"Reviravolta nos contratos de TV salvaria o futebol brasileiro", diz especialista

atual cenário do futebol brasileiro, com monopólios, bastidores, falta de transparência, incoerências, é bom para a literatura, mas não é exemplo a ser seguido no dia-a-dia. Esta é a opinião do escritor Raul Drewnick, que, aos 76 anos, não se surpreende com mais nada que aconteça no esporte mais popular do País. O escritor, que já venceu o tradicional prêmio Vasco Prado, acompanha de perto o futebol desde a infância. Já escreveu 23 livros, alguns relacionados ao tema, como O Goleiro Fantasma, obra de ficção dedicada ao ex-goleiro Barbosa. E fala, sem titubear, que a solução para a credibilidade do futebol tem de vir justamente de alguém que não entende de futebol: um executivo, voltado apenas a questões éticas e administrativas. — Não precisa nem entender de futebol. Não há outro caminho. A primeira ideia para resolver os problemas é dizer que o governo tem de tomar conta. Mas, neste momento, que governo? Depois vem a alternativa oposta de os clubes gerirem. Quem dos clubes iria gerir? É para dar risada também. É complicado, por isso o melhor é alguém que esteja fora do meio. A questão televisiva também é um ponto a ser questionado, na opinião de Drewnick. Ele ressalta que o monopólio da Rede Globo, que há cerca de 40 anos detém o direito de transmissão das partidas no Brasil, deixou os clubes à mercê da emissora. — É inegável que nos últimos anos é a Globo que tem sustentado basicamente os clubes. Com esse domínio, todos têm dívidas com a emissora. E a Globo gosta que eles tenham dívidas. Assim, eles [Globo] ficam atrelados a uma instituição e não só a dirigentes específicos. Quando um diretor assume uma dívida, não é ele que arca, é o clube. É mais do que hora dessa situação ser revertida, segundo o escritor. Para ele o fim do monopólio de uma única emissora poderia abrir importantes fontes de receitas para os clubes. — É mais do que certo que os clubes ganhariam muito mais dinheiro sem um monopólio. Uma reviravolta neste sentido seria como uma salvação para os clubes. E, além disso, a situação ficaria mais transparente. Seria baralho novo, com todas as cartas à vista, em cores. Ele só lamenta que todas as denúncias, muitas já conhecidas, tenham ganhado repercussão por causa de investigações realizadas no Exterior que, no fim de maio último, culminaram com a prisão do ex-presidente da CBF José Maria Marin, entre outros dirigentes ligados à Fifa. — Esta pauta só entrou no futebol por causa das investigações feitas fora do País. Se não houvesse o FBI e outros setores internacionais, não se estaria falando disso. Neste sentido foi uma atitude louvável dos Estados Unidos, apesar de não ser um país isento de problemas com corrupção. Mas, agora que as denúncias estão em evidência, é preciso que se vá pelo menos até o umbigo nas apurações. Não digo nem até o pescoço.

Neymar e Carol Portaluppi passam 7h juntos em hotel do Rio, diz jornal

Neymar aproveitou o final de semana no Rio de Janeiro. No último domingo, o jogador chegou acompanhado de Carol Portaluppi no Hotel Windsor, na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade, diz o colunista Leo Dias, do jornal "O Dia" desta terça-feira (30). Depois, o atacante curtiu uma festa na casa de Thiaguinho e assistiu ao show de Anitta na Boate 021. Segundo o jornalista, o atleta do Barcelona e a filha de Renato Gaúcho entraram no estabelecimento pela porta dos fundos e no automóvel dele, um Kia branco,por volta das 7h15 da manhã. Ainda de acordo com a publicação, a modelo deixou o hotel por volta das 14h em um táxi e estava sozinha. Logo depois, foi a vez do ex-namorado de Bruna Marquezine sair do local.

Robinho se aventura na música e grava funk com Nego do Borel

Robinho vai debutar no mundo da música. O jogador do Santos gravou um funk chamado "Agradecendo a Deus" com o cantor Nego do Borel. A canção fala do sucesso do craque em campo e o de Nego na música. As informações, confirmadas pela reportagem, são do colunista Leo Dias, no jornal O Dia. A produção ganhará, em breve, um videoclipe, a ser gravado em um estádio de futebol, com imagens no palco e do cantor e jogador nos locais em que cresceram. O 'Rei das Pedaladas' sempre mostrou desenvoltura com o microfone e, no Santos, é quem "puxa o pagode". Recentemente, um funk do atleta gerou polêmica. A brincadeira com Gabriel e Alison, onde Robinho promete ganhar do Palmeiras na final do Campeonato Paulista, vazou, e o jogador teve que se explicar. Nos bastidores da Vila Belmiro, o camisa 7 é elogiado pela facilidade em rimar. "O Robinho é um cara que está sempre de bom humor, é quem comanda as brincadeiras. O neguinho é bom em rimar. Se deixar, ele fica uma hora com as rimas", brinca o zagueiro David Braz. O atacante santista não é o primeiro jogador a participar de produções musicais. Ronaldinho Gaúcho, atualmente sem time, gravou a música 'Joga o copo pro alto' com a dupla sertaneja João Lucas e Marcelo. Em março deste ano, Robinho gravou um vídeo cantando uma música de Nego do Borel (veja no vídeo abaixo). De volta da disputa da Copa América com a Seleção Brasileira, Robinho tem contrato a se encerrar com o Santos nesta terça-feira (30), e as negociações seguem em andamento. Cruzeiro, Querétaro (México) e Guanghzou Evergrande (China) também manifestaram interesse.

Vasco derrota o Flamengo e vence 1ª na Série A

A epopeia do Vasco em busca da primeira vitória no Campeonato Brasileiro acabou. Depois de entrar em campo na lanterna da competição nacional, com três empates e cinco derrotas em oito rodadas, o time cruzmaltino encarou um também frágil Flamengo na Arena Pantanal, em Cuiabá, e venceu o clássico por 1 a 0, com gol de Riascos. Os dois times, contudo, seguem na incômoda zona de rebaixamento para a Série B . A vitória, conquistada na estreia de Celso Roth no comando técnico vascaíno, encerrou um jejum do time da Colina contra o maior rival. Desde 16 de julho de 2006, o Vasco não superava o Flamengo em Campeonatos Brasileiros. Nove anos e 12 jogos (com cinco derrotas e sete empates) se passaram desde o último triunfo cruzmaltino contra a equipe rubro-negra na principal competição nacional. Neste domingo, a seca finalmente acabou. Enfrentando-se na zona de rebaixamento pela primeira vez desde 2005, Vasco e Flamengo fizeram um jogo sem lances bonitos e jogadas técnicas, que fossem capazes de levantar o público de quase 17 mil pessoas que compareceram à Arena Pantanal. O excesso de vontade foi a tônica da partida deste domingo. O time rubro-negro teve 69% da posse de bola na primeira etapa, mas esta estatística de nada adiantou. Foi o Vasco quem se dirigiu aos vestiários com vantagem no placar, após belo gol de cabeça de Riascos. A jogada se desenhou toda do lado esquerdo da defesa flamenguista. Este setor, por sinal, foi o ponto fraco do time comandado por Cristóvão Borges neste domingo. Anderson Pico teve um fim de tarde trágico no Mato Grosso. As vaias e a má atuação fizeram o lateral-esquerdo ser substituído por Alan Patrick já no intervalo, mas a entrada do meio-campista não melhorou o Flamengo. O time rubro-negro permaneceu com posse de bola esmagadora e proporcional dificuldades para criar chances. O jogo chegou a dar sono em muitos momentos. Na melhor chance flamenguista, Charles defendeu de maneira espetacular chute à queima-roupa de Alan Patrick. O Vasco sofreu no fim com a insegurança de sua defesa, mas (aleluia!) ganhou no Brasileiro! O 1 a 0 fez a equipe de São Januário dobrar a sua pontuação e chegar aos seis pontos, mas o impulsionou apenas à 19ª colocação – o novo lanterna é o Joinville . Já o time de Cristóvão Borges perdeu a segunda seguida e estacionou no 17º posto, também na zona de rebaixamento, com sete pontos. Vasco e Flamengo voltam a campo na próxima quarta-feira. Às 19h30 (de Brasília), o time cruzmaltino pega o Avaí , em São Januário. Já às 22h, o Fla visita o Joinville. Vasco 1 x 0 Flamengo - 15min do primeiro tempo - Madson encarou a marcação de Pico pela lateral direita da área e levou no fundo. Ele cruzou, e Riascos mergulhou para cabecear para o gol!

Seleção Brasileira ficará fora da Copa das Confederações pela primeira vez em 20 anos

A derrota deste sábado para o Paraguai e a precoce eliminação nas quartas de final da Copa América fará o Brasil interromper longa sequência de participações na Copa das Confederações. Em 2017, a seleção pentacampeã mundial não estará presente no torneio pela primeira vez em duas décadas. O único modo de chegar ao torneio seria vencendo a Copa América. Em 2013, na última edição, embora não tivesse sido campeão sul-americano dois anos antes, era o país-sede. Antes, já havia disputado em série as edições de 2009, 2005, 2003, 2001, 1999 e 1997. Ao todo, são quatro títulos das Confederações (1997, 2005, 2009 e 2013). As únicas vezes em que a Seleção não foi uma das participantes foram em 1992 e 1995. Daqui a dois anos, na Rússia, o representante da América do Sul poderá ser Paraguai, Argentina, Chile ou Peru, os quatro times sobreviventes na atual edição da Copa América. Anfitriões, os chilenos farão semifinal contra o Peru. Já os paraguaios terão pela frente a Argentina, depois de eliminarem o Brasil neste sábado. A vitória se deu nos pênaltis, depois de empate por 1 a 1 no tempo normal. O único gol brasileiro antes da disputa de penalidades foi marcado por Robinho. Substituído por Everton Ribeiro nos minutos finais, Robinho não cobrou pênalti. O meia que entrou em seu lugar, a propósito, foi o primeiro jogador a desperdiçar uma cobrança, em chute rasteiro para fora. Depois, foi a vez de Douglas Costa chutar a bola acima do travessão