Pesquisar este blog

sábado, 26 de novembro de 2016

Flamengo se despede do Maracanã, mas já projeta retorno em 2017

O Flamengo pouco jogou no Maracanã na atual temporada e a despedida acontece neste domingo (27), às 17h (de Brasília), contra o Santos. Será apenas a quarta partida do Rubro-negro no principal palco do futebol brasileiro por conta dos Jogos Olímpicos. O retorno é uma incógnita, mas a diretoria já projeta atuar no estádio em 2017. Tudo depende da decisão do governo do Estado. A Odebrecht já informou que não mais administrará o Maracanã e duas propostas de compra da concessão estão na mesa. Uma da Lagardère/BWA e outra da CSM, parceira de Flamengo e Fluminense. O Rubro-negro deseja uma nova licitação para tentar vencer o processo e administrar o Maracanã. Se essa não for a opção do governo, atuar no estádio sob a gerência da CSM é possibilidade considerada pelos dirigentes. "É bem possível a volta do Flamengo ao Maracanã em 2017. Depende do governo do Estado e da Odebrecht aceitarem a proposta da CSM. Com o outro consórcio que é falado [Lagardère/BWA], o Flamengo não jogará. Desta forma, eles terão que encontrar uma solução para viabilizar o estádio economicamente", afirmou o presidente Eduardo Bandeira de Mello. "Preferimos uma nova licitação, pois é a solução que nos dá segurança jurídica. Porém, se houver a transferência de concessão, o Flamengo se propõe a participar desde que seja atendido dentro de um processo absolutamente transparente e republicano", completou. Com o retorno ao Maracanã indefinido, a diretoria tratou de fechar um contrato de três anos - renovável por mais três temporadas - para mandar os jogos na Arena da Ilha e ter um local para chamar de "casa". A reforma do gramado está em negociação, assim como a nova estrutura. O objetivo é aumentar a capacidade - de 15 mil para pelo menos 20 mil torcedores - e criar uma espécie de "caldeirão rubro-negro". Nada disso, porém, interfere em jogar no Maracanã. Pelo contrário, o desejo rubro-negro é o de contar com os dois estádios enquanto discute a busca definitiva pela própria arena. "O ideal do Flamengo é contar com o Maracanã e um estádio de menor porte na Gávea. Ter um contrato com a Portuguesa para a utilização de um estádio complementar ao Maracanã em jogos menores é perfeitamente possível. Sem contar que outros clubes também podem jogar na Ilha do Governador. O Flamengo não terá nenhum tipo de picuinha sobre isso. Se qualquer clube quiser jogar na Ilha ou no Maracanã em nossa administração, o problema será zero. Sempre funcionou assim no futebol carioca", encerrou Bandeira de Mello.

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Adeus, Alan Patrick? Meia põe casa à venda, e ciclo no Fla fica perto do fim

A história de um ano e meio de Alan Patrick no Flamengo está bem próxima do fim. O clube ainda tinha esperança de negociar a terceira renovação de contrato do meia com o Shakthar Donetsk. Mas o meia já está colocando à venda a casa que comprou, em condomínio próximo do Ninho do Urubu, no Recreio dos Bandeirantes, e vai se reapresentar na Ucrânia após as férias. Reserva e pouco utilizado no fim da passagem pelo Rubro-Negro, Alan teve bons momentos no Flamengo em 70 jogos oficiais - e foi titular em 67% das partidas. Entre os companheiros de elenco, o clima já é de despedida. Os jogadores, que já sabiam da dificuldade na permanência no clube, lamentam o fim do ciclo do companheiro no Flamengo. Em reta final de Campeonato Brasileiro, a diretoria do Flamengo informa que ainda está tentando uma saída para permanecer com o jogador. Há duas semanas, o vice-presidente de futebol do Flamengo, Flavio Godinho, disse que “se for inviável financeiramente, dificilmente ficará”. A ideia do Flamengo era tentar mais um ano de renovação. A compra do jogador – que custou 6 milhões de euros em 2011 aos ucranianos – era um pedido da comissão técnica e desejo da diretoria, mas está descartada pelo alto custo da contratação. A direção do futebol não perde a esperança de conseguir a manutenção do jogador, mesmo após a reapresentação na Ucrânia. A expectativa é de que representantes do meia consigam negociar novo empréstimo para o clube.

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Inclusão do Flamengo vira crise entre Globo e organização da Florida Cup

A inclusão do Flamengo seria uma das principais atrações na edição 2017 da Florida Cup. Em vez disso, virou motivo para uma crise entre os organizadores do torneio de pré-temporada e a TV Globo. A menos de dois meses do início, não há acordo para transmissão dos jogos que o time rubro-negro fará nos Estados Unidos. Existe até a possibilidade de as partidas não serem exibidas no Brasil. Disputada desde 2015, a Florida Cup teve nove participantes neste ano – o Brasil foi representado por Atlético-MG, Corinthians, Fluminense e Internacional. Os organizadores fizeram um acordo com a Globo para cessão de direitos de mídia – um ano para TV aberta, com opção de renovação, e cinco edições para rede fechada (Sportv). Em agosto, os responsáveis pelo evento deram início a um plano de expansão. Incluíram o Flamengo, que foi colocado em um torneio chamado Challenge (com Atlético-MG, Bayer Leverkusen, Wolfsburg e Estudiantes). São Paulo e Vasco foram incluídos no Playoff, que também terá Corinthians, Internacional, River Plate e Millonarios (Colômbia). Oficialmente, a explicação para a divisão do torneio é a agenda. O Challenge será disputado entre os dias 8 e 15 de janeiro e terá um sistema similar ao da Copa Davis de tênis (o título será dado ao país que somar mais pontos, e os times não enfrentarão rivais locais). As partidas do Playoff acontecerão entre 15 e 21 de janeiro, num formato de mata-mata.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Flamengo e Fluminense minimizam saída de paranaenses da Primeira Liga

A Primeira Liga comunicou oficialmente o desligamento de Coritiba e Atlético-PR na última terça-feira. No mesmo dia, Eduardo Bandeira de Mello, presidente do Flamengo, e Peter Siemsen, mandatário do Fluminense, minimizaram a saída das agremiações paranaenses. “Não tenho controle sobre as decisões dos outros clubes. Os dois times do Paraná preferiram não participar e devemos respeitar. Tenho certeza que, com as equipes que ficaram, vamos fazer um excelente torneio”, declarou Bandeira de Mello durante lançamento de um prêmio de gestão instituído pela Ambev, em São Paulo. De acordo com comunicado emitido pela Primeira Liga, Coritiba e Atlético-PR decidiram sair em função de “discordâncias internas”. A entidade ainda prometeu divulgar nos próximos dias as equipes que disputarão a edição de 2017 – diferentemente dos rivais, o Paraná Clube planeja participar do campeonato. “Vai haver o torneio do mesmo jeito, sem problema nenhum. Estamos planejando, definindo os últimos detalhes. A posição dos clubes no Campeonato Brasileiro é importante, porque tem impacto nas datas disponíveis do ano que vem”, explicou Bandeira de Mello. O presidente do Flamengo garante que a saída de Coritiba e Atlético-PR não será suficiente para causar prejuízos também do ponto de vista publicitário. “A Liga vai fazer um torneio excelente e atrativo. Tenho certeza que vai atrair os recursos dos patrocinadores e dos transmissores das partidas”, afirmou. Peter Siemsen, presidente do Fluminense, também participou do lançamento do prêmio “Gestão de Campeão” e acompanhou a cerimônia ao lado de Bandeira de Mello. Ao falar sobre o desligamento dos clubes paranaenses da Primeira Liga, o representante do time tricolor adotou o mesmo tom. “Estamos tranquilos. O torneio vai continuar, provavelmente com dois clubes novos. Não houve bom senso por parte do Atlético-PR, que é sempre difícil. A vida segue”, afirmou Siemsen. “Se os seus objetivos são diferentes dos objetivos do grupo, é natural sair”, acrescentou. Já Daniel Nepomuceno, presidente do Atlético-MG, condicionou a participação de seu clube às datas da próxima temporada. “O calendário apertou muito. Ficando na Libertadores, não tem datas, a não ser que um campeonato de 2017 seja reduzido”, declarou.

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Pacotão da Ilha: brilho de Renato, "preces" por Zico e muito sofrimento

O Flamengo acertou nesta segunda-feira um acordo de exclusividade para utilização do Estádio Luso-Brasileiro, na Ilha do Governador. O contrato tem duração de três anos e passa a valer a partir de janeiro. Mas mandar jogos no campo da Portuguesa não é novidade para o Rubro-Negro. Em 2005, com o Maracanã indisponível por conta de reformas, já foi assim. O Rubro-Negro foi mandante na Ilha em 16 jogos e enfrentou o Botafogo, com quem dividia o aluguel do estádio na temporada em questão, como visitante. Num ano de intensa luta contra a degola, sofreu duras derrotas, mas conquistou três vitórias especiais. O público presente aos jogos na Ilha também viu idolatrias por Renato Abreu, Obina e Léo Moura ganharem corpo. Até mesmo uma efêmera empatia com o então desconhecido e posteriomente decisivo "El Tigre" Ramírez nasceu. Retrospecto ruim Como já fora registrado, o Flamengo fez um Brasileiro terrível em 2005. Seu desempenho em casa não foi diferente. Na Ilha em 17 jogos, venceu apenas sete, perdeu cinco e empatou outros cinco. O saldo de gols também foi sofrível: 1 (28 marcados e 27 sofridos). Renato Abreu foi o artilheiro do time no estádio, com cinco gols. Obina, com quatro, e Léo Moura e El Tigre Ramírez, ambos com três, vêm logo em seguida

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

FLAMENGO E MARACANÃ: UMA ALIANÇA QUE NÃO DEU LIGA

Anunciado em agosto pelo presidente Eduardo Bandeira de Mello como o grande aliado na arrancada rubro-negra rumo ao sonhado heptacampeonato brasileiro, o Maracanã acabou não fazendo diferença para o Flamengo na reta final do Brasileirão. Pelo contrário, Foi justamente no estádio que o time comandado por Zé Ricardo perdeu o título nacional. TABELA: Jogos e classificação da Série A Veja também O lateral-esquerdo Jorge e o meia Diego (ao fundo) se lamentam durante o empate do Flamengo com o Coritiba, no MaracanãFlamengo admite frustração, mas mira vaga direta na Libertadores Atacante do Coritiba toca na saída do goleiro Muralha, enquanto Jorge observaFlamengo cede empate para o Coritiba e põe fim ao 'cheirinho' de hepta Quando atuou como mandante, o aproveitamento do Flamengo no estádio foi o pior de todos no Campeonato Brasileiro. O time empatou as partidas contra o Corinthians, o Botafogo e o Coritiba, o mais recente empate que veio depois que a equipe abriu 2 a 0. Foram seis pontos perdidos que se o Fla tivesse conquistado estaria na vice-liderança, um ponto apenas atrás do Palmeiras. Hoje, o time de Zé Ricardo é o terceiro colocado com 67 pontos e ainda luta com o Atlético-MG pela vaga direta na fase de grupos para a Libertadores. Por conta do fechamento do Maracanã para a preparação e os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, o Flamengo só voltou a jogar no estádio no dia 23 de outubro. Dois meses antes, Bandeira havia declarado que o local seria uma arma rubro-negro, mesmo que para boa parte do elenco o gramado do estádio fosse tão desconhecido quanto para os times visitantes. - O Maracanã sempre foi a casa do Flamengo, onde a gente se sente à vontade. Tenho certeza que vai nos ajudar muito nessa arrancada - afirmou o presidente em setembro. Um mês depois da volta para casa, o sentimento é de frustração. O aproveitamento do Flamengo é de apenas 33,33%, o pior de todos os cinco estádios em que o Flamengo fez, no mínimo, dois jogos como mandante neste Brasileiro. Para o técnico Zé Ricardo, a obrigação de vencer no Maracanã não chegou a ser um problema para o time. Ele lamentou apenas que a expectativa pela volta ao estádio não tenha rendido o esperado. - Aquela expectativa que tinha de voltar ao Maracanã e ser impulsionado pelas vitórias infelizmente não aconteceu. Serve de ensinamento. Vamos ter que buscar forças para sair desse luto e buscar fazer o máximo para terminar bem o campeonato - afirmou o técnico, que viu o seu time ser chamado de “sem vergonha” pela torcida.

domingo, 20 de novembro de 2016

Roger espera o Flamengo melhor e mais confiante diante do Coritiba

Depois de quatro jogos sem vencer (derrota para o Inter e empates com Corinthians, Atlético-MG e Botafogo), o Flamengo bateu o América-MG por 1 a 0. Neste domingo, no Maracanã, diante do Coritiba, o comentarista Roger Flores espera um desempenho melhor do Rubro-Negro. Na sua opinião, o técnico Zé Ricardo teve uma semana inteira para trabalhar com tranquilidade e, além disso, os jogadores devem se sentir mais confiantes. - Quando você vem de resultados negativos, você precisa buscar a vitória a qualquer preço. Você não tem necessidade de jogar bem para conseguir a vitória, até porque você está com a confiança lá embaixo. Para sair as jogadas mais bonitas, as triangulações, fica mais difícil, porque o jogador fica "preso", fica inibido de buscar as jogadas mais bonitas. O Flamengo foi receoso, porque o América tinha ganhado quatro das últimas cinco partidas em casa. Mas o Flamengo foi consistente (...). Conseguiu trabalhar uma semana, em cima de uma vitória, está com um ambiente mais tranquilo. E, aí sim, tentar voltar a jogar de uma forma mais agradável - disse o comentarista, no "Troca de Passes". O comentarista Wagner Vilaron lembrou as eliminações na Copa do Brasil (para o Fortaleza) e na Copa Sul-Americana (para o Palestino) e considera que a temporada não foi boa para o clube da Gávea. No entanto, afirma que a campanha na Série A é muito positiva, principalmente pela falta de estádios na cidade do Rio de Janeiro, durante a maior parte de 2016. - A temporada do Flamengo, se você analisar todos os resultados, não foi tão boa. Mas o Campeonato Brasileiro é muito bom. Resistiu bem à dificuldade de não ter um estádio, muitas viagens. O Zé Ricardo conseguiu acertar um time após a saída do Muricy, foi bem reforçado com a chegada do Diego. Independente da posição, da tabela, da classificação final, entendo que o Brasileiro foi muito legal. Para seguir com chance de título, o Flamengo precisa vencer o Coritiba neste domingo. Com cinco pontos de vantagem, o Palmeiras enfrenta o Botafogo, em São Paulo.