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sábado, 21 de junho de 2014

Felipão repete time titular com Hulk e cobra maior posse de bola no meio-campo

TERESÓPOLIS Rio de Janeiro (Reuters) - O técnico Luiz Felipe Scolari indicou no treino deste sábado que vai manter a confiança no time que começou a Copa do Mundo para o jogo decisivo contra Camarões, com Hulk de volta à equipe, apesar de o Brasil ainda não ter conseguido emplacar uma grande atuação no Mundial. O treinador, no entanto, esbravejou com o time diversas vezes durante o treinamento na Granja Comary para cobrar, principalmente, maior posse de bola no meio-campo. Até o astro Neymar ouviu reclamação do técnico por não ter trabalhado melhor a bola. "Volta a bola, Neymar", disse Felipão, três vezes, depois que o atacante tentou uma jogada de letra em vez de tocar a bola de forma simples no meio-campo. Daniel Alves também foi alvo da insatisfação de Felipão quando precipitou um cruzamento em vez de trabalhar melhor a jogada. A falta de criatividade ofensiva foi um dos problemas da seleção brasileira no empate por 0 x 0 com o México, na terça-feira, em Fortaleza. Mesmo quando bateu a Croácia por 3 x 1 na abertura do Mundial, o Brasil também não teve volume de jogo. A dois dias do jogo em Brasília contra Camarões, em que o Brasil precisa ao menos de um empate para se classificar às oitavas de final sem depender do resultado de Croácia x México, Felipão mandou a campo pela primeira vez, desde o empate com o México, a equipe que pretende escalar. Hulk voltou ao time principal após ter sido substituído por Ramires no jogo contra os mexicanos. Antes da partida em Fortaleza, o meia-atacante vinha sentindo um incômodo muscular na coxa esquerda, que segundo a comissão técnica da seleção não é mais motivo de preocupação. O time titular de Felipão ainda é o mesmo que conquistou a Copa das Confederações do ano passado: Julio Cesar; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar; Hulk, Neymar e Fred. A confiança do técnico na equipe é tanta que ele praticamente não testou alternativas durante a preparação para a Copa, o que pode representar um problema se ele decidir mudar a equipe durante a competição. Felipão parou diversas vezes o treino coletivo deste sábado para passar instruções. Mais uma vez as bolas paradas foram alvo de atenção especial, principalmente no setor defensivo. Os titulares venceram a atividade por 2 x 0, gols de Neymar e Paulinho. Depois do coletivo, Felipão comandou uma atividade em campo reduzido em que promoveu três trocas no time principal: saíram Thiago Silva, Luiz Gustavo e Neymar --que estão pendurados com um cartão amarelo-- para as entradas de Dante, Fernandinho e Willian. Essas substituições podem ser feitas no jogo contra Camarões caso Felipão queira evitar um segundo cartão desses jogadores, o que os deixaria fora das oitavas de final. O técnico também pode ter decidido testar substitutos caso um desses atletas desfalque a equipe por suspensão

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Federação chilena quer barrar invasores do Maracanã dos estádios do Chile

O presidente da federação chilena de futebol anunciou medidas práticas e imediatas ao falar sobre o episódio ocorrido na quarta-feira (18), em que centenas de torcedores de seu país invadiram a força o estádio do Maracanã na tentativa de acompanhar o confronto em que o Chile acabou vencendo e eliminando a Espanha da Copa do Mundo. Sergio Jadue afirmou em entrevista coletiva concedida nesta quinta, em Belo Horizonte, que já pediu à embaixada chilena no Brasil a lista dos 85 nomes de torcedores chilenos que acabaram detidos após a tentativa para proibi-los de acompanhar qualquer jogo disputado nos campeonatos oficiais do Chile. Vai ser preciso, porém, estudar a legislação para se colocar o veto dos torcedores aos estádios. "O que os 85 torcedores fizeram nós condenamos profundamente, eles erraram muito. O que os torcedores fizeram no Maracanã é condenável ao extremo. Pedi logo cedo aos colegas, ao secretário executivo, que olhem nossa legislação e que nós possamos aplicar o direito de admissão e proibir estas pessoas que se dizem torcedores de assistam os jogos do nosso campeonato, de jogos de nossa seleção e de qualquer outra equipe nacional", declarou Jadou. O fato da invasão já ser o segundo episódio em que os torcedores chilenos romperam as normas de segurança da Copa do Mundo (o primeiro ocorreu na Arena Pantanal, com torcedores portando rojões) preocupa muito Sergio Jadou. "Primeiro temos que separar as justiças, a ordinária e a desportiva. A Justiça ordinária quem precisa cuidar é a embaixada. Conhecendo a Fifa já imagino que vamos ter que responder a um expediente disciplinar. E vamos nos defender conforme a imputação. Mas no futebol nós não queremos gente que faça isto. Não queremos nunca mais. E por isto estamos estudando aplicar o direito de admissão em esses torcedores negativos, que fogem da característica do nossos torcedores", reforçou o dirigente, que ressaltou o fato de que a federação e a seleção chilenas não poderem ser responsabilizadas pela atitude de torcedores que foram ao Maracanã sem ingressos para cometer a infração. Classificando os invasores como uma "minoria" dentro do grupo de milhares de torcedores que invadiram a Arena Cuiabá e o Maracanã, Sergio Jadou não esqueceu de exaltar a maior parte da massa chilena. Parte dessa minoria, inclusive, conseguiu ser bem-sucedida na tentativa da invasão. Um torcedor, em depoimento ao UOL Esporte, explicou como conseguiu se livrar dos seguranças para conseguir assistir ao jogo das arquibancadas do Maracanã. Entenda o caso Cerca de uma hora antes da partida entre Chile e Espanha, no Maracanã, que teve início às 16h, torcedores sem ingresso derrubaram as grades do Portão C do estádio e invadiram o local sem permissão. Um grupo invadiu a sala de imprensa do Maracanã, onde derrubaram uma divisória erguida para isolar o acesso à área interna. Uma torcedora com camisa do Chile machucou o braço quando um vidro foi quebrado. Depois, alguns dos invasores foram pegos por seguranças e colocados sentados em um canto do corredor do estádio. Parte dos invasores conseguiu assistir ao jogo nas arquibancadas do Maracanã. Os que foram pegos pela segurança do estádio acabaram detidos. Todos eles têm 72 horas para deixar o país. Quem não cumprir, pode ser deportado. Além disso, os 85 torcedores detidos não poderão retornar ao Brasil durante o período da Copa do Mundo, conforme determinou a Polícia Federal brasileira em documento emitido nesta quinta.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Maracanã "vermelho" consagra o Chile e grita "olé" para a Espanha

Tomado de torcedores chilenos e com o apoio de milhares de brasileiros, a seleção do Chile jogou em casa no Maracanã, contra a Espanha. A cor predominante no estádio foi o vermelho – também a cor da camisa dos espanhóis, que tinham muito pouca torcida. O brasileiro naturalizado espanhol Diego Costa, assim como ocorreu na partida contra a Holanda, em Salvador, voltou a ser muito vaiado. Sempre que tocava na bola, era hostilizado pelos torcedores com xingamentos e vaias. A partir da metade do segundo tempo, a torcida no Marcanã começou a gritar "olé" sempre que a seleção do Chile conseguia trocar meia dúzia de passes corretos. De diferentes cantos do Maracanã eram ouvidos os gritos de guerra dos chilenos. O mais repetido é: "Olê, olê, olá: Chi-chi-Chile-le-le!!!!". Como os argentinos, eles também cantam muito: ""Soy chileno, este sentimiento no puedo parar. Olé, olé.. Olé.. Olá". A seleção da Espanha, que havia sido muito vaiada nos estádios brasileiros durante a Copa das Confederações, voltou a sentir os gritos dos brasileiros na Copa do Mundo. Ainda faltavam mais de 20 minutos para o fim da partida quando um grito forte se espalhou pelo Maracanã: "Eliminado! Eliminado!"

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Mexicanos querem ver jogo com R$ 6 no bolso, biscoitos e dias sem banho

Eles querem participar da Copa e mostram que dá para curtir sem quase nada no bolso. O que eles têm? Duas bicicletas, duas redes, uma mochila com poucas trocas de roupas, sandálias no pé e sementes, linhas e madeiras para fazer artesanato e vender. Ainda assim sonham em entrar em uma das milionárias arenas brasileiras para prestigiar sua seleção. Dos mais de dez mil mexicanos que invadiram Fortaleza para o jogo contra o Brasil, na terça-feira, dois chamavam muito atenção: Hector Maldini e Edgar Gari, dois trabalhadores da cidade de Monterrey que estão praticamente virando hippies ao realizarem o sonho de seguir seu time em um Mundial. O primeiro, engenheiro agrônomo, e o segundo, soldador de ferro. Pedalaram em bicicletas velhas e que aparentam pouca confiança por cerca de 6.000 km desde janeiro até agora para estar em um país sede de Copa. Se der pra ver o jogo, melhor. "Não temos ingresso, mas quem sabe não podemos conseguir? Viemos para apoiar o México. É um sonho que temos desde criança", falou Maldini. Respondem naturalmente às perguntas como se para tudo houvesse uma solução fácil. Como, por exemplo, onde dormem. Falam naturalmente das redes que trouxeram como uma grande ideia."Algumas vezes dormimos em banheiros em postos de gasolina, que têm banheiro. Colocamos as redes lá. Não precisamos de hotel ou casa, só de um banheiro", disse Maldini.

domingo, 15 de junho de 2014

Argentino monta vigília e vai dormir em frente ao Maracanã antes de estreia

A seleção da Argentina estreia neste domingo, às 19h, na Copa do Mundo de 2014. Jogará contra a Bósnia, no Maracanã. E já tem torcedor esperando pelo jogo em frente ao estádio. O segurança Ruben Sosa montou uma vigília na noite deste sábado em frente a uma das entradas da arena. Vestido com a camisa da seleção e com uma bandeira alviceleste, ele pretende virar a noite sozinho no entorno do estádio á espera da estreia da Argentina no Mundial. "Vou ficar aqui a noite toda", disse ele, enquanto folheava uma revista para passar o tempo. "Estarei de vigília. Tenho duas garrafas d'água e três cigarros até amanhã." Sosa veio sozinho ao Brasil por causa da Copa. Chegou na terça-feira ao Rio de Janeiro e embarca de volta na terça que vem. O jogo de domingo, portanto, é o único da Copa que ele pretende assistir do estádio.