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sábado, 9 de agosto de 2014

Guerra? Que nada, Brasil faz 3x0 em bicampeãs mundiais e se mantém invicto

Prometia ser uma guerra, mas foi mais uma vitória brasileira (quase) tranquila no Grand Prix. Neste sábado, o time comandado pelo técnico Zé Roberto encarou as arquirrivais da Rússia, num duelo de bicampeãs olímpicas (Brasil) contra bicampeãs mundiais (as europeias). Em São Paulo, o time da casa venceu por 3 sets a 0 (25-15, 25-21 e 25-17), numa performance muito segura. O Brasil teve o primeiro e o terceiro sets irrepreensíveis. Apenas no segundo sofreu e chegou a ficar atrás no placar, tomando cinco pontos das russas e tendo de mostrar sangue frio para correr atrás. E deu certo, na principal mostra de que o time está embalado para tentar ir muito longe neste Grand Prix. Os destaques da partida foram Thaísa, que com seus bloqueios foi a jogadora mais importante quando a Rússia cresceu no segundo set, Fabiana e Fernanda Garay, mas o jogo coletivo do Brasil é que fez da vitória tão fácil. "A gente treina bastante. Eu e Thaísa estamos em bom momento. Temos muito o que crescer, mas passamos confiança para a equipe. Sabíamos que tinha que atacar pelo meio contra a Russia e eu e a Thaísa fizemos um bom jogo", disse Fabiana, que fez 13 pontos. Neste domingo, às 10h, o Brasil faz sua terceira partida nesta passagem por São Paulo, que começou com uma vitória sobre a Coreia do Sul. Para se despedir da torcida com campanha perfeita no ginásio do Ibirapuera, o time enfrenta os Estados Unidos, uma pedra no sapato do Brasil nos últimos tempos. O jogo O Brasil começou a partida acelerado e conseguiu abrir distância em relação às arquirrivais, fazendo 5-1. Fabiana, com cinco dos primeiros 15 pontos do Brasil, e Fernanda Garay lideraram o primeiro set, que foi fechado sem problemas pelo placar de 25-15. A parcial seguinte foi mais complicada. O time russo foi mexido pelo técnico, e isso teve resultado. A seleção europeia abriu cinco pontos de distância, com 13-8, e Zé Roberto começou a mostrar preocupação – Camila Brait foi a primeira a ganhar algumas broncas e pedidos de atenção do chefe. E o Brasil acordou e encostou. Daí para virar o placar, a coisa foi mais complicada. Thaísa foi a responsável, à base dos bloqueios. Com Natália no saque, Thaísa conseguiu frear as russas e levar a seleção a virar: 20-19, concluindo com 25-21. O terceiro set não teve todo esse calor. Chegando a abrir seis pontos de frente, bastou controlar a vantagem sobre as russas para conseguir mais uma vitória em São Paulo.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Apresentado no PSG, D. Luiz ainda lamenta 7 a 1 e rebate críticas de Dunga

A chegada ao Paris Saint-Germain pode significar um novo momento, mas David Luiz ainda esbarra em questões passadas. Apresentado oficialmente no clube na manhã desta quinta-feira, em um hotel em Paris, o zagueiro falou mais uma vez sobre o fracasso da seleção brasileira na Copa do Mundo e suas consequências. Uma das questões mais fortes foi em relação ao futuro do defensor na equipe nacional e a "alfinetada" que recebeu do técnico Dunga, que criticou o marketing pessoal de alguns atletas. Na ocasião, o novo treinador do Brasil afirmou que ninguém vai jogar apenas por "vender uma imagem". Apesar de acatar o "recado" e concordar que um jogador precisa demonstrar talento dentro de campo para vestir a camisa da seleção, David Luiz rebateu Dunga e disse que sempre fou autêntico. "A pergunta foi direcionada, mas ele não falou meu nome. Concordo, sempre foi assim. Temos que mostrar competência. Nunca vendi uma imagem, sempre fui eu. Gosto de passar aquilo que sou. Não me faço de bom moço ou bad boy para que as pessoas gostem de mim. Tenho minha opinião própria. O que o Dunga falou é natural. O que um treinador quer? Onze jogadores que mostrem o melhor em campo", disse. Contratado como o defensor mais caro do mundo (cerca de 50 milhões de euros), o brasileiro também falou sobre a goleada sofrida para os alemães. Apesar de ainda sentir a eliminação no torneio, David acredita que a derrota não deixará manchas na "incontestável" qualidade dos zagueiros do Brasil. Além disso, o jogador já definiu sua tática para deixar de lado qualquer lembrança negativa: "jogar o próximo jogo". "Se a Copa acabasse nas quartas de final, não haveria questões. Isso é parte do passado. Qualidade minha e de meus companheiros não se discute. Não jogamos apenas duas partidas na carreira. Isso acontece no futebol. Não vejo a hora de jogar no próximo jogo. Estou sempre disposto a aprender. Antes só falávamos sobre jogadores ofensivos do Brasil na Europa. Isso mudou e mostra o poder que os atletas de defesa têm hoje", afirmou. Sobre o passado, David ainda teve que responder sobre sua saída do Chelsea e sobre o relacionamento com José Mourinho, que recentemente disse que o brasileiro era uma boa pessoa, mas que não faria falta no aspecto futebolístico. Sem polêmica, o zagueiro disse que não tinha problemas com o ex-treinador, mas destacou que o português agora é coisa do passado. "Ele foi a meu favor também. Ouço apenas meu treinador agora. Ele é meu ex-técnico e o que importa agora são os conselhos do Laurent Blanc. Mourinho já faz parte do passado. O presente está sorrindo para mim", afirmou. No curto tempo em que falou efetivamente sobre o PSG, David Luiz elogiou a recepção que recebeu por parte dos novos companheiros de clube e disse que espera entrar em campo um quanto antes para ajudar a equipe, independente se como zagueiro ou como volante, posição em que atuou nos últimos meses de Chelsea. "Quero estar em campo, mas temos que ser conscientes. Eu espero que na próxima semana esteja 100% ou 90% para jogar. Estou ansioso para estrear pelo PSG. Amo futebol e não gosto de ficar fora de campo. Meu lugar é dentro", cravou. David Luiz também falou sobre a alegria de poder atuar ao lado de Thiago Silva, companheiro de zaga na seleção. Animado com a reedição da dupla, destacou a "sintonia" com o amigo. "Eu e o Thiago somos grandes amigos e jogamos juntos há anos. Nos entendemos pelo olhar e nos respeitamos muito. Isso é muito com quando você tem alguém ao lado que conhece. É muito mais fácil ter êxito no que você faz. Eu e o Thiago sempre tentamos dar nosso melhor. Nunca podemos acomodar", disse.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

COB muda nome e marca pensando na Olimpíada de 2016

O superintende executivo do COB (Comitê Olímpico Brasileiro), Marcus Vinicius Freire, anunciou nesta segunda-feira (4) mudanças no nome e marca da entidade. Até a Olimpíada de 2016, a entidade deixará de chamar-se Comitê Olímpico Brasileiro e passará a chamar-se Comitê Olímpico do Brasil. Com a alteração no nome da entidade, suas marcas também mudarão. Freire, inclusive, apresentou nesta manhã como ficará a nova marca do comitê, já com o novo nome. Segundo ele, a marca foi desenvolvida pela entidade junto com a Nike, patrocinadora do COB. Até a Olimpíada do Rio, a marca do Time Brasil, equipe de atletas olímpicos brasileiros, também mudará. "Percebemos que a população se identifica mais com 'do Brasil' com que 'Brasileiro'", justificou Freire. "Temos que fazer algumas mudanças burocráticas, na Junta Comercial, para alterar o nome do COB oficialmente, mas isso vai acontecer até a Olimpíada de 2016." Freire disse que outros comitês olímpicos nacionais também usam o nome do país em vez dos adjetivos pátrios em seu nome. Isso já acontece, por exemplo, nos Estados Unidos e França.

domingo, 3 de agosto de 2014

'Era a medalha que faltava para a coleção', diz Bolt após ouro na Escócia

O velocista jamaicano Usain Bolt, dono de seis ouros olímpicos, se mostrou satisfeito ao vencer também a prova de revezamento 4x100 nos Jogos da Comunidade Britânica, neste sábado em Glasgow, Escócia. "A medalha de ouro dos Jogos era a que faltava na minha coleção. Estou feliz de estar aqui e me desculpo por não correr nas provas individuais porque a energia é maravilhosa", disse a lenda do atletismo mundial, que não participará das outras provas por ainda não se considerar 100% bem fisicamente, após se recuperar de uma lesão. Foi sua primeira participação neste torneio. Bolt, de 27 anos, fechou a prova da equipe jamaicana, que contou também com Jason Livermore, Kemar Bailey-Cole e Nickel Ashmeade. Eles bateram o recorde da categoria nos Jogos Britânicos, que contam com a participação de países que tiveram colonização britânica, além do próprio Reino Unido. O tempo feito pelos jamaicanos foi 37 segundo e 58 centésimos. Em segundo lugar ficou o quarteto inglês, e a medalha de bronze foi para Trinidad e Tobago.