser apontado como um erro do treinador, que havia saído consagrado pela primeira Libertadores e um Mundial. Era esse o cenário do alvinegro no início do Brasileiro. Uma reunião dos atletas com a comissão técnica e o presidente Roberto de Andrade foi decisiva, com garantia de que ninguém mais sairia. Melhor defesa, melhor ataque, o time que mais ganhou, o que menos perdeu. Assim termina o ano corintiano. Até os jogadores lesionados, como Rildo e Luciano, e vários que não estavam relacionados viajaram na expectativa de comemorar com o restante da equipe. Mas o primeiro tempo do time de Tite foi péssimo e deixou a desejar. Teve poucas chances, perdeu muitas bolas e deixou o Vasco chegar. Os donos da casa tiveram vários lances de perigo, mas não conseguiu ser competente para finalizar e abrir o placar. “Vamos ouvir o que o professor Tite tem para arrumar, está precisando”, chegou a dizer o zagueiro Felipe, na saída do primeiro tempo para o intervalo. Renato Augusto, Elias e Gil, que foram titulares da seleção na última terça-feira, em jogo contra o Peru, em Salvador, chegaram cansados, mas foram para a batalha. Veio o segundo tempo, o jogo no Morumbi ajudou. Love empatou e fim de papo. Com a conquista, o Corinthians torna-se o segundo maior colecionador de títulos nacionais, empatando com o Santos, com nove. O Palmeiras tem dez. A conta inclui Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil, Taça Brasil e Torneio Roberto Gomes Pedrosa, estes dois últimos reconhecidos pela CBF como campeonatos brasileiros. O Corinthians terá seis Brasileiros e três Copas do Brasil.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Desafiante atropela e nocauteia Ronda Rousey no UFC 193

O card principal do UFC 193 parecia caminhar para mais um evento sem grandes surpresas para os fãs de MMA. Realizado no Etihad Stadium, na cidade australiana de Melbourne, a parte final do show contou com um verdadeiro passeio dos favoritos até chegar no combate final da noite deste sábado (14), quando Ronda Rousey sofreu um verdadeiro atropelo no octógono e se despediu do cinturão dos pesos-galos (61 kg). Sem dar espaços para a então campeã, Holly Holm adotou receita perfeita no octógono e não deu espaços para Ronda. Ex-número um do mundo no boxe, a veterana abusou do jogo de pernas e evitou todas as tentativas de quedas da judoca, se livrou de um armlock e castigou em pé até que a rival desabou no segundo assalto. A luta Estilos fazem lutas, e Holly provou isso em sua máxima potência. Grande azarona da noite, a ex-boxeadora usou seu jogo de pernas para confundir a rival, que caminhou para frente o primeiro round inteiro e não viu a cor da bola. Depois de dois minutos, ronda diminuiu o ritmo, e a partir daí, Holly sobrou. Com cruzados de esquerda nos golpes de saída, chutes baixos para minar a movimentação da judoca e muita agilidade, Holm sempre andou para trás e mostrou precisão e volume de golpes de dar inveja, tanto que no segundo assalto a luta se transformou em massacre. Punida e castigada, Ronda desabou, e saiu do octógono sem dar seu tradicional discurso, deixando toda a festa para a nova sensação do UFC. “Para chegar aqui recebi tanto amor e carinho. Não poderia fazer nada disso sem eles. Tive os melhores treinadores do mundo. Todo esse time. Meu marido, pai, treinadores, mãe… Muito obrigado”, gritou caindo em lágrimas a nova campeã do UFC.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Brasileiros têm pior GP em casa desde 2010

A primeira parte do treino de classificação, no sábado (14) à tarde, foi um prenúncio do que seria o GP de ontem (15) para os brasileiros. Naquelas primeiras voltas em Interlagos, Felipe Nasr atrapalhou Felipe Massa, que estava em volta rápida. O piloto da Sauber sofreu punição, largou em 13º e acabou a corrida na mesma posição. O xará da Williams largou e terminou em oitavo. Porém, quase três horas após o término do GP Brasil, Massa foi desclassificado da prova, que teve Nico Rosberg como vencedor e Lewis Hamilton na segunda posição. A exclusão do resultado do brasileiro foi anunciada pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA ) em razão de uma irregularidade no pneu traseiro direito do carro - estava acima da temperatura e da pressão recomendada pela Pirelli, a fornecedora oficial da F-1. Massa não comentou sua eliminação. Quando a decisão foi anunciada, ele já havia deixado o autódromo. A Williams deve recorrer da punição determinada pela FIA. Monza Neste ano, em Monza, na Itália, problema semelhante ocorreu com as Mercedes. Um pneu do carro de Hamilton e outro do de Rosberg tinham pressão abaixo do que o exigido pelo regulamento. No entanto, ninguém foi punido. Tais limites foram estabelecidos neste ano, a partir do GP italiano, após estouros dos pneus de Rosberg e Sebastian Vettel na corrida anterior, na Bélgica. No fim O resultado é o pior de brasileiros em Interlagos desde 2010. Naquela ano, mesmo com quatro pilotos no grid, o Brasil não pontuou. Rubens Barrichello foi 14º, Massa, 15º, Bruno Senna, 21º, e Lucas Di Grassi não terminou. No GP Brasil deste ano, Massa chegou com a expectativa de pódio; já Nasr queria pontuar em sua estreia na prova paulistana. O resultado, porém, foi bem diferente. "Foi um fim de semana com dificuldades para guiar o carro. Corrida frustrante para mim, em um lugar que sempre corri muito bem (venceu em 2006 e 2008)", disse Massa, antes de saber da desclassificação. Ele está em sexto lugar no Mundial. "O lado positivo é que conseguimos ficar em terceiro no campeonato de construtores, o que é importante para a equipe", completou o piloto da Williams, que viu o companheiro Valtteri Bottas em quinto e equipe assegurada atrás de Mercedes, campeã, e Ferrari, vice, em 2015. Já a Sauber, de Nasr, é a oitavo entre dez equipes e sofre a ameaça de ser ultrapassada pela McLaren no último GP da temporada, em Abu Dhabi, em duas semanas. "A largada foi boa, consegui duas posições e as coisas pareciam favoráveis. Mas fiquei limitado pelo ritmo do nosso carro", afirmou o 13º colocado do Mundial. "Fiz de tudo o que era possível, mas o carro não tinha mais recursos", disse Nasr.

domingo, 15 de novembro de 2015

Jovem jauense é revelação do tiro esportivo

Com apenas 15 anos, o jauense Victor Gromboni coleciona prêmios. A medalha mais recente foi também a mais valiosa de sua carreira até agora, a de campeão brasileiro juvenil de tiro ao prato na categoria trap 100. O evento, organizado pela Liga Nacional de Tiro ao Prato na cidade de Rio Claro no fim de outubro, foi considerado o mais representativo já realizado no País. Após acumular resultados expressivos em pouco tempo nesse esporte, Victor se prepara para um período de testes na equipe brasileira da modalidade, a convite do presidente da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE), Durval Balen. As finais do campeonato brasileiro ocorrerão entre os dias 3 e 6 de dezembro, em Belo Horizonte (MG). Nos Jogos Olímpicos, as modalidades são fossa olímpica, fossa double e o skeet – categorias diferentes das que Victor pratica. “Será um desafio competir em uma modalidade diferente da qual eu costumo atirar. Mas vou encarar”, afirma o atirador de Jaú. O gosto pelo esporte começou quando Victor passou a acompanhar o pai, o empresário Daniel Gromboni, 40 anos, nos estandes de tiro esportivo. Quando Daniel foi campeão iniciante no Clube de Tiro de Barra Bonita, no ano passado, o filho disse que gostaria de começar a praticar o tiro ao prato. Conforme a legislação brasileira, é necessário obter alvará judicial para atiradores menores de idade – um item que é obrigatório nas competições oficiais. A família acionou a Justiça e, em junho deste ano, o documento estava em mãos. Depois, Victor fez curso com um instrutor de tiro credenciado pela Polícia Federal (PF) para capacitação técnica. Nas competições, o rapaz sempre está acompanhado dos pais, o que também é obrigatório. Concentração Em poucas etapas do campeonato da Liga Nacional de Tiro, Victor terminou a temporada como líder do ranking – que reúne alguns dos principais atletas de sua idade. O garoto conta que, apesar da pressão da disputa decisiva em Rio Claro, soube controlar os nervos, mirar e atirar no maior número de pratos. “Nesse esporte, a concentração é muito importante. Geralmente não conversamos com os outros competidores para não perder o foco. Eu entrei bem confiante para disputar a etapa final e deu tudo certo”, conta o estudante jauense. Sua média de tiros/acertos na competição é bem superior à dos outros concorrentes: 93%. Como comparação, o adversário que ficou em segundo lugar acertou 78 de 100 pratos lançados pela máquina. Victor acertou 13 a mais e subiu ao lugar mais alto do pódio.