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sexta-feira, 7 de agosto de 2015

River é campeão da Libertadores após 19 anos e supera Corinthians e Grêmio

O River Plate entrou para o seleto grupo de tricampeões da Libertadores. Na noite dessa quarta-feira (5), o time argentino conquistou o título ao vencer o Tigres por 3 a 0 no Monumental de Nuñez, em Buenos Aires. Ao garantir o título da Libertadores apenas 50 meses depois do rebaixamento, o River superou Corinthians e Grêmio, que trilharam caminhos semelhantes antes das conquistas de 2012 e 1995, respectivamente. O time paulista ergueu o troféu da Libertadores em julho de 2012, 55 meses depois da queda para a Série B do Campeonato Brasileiro. O Grêmio, por sua vez, foi rebaixado para a segunda divisão nacional em maio de 1991. O time gaúcho contou com uma virada de mesa para voltar à elite em 1993. Dois anos depois, levantou o troféu da Libertadores, em um total de 51 meses entre o descenso e o título continental. No caminho até o tricampeonato, o River assegurou também os títulos da Série B (2012), do Campeonato Argentino (2014), da Copa Sul-Americana (2014) e da Recopa (2015). A vitória sobre o Tigres começou a virar realidade ainda na primeira etapa, com Alario, de cabeça, aos 44 minutos. Na etapa final, o time do técnico Marcelo Gallardo conseguiu ampliar o placar, com Sánchez e Funes Mori. Com isso, o time repetiu a história das Libertadores 1986 e 1996, quando deu a volta olímpica no Monumental de Nuñez. Agora, o River se junta ao grupo de tricampeões, composto por Santos, São Paulo, Olimpia (Paraguai) e Nacional (Uruguai). O time dono de mais títulos da Libetadores é o Independiente, da Argentina, com sete, seguido pelo Boca Juniors, com seis. FICHA TÉCNICA RIVER PLATE 3 X 0 TIGRES Data: 05/08/2015 (QUARTA-FEIRA) Horário: 22h (de Brasília) Competição: Libertadores Local: Monumental de Nuñez, em Buenos Aires Árbitro: Dario Ubriaco (URU) Cartões amarelos: Alario, Mori e Cavenaghi (River Plate), Jiménez, Gicnac, Rivas e Torres Nilo (Tigres) Gols: Alario, aos 44 minutos do primeiro tempo; Sánchez, aos 29, e Funes Mori, aos 33 minutos do segundo tempo. RIVER PLATE: Barovero; Mayada, Maidana, Funes Mori e Vangioni; Carlos Sánchez, Kranevitter, Ponzio e Bertolo; Cavenaghi (Pisculichi) e Alario (Driussi). Técnico: Marcelo Gallardo. TIGRES: Guzmán, Jiménez (Guerrón), Juninho, Rivas e Torres Nilo; Arévalo Ríos (Dueñas), Pizarro, Damm e Aquino; Rafael Sóbis e Gignac. Técnico: Tuca Ferretti.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Vereador propõe criação do 'Dia do Gol da Alemanha'

Uma polêmica começa a surgir em Campinas e pode ganhar o Brasil com a criação do 'Dia do Gol da Alemanha', numa referência à derrota de 7 a 1 do Brasil para o time europeu na Copa do Mundo de 2014. Embora o projeto de lei esteja no singular, todos sabem que foram bem mais do que apenas um gol. "Não é para ser comemorado e sim para ser lembrado como o dia da maior tragédia do futebol brasileiro", essa é a justificativa de um vereador de Campinas, no interior de São Paulo, que propôs o projeto que institui o dia 8 de julho como o 'Dia do Gol da Alemanha', quando a seleção de Felipão apanhou da Alemanha no Mineirão. O projeto foi protocolado nesta segunda-feira na primeira sessão da Câmara, após o recesso de julho, pelo vereador Jota Silva (PSB). "Longe de ser um dia para piadas e gozações e sim um dia para refletir e pensar na construção de um futebol sem corrupção, sem batalhas entre torcidas organizadas, ou seja, um futebol para o povo", diz o político para justificar o projeto a fim de relembrar o dia em que a seleção brasileira foi goleada em sua pior apresentação num Mundial.

domingo, 2 de agosto de 2015

Em revanche no UFC Rio, Shogun vence Minotouro pela segunda vez

Dez anos depois, Maurício "Shogun" Rua e Antônio Rogério "Minotouro" Nogueira se reencontraram, e o resultado foi o mesmo da primeira luta entre os dois: vitória do curitibano Shogun por decisão unânime (triplo 29-28), neste sábado, na Arena da Barra. O coevento principal do UFC Rio 7 (UFC 190) não teve o mesmo ritmo do combate de 26 de junho de 2005, válido pela segunda rodada do GP peso-médio do Pride e considerado um dos melhores da história do MMA, mas empolgou o público com grandes momentos para ambos os lados. A torcida, contudo, vaiou a decisão a favor de Shogun; em sua maioria, a plateia apoiava Minotouro, que treina a poucos quilômetros de distância do ginásio, no Recreio dos Bandeirantes, bairro da Zona Oeste do Rio de Janeiro. Maurício Shogun Rogério Minotouro UFC 190 UFC Rio MMA (Foto: André Durão) Maurício Shogun acertou duros chutes à meia altura em Rogério Minotouro (Foto: André Durão) Disposto a obter o mesmo resultado da primeira luta, Maurício Shogun tomou o centro do octógono e tentou ditar o ritmo da luta. Ele acertou bom chute no corpo e um direto de direita, mas Rogério Minotouro estava rápido na esquiva. O baiano mostrou seu bom boxe em linha e conectou um bom cruzado de direita. Os dois iam se igualando nos golpes de mão, e Shogun passou a investir nos chutes: soltou um alto, defendido por pouco por Minotouro, e encaixou um forte na linha de cintura. Minotouro respondeu e balançou Shogun com um direto de esquerda, que pegou no "pé da orelha". Ao ver que o rival sentiu, o baiano partiu para cima, encaixando uppers e cruzados. Shogun se apoiou na grade, levou uma joelhada, mas nunca parou de "trocar chumbo". A luta franca e corajosa levantou o público. - Senti o golpe, realmente, fiquei muito grogue. Consegui me recuperar e vencer. Sabia que o Minotouro é um cara duro e viria preparado, mas consegui a vitória - disse Shogun após a luta.