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sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Com gols de Paulinho e Philippe Coutinho, seleção vence Equador

Não foi uma grande festa nem uma noite de grande futebol. Mas o momento da seleção brasileira é tão bom que, mesmo sem empolgar, o Brasil chegou aos 36 pontos e conquistou o título simbólico das Eliminatórias Sul-Americanas com três rodadas de antecedência. Foi a nona vitória consecutiva da seleção nesta fase classificatória, contagem que começou há um ano contra o mesmo Equador derrotado por 2 a 0, na noite desta quinta-feira (31), na Arena Grêmio, em Porto Alegre. Paulinho fez o primeiro gol brasileiro somente aos 23 minutos do segundo tempo (Foto: Pedro Martins/MoWa Press) A presença de público ficou abaixo do que esperava a CBF quando anunciou o jogo para Porto Alegre, mas refletiu o que se via na capital gaúcha ao longo da semana. A torcida estava animada com a presença da seleção do conterrâneo Tite, mas frustrada com o alto preço dos ingressos, que chegaram a custar R$ 800 pelo preço de face. Nesta noite, menos de 37 mil pessoas pagaram para assistir a partida em uma arena com capacidade para 55 mil torcedores. O único setor do estádio que lotou foi o menos caro - todos os demais tinham lugares vagos, alguns com grandes clarões. Em campo, o que se viu foi um primeiro tempo de poucas chances de gol e uma seleção brasileira que tentou cumprir o que pregava Tite na véspera do jogo: atuar com comprometimento, independente de já estar classificada para o Mundial. Se faltou uma jogada mais aguda ou lances de brilhantismo, ao menos sobrou marcação forte por parte dos jogadores. Tanto que não era incomum ver três brasileiros cercando um único jogador adversário. O time visitante, aliás, acabaria a partida com um único chute a gol. Neymar começou a partida lembrando os tempos de Barcelona. Aberto pelo flanco esquerdo, o principal jogador do Brasil tentava abrir espaço para os avanços de Gabriel Jesus e Paulinho que eventualmente aparecia de trás pelo lado oposto. A marcação forte pela esquerda, contudo, obrigou Tite a liberar o jogador para flutuar por todos os setores do ataque a partir dos 15 minutos - algo que o próprio técnico havia previsto e que se assemelha ao estilo de jogo do atacante no Paris Saint-Germain. A mudança deu um pouco mais de espaço para Neymar mas insuficiente para fazer o jogador conseguir penetração na grande área ou espaço para concluir. Até então, a tão esperada festa em Porto Alegre estava pouco animada. E, impaciente e insatisfeita com o desempenho da seleção, parte da torcida fez o que há muito não acontecia com a seleção: vaiou o time ao término do primeiro tempo. MUDANÇAS - Preterido por Tite entre os onze iniciais devido à falta de ritmo de jogo, Philippe Coutinho entrou nos primeiros minutos do segundo tempo na vaga de Renato Augusto. A mudança deixou o time mais ofensivo, jogou o Equador para seu campo, liberou Neymar da função de criação e fez o Brasil voltar à forma que vinha apresentando nos últimos jogos. O novo momento do Brasil no jogo animou a torcida. Os gaúchos passaram a incentivar a seleção, que já se mostrava mais à vontade em campo.

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Tite define o capitão da Seleção Brasileira para a partida contra o Equador

Por FOX Sports 320529 Desde que chegou à Seleção Brasileira, Tite opta pelo revezamento da faixa de capitão. E para o jogo contra o Equador, nesta quinta-feira (31 de agosto), o posto será ocupado por Marcelo. Será a primeira vez que o lateral exercerá a função pela Amarelinha. Além do jogador do Real Madrid, outros atletas já ostentaram a faixa de capitão: Daniel Alves, Neymar, Miranda, Renato Augusto, Coutinho, Filipe Luis, Fernandinho, Robinho e Thiago Silva já foram escolhidos pelo comandante. A provável escalação do Brasil contra o Equador é essa: Alisson; Daniel Alves, Miranda, Marquinhos e Marcelo; Casemiro; Willian, Paulinho, Renato Augusto e Neymar; Gabriel Jesus. Coutinho ficará no banco.

domingo, 27 de agosto de 2017

Dependente de Jô? Carille revela 'bomba' sobre Kazim e Clayson na derrota do Corinthians

O técnico Fábio Carille tem o hábito de nunca lamentar um desfalque do Corinthians, com a intenção de valorizar os seus reservas. Os torcedores que foram a Itaquera neste sábado, no entanto, reclamaram bastante dos substitutos de Jô, Romero e Guilherme Arana – os atacantes cumpriram suspensão contra o Atlético-GO, e o lateral esquerdo está lesionado. O centroavante inglês naturalizado turco Kazim foi quem mais irritou o público na surpreendente derrota por 1 a 0 para o lanterna do Campeonato Brasileiro. Aplaudido por sua disposição no primeiro tempo, ele errou bastante no segundo e virou alvo fácil de críticas após o gol de cabeça do zagueiro Gilvan, aos dois minutos. Sevilla, Boca, River e muito mais no FOX Sports “A ansiedade é normal para um atacante. É preciso controlar isso”, comentou o técnico Fábio Carille, estendendo a justificativa à atuação do pouco objetivo meia-atacante Clayson, outro que desperdiçou uma chance clara de empatar o jogo. “O Clayson ainda não fez um gol, né? Ele já teve bons jogos em casa”, argumentou. Para piorar, Kazim sofre com as comparações com o seu concorrente de posição. Jô é um dos artilheiros do Campeonato Brasileiro, com os mesmos 12 gols marcados pelo também centroavante Henrique Dourado, do Fluminense, e goza de status de ídolo da torcida. “A fase do Jô diz tudo. É um dos goleadores e está com ritmo de jogo. Desde o começo do ano, vem se entregando. É claro que ele faz falta, assim como o Arana, o Romero, o Balbuena… São jogadores de qualidade”, reconheceu Carille.