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sábado, 24 de maio de 2014

F1: Rosberg vence duelo com Hamilton e larga na pole em Mônaco

De contrato renovado para as duas próximas temporadas, o alemão Nico Rosberg (Mercedes), repetiu a pole do ano passado e parte da posição de honra no Grande Prêmio de Mônaco, neste domingo, 25. Neste sábado, 24, com Sol, Rosberg venceu o duelo interno na Mercedes para garantir a sexta pole em sua carreira na Fórmula 1, com a marca de 1min15s989, 0s395 melhor que Hamilton, que larga ao seu lado. Após registrar sua marca, Rosberg passou reto na Mirabeau, provocando uma bandeira amarela localizada, que acabou atrapalhando Hamilton em sua derradeira volta rápida. A manobra do alemão foi investigada mas a pole foi mantida, apesar do descontentamento visível de Hamilton na entrevista coletiva. A segunda fila terá os dois carros da Red Bull, com Daniel Ricciardo em terceiro e Sebastian Vettel em quarto. A Ferrari forma a terceira fila, com Fernando Alonso e Kimi Raikkonen, quinto e sexto colocados, respectivamente. Felipe Massa foi atingido pela Caterham do sueco Marcus Ericsson na saída da Mirabeau e não conseguiu participar do Q2. Com isso ele parte em 16º com sua Williams, três posições atrás de seu compaheiro de equipe, Valtteri Bottas. A largada para o GP de Mônaco será às 9h deste domingo, 25, com transmissão ao vivo pela Rede Globo. No campeonato, amplo domínio dos pilotos da Mercedes. Hamilton assumiu a liderança na última prova, na Espanha, e está com 100 pontos, três a mais que Rosberg. Alonso é o terceiro, com 49. Vettel tem 45, Ricciardo está com 39. Em 2013 a pole foi do alemão Nico Rosberg (Mercedes), com 1min13s876. E a vitória foi dele mesmo, seguido pelos dois carros da Red Bull, com Vettel em segundo e Webber (hoje no Mundial de Endurance/WEC) em terceiro. Clique aqui e veja como foi a prova nas ruas de Monte Carlo em 2013. Foto: UOL Grid completo para o GP de Mônaco: 1º Nico Rosberg (ALE/Mercedes) – 1min15s989 2º Lewis Hamilton (ING/Mercedes) – 1min16s048 3º Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull-Renault) – 1min16s384 4º Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault) – 1min16s547 5º Fernando Alonso (ESP/Ferrari) – 1min16s686 6º Kimi Räikkönen (FIN/Ferrari) – 1min17s389 7º Jean-Éric Vergne (FRA/Toro Rosso-Renault) – 1min17s540 8º Kevin Magnussen (DIN/McLaren-Mercedes) – 1min17s555 9º Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso-Renault) – 1min18s090 10º Sergio Pérez (MEX/Force India-Mercedes) – 1min18s327

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Talisca marca no fim e Bahia empata com Flamengo

Ney Franco, no último jogo como comandante do Vitória, na Arena Fonte Nova, viu o triunfo escapar pelas mãos aos 45 minutos do segundo tempo. Naquela ocasião, o autor do gol foi o jovem Pará. Mudou o time, mas não a história. Na noite desta quarta-feira (21), em Macaé, mas como treinador do Flamengo, viveu uma história semelhante. Aos 44, após bela cobrança de falta, assistiu ao meia Anderson Talisca marcar o gol que sacramentou o empate do Bahia em 1 a 1, diante do Flamengo. Com o resultado, o Bahia chegou aos 8 pontos e se manteve entre os dez primeiros colocados. Agora, como mandante, o esquadrão enfrenta o Fluminense no próximo sábado (24), às 18h30, na Arena Barueri. Flamengo larga na frente O Bahia começou a partida melhor, com maior posse de bola. Logo aos 4 minutos, após passe de Branquinho, o meia Anderson Talisca entrou na grande área e finalizou em cima do goleiro Felipe. Apesar do bom início, um vacilo defensivo custou caro ao time baiano. Aos 10, depois de um chutão, o zagueiro Demerson se enrolou e não cortou. Everton roubou a bola, disparou pela esquerda e cruzou. Paulinho antecipou ao lateral-esquerdo Pará e cabeceou no ângulo esquerdo, sem chances para Marcelo Lomba. Flamengo 1 a 0. O Bahia tentou responder, chegar ao empate aos 12 minutos. Anderson Talisca, de perna direita, aproveitou o lançamento de Fahel e chutou em cima do goleiro rubro-negro. Aos 18, após cobrança de escanteio, o volante Rafael Miranda subiu mais que o adversário, mas errou na mira e mandou por cima da meta. O jogo seguiu equilibrado, sem grandes oportunidades para os dois lados, até o intervalo. Mas, antes do fim da primeira etapa, através da bola parada, o esquadrão criou mais uma vez. Aos 44, Anderson Talisca cobrou falta fechada e Hélder, de cabeça, desviou. Para sorte do Flamengo, o goleiro Felipe estava bem posicionado e encaixou. Segundo tempo O Bahia precisou de apenas dois minutos para chegar ao ataque. Anderson Talisca, de fora da área, arriscou sem direção e mandou pela linha de fundo. Pouco depois, aos 4 minutos, o esquadrão chegou de novo, mas sem levar muito perigo. O volante Hélder finalizou da entrada área e Felipe segurou. Aos 10, o nome do Bahia na partida, Anderson Talisca, esteve muito próximo de deixar tudo igual em Macáe. O camisa 94, mesmo de muito longe, bateu falta com muita força e a bola saiu rente ao poste direito, assustando o goleiro Felipe. O rubro-negro carioca respondeu aos 12. Wallace cruzou na medida e Alecsandro, sem qualquer marcação dentro da pequena área, mandou para fora. Melhor chance da partida até então. Bahia pressiona No minuto seguinte, com poucos segundos em campo, William Barbio já mostrou serviço. O atacante fez o cruzamento na direção de Maxi Biancucchi, que subiu com estilo, mas a cabeçada saiu pela linha de fundo. Aos 24 minutos, o tricolor baiano teve a sua grande chance de igualar o marcador. Railan cruzou rasteiro e, na hora de tentar o corte, Wallace falhou feio. Na marca do pênalti, de perna direita, Anderson Talisca finalizou e o goleiro Felipe com o pé esquerdo evitou o primeiro gol. O Flamengo, com a vantagem no placar, recuou na espera do contra-ataque, enquanto o Bahia buscava a qualquer custo empatar. Aos 29, Henrique fez um lindo lançamento e achou Maxi Biancucchi livre na grande área. O argentino, no entanto, errou no domínio e deixou a bola escapar para o goleiro Felipe. E não demorou muito para os dois travarem um novo duelo em Macaé. Aos 32, após jogada confusa, a bola sobrou nos pés do atacante tricolor. Maxi Biancucchi pegou muito fraco, chutou no meio e o arqueiro do Flamengo segurou. Talisca marca E a história dos últimos dois jogos se repetiu: gol no fim. Aos 4 minutos, em linda cobrança de falta, Anderson Talisca cobrou por cima da barreira e deixou tudo igual em Macaé. FICHA TÉCNICA: Série A – 6ª rodada Flamengo x Bahia Local: Estádio Moacyrzão, em Macaé (RJ) Data: 21/05/2014 Árbitro: Gilberto Rodrigues Castro (PE) Auxiliares: Clóvis Amaral da Silva e Elan Vieira (PE) Gols: Paulinho (Flamengo) / Anderson Talisca (Bahia) Cartões amarelos: Elano, Alecsandro e Everton (Flamengo) Renda: R$ 235.990,00 Público: 10.294 Flamengo: Felipe; Léo Moura, Wallace, Samir e André Santos; Márcio Araújo, Cáceres (Arthur), Elano (Amaral) e Everton; Paulinho (Negueba) e Alecsandro. Técnico: Ney Franco. Bahia: Marcelo Lomba; Railan, Demerson, Titi e Pará (Henrique); Fahel, Rafael Miranda e Hélder (Guilherme Santos); Maxi Biancucchi, Talisca e Branquinho (William Barbio). Técnico: Marquinhos Santos.

terça-feira, 20 de maio de 2014

Mulher de Bebeto conta como surgiu a famosa comemoração na Copa de 1994

Passar o Dia dos Namorados de 1994 longe de Bebeto foi o menor dos problemas para Denise Gama de Oliveira. Naquele dia, quando estava na 34ª semana de gravidez, a mulher do jogador foi assaltada no Rio de Janeiro e jogada de barriga no chão. Depois de conferir que o bebê estava bem, tudo o que Denise mais queria era avisar o marido, que estava a oito dias de estrear na Copa do Mundo dos Estados Unidos. A urgência se explicava por medo de apenas parte da história ser veiculada na imprensa e o atacante ficar alarmado. Beira o surrealismo tamanho desprendimento numa hora dessas, mas mulher de jogador de futebol é perita em se sacrificar para manter a paz do marido. O esforço pessoal foi recompensado. Dois dias após o nascimento de Matheus, em 7 de julho, Bebeto fez um gol contra a Holanda nas quartas de final da Copa do Mundo. Na comemoração, o atacante balançou os braços como se estivesse ninando o bebê, um gesto copiado até hoje por inúmeros outros jogadores, sejam eles profissionais ou peladeiros de final de semana. "Foi em pleno Mundial, emoção a flor da pele. Marcou não só o jogador. Na Espanha (onde moravam), em férias, e em todos os lugares as pessoas queriam saber do filho. Vi jogador de outro país repetir a comemoração", lembra Denise. Em uma época em que a telefonia celular e o uso de Internet quase não existiam no Brasil, Denise contou com a ajuda de Mônica, então mulher de Romário, para poder falar rapidamente com Bebeto. A amiga forneceu o contato de um segurança da delegação da seleção brasileira, que chamou o atacante. Os dois então conversaram sobre o assalto. Pelo susto e todas as circunstâncias que cercaram o final da gravidez, Denise diz Matheus foi uma criança bastante agitada, diferente dos irmãos mais velhos. Além do assalto e da Copa em si, um outro fato deixou o último trimestre da gravidez conturbado. Em maio daquele ano o La Coruña, clube defendido por Bebeto, perdeu o título do Campeonato Espanhol na última rodada. E o jogador foi apontado como um dos culpados pela derrota, por não ter batido um pênalti decisivo no final da partida contra o Valência. Com tantos acontecimentos, o menino nasceu três semanas antes do prazo. "O Matheus foi uma criança hiper agitada. Tudo se refletiu no menino". Também foi o primeiro parto sem o marido no hospital. Mesmo desaconselhada pelos médicos, ela decidiu ir para casa assistir à partida contra Holanda dois dias depois de ter dado à luz. Antes do apito inicial, falou com Bebeto, um costume que o casal cultivou durante toda a Copa. Na conversa o atacante afirmou que faria um gol e dedicaria a Matheus.

domingo, 18 de maio de 2014

Itaquerão tem 35 anos de problemas. E a inauguração não vai zerar a conta

Foram anos de espera e provocações. Mas não é só isso que a torcida do Corinthians tentará deixar para trás neste domingo, quando o time alvinegro fará o primeiro jogo oficial em seu novo estádio. Mais de 35 anos após terem recebido o terreno da prefeitura de São Paulo, os corintianos ainda tentam encerrar a lista de problemas que cercaram a construção da arena. Ainda inacabado, o Itaquerão será inaugurado num jogo entre Corinthians e Figueirense, válido pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro. A partida já servirá como evento-teste para a Fifa, que assumirá depois do duelo a administração da arena. O UOL Esporte preparou uma lista com oito problemas históricos do estádio do Corinthians. Poucas coisas justificam mais o estereótipo do torcedor alvinegro, que costuma se dizer "maloqueiro e sofredor, graças a Deus". Doação, prazos ignorados e "abandono" O Corinthians encerrou em 13 de outubro de 1977 o maior jejum de títulos da história do clube. No dia 10 de novembro do ano seguinte, a torcida alvinegra vislumbrou a realização de outro sonho: a prefeitura de São Paulo concedeu um terreno de 197 mil metros quadrados à equipe em Itaquera, na Zona Leste, para a construção de um novo estádio. A cerimônia em que o prefeito Olavo Setúbal entregou o terreno a Vicente Matheus, presidente do Corinthians, teve presença até do general Ernesto Geisel, que ocupava a presidência da República. Matheus sonhava com um estádio que comportasse 200 mil pessoas. Ele apresentou duas maquetes (o "Vicentão" e o "Coringão II"), mas nenhuma foi além disso. Em 1988, o Corinthians ainda não tinha feito nenhuma intervenção no terreno o presidente Waldemar Pires chegou a lançar a pedra fundamental de um estádio em 1983, mas também não passou disso. O prefeito de São Paulo na época era Jânio Quadros, torcedor e conselheiro alvinegro, que deu nova concessão de 90 anos do espaço ao clube. Entre as contrapartidas da concessão, o Corinthians prometeu iniciar a terraplanagem do terreno em 90 dias e ter um estádio em condições de receber jogos, "ainda que não totalmente construído", num prazo máximo de quatro anos. Pela segunda vez, os prazos foram ignorados. Depois disso, a diretoria alvinegra estudou projetos de estádios na Raposo Tavares e na Marginal Tietê, por exemplo. E Itaquera, com investimento em torno de R$ 10 milhões, virou centro de treinamentos para as categorias de base do Corinthians. A ideia de um estádio no local foi abandonada durante anos.