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sábado, 15 de junho de 2013

Neymar faz história com gol relâmpago, e Brasil estreia com vitória sobre o Japão

O nervosismo da estreia do Brasil somado à pressão pelo jejum de Neymar, que não marcava havia nove jogos, foram derrubados com o golaço aos três minutos. Ao marcar na abertura da Copa das Confederações, o atacante ajudou a construir a vitória sobre o Japão, por 3 a 0, e entrou para a história da seleção com o gol mais rápido em estreias do time num torneio da Fifa. Paulinho e Jô ampliaram o placar no segundo tempo. A seleção volta a jogar nesta quarta-feira, contra o México, em Fortaleza. O início da partida não poderia ter sido melhor para o Brasil. Toda a pressão por um bom resultado na estreia começou a ser diluída logo aos 3min. Marcelo fez um lançamento longo da esquerda, Fred escorou a bola com o peito e Neymar chutou forte com o pé direito para marcar o primeiro gol do Brasil. Veja Álbum de fotos Até hoje, nenhum brasileiro tinha ido às redes tão rápido no primeiro jogo de um torneio chancelado pela entidade dona da Copa do Mundo. Até então, o gol mais rápido do Brasil em um torneio da Fifa havia saído aos 5 minutos do primeiro tempo, em duas ocasiões. Em 1998, na Copa do Mundo disputada na França, César Sampaio marcou de cabeça contra a Escócia. Em 2009, na Copa das Confederações, Kaká fez o dele contra o Egito, garantindo um início tranquilo à equipe. Neymar não é o mais rápido quando se considera todas as partidas do Brasil em competições desse porte. Em 1958, por exemplo, Vavá abriu o placar na semifinal contra a França logo aos 2 minutos. Mais leve com a vantagem no placar, o time manteve a formação tática testada por Felipão nos amistosos contra Inglaterra e França. Neymar jogava mais centralizado. Oscar começou o jogo posicionado na direita e Hulk na esquerda. Os dois, porém, invertiam de posição com frequência. INTERNAUTA DIZ QUE VAIA A DILMA NÃO PODERIA VIR EM MOMENTO MELHOR Veja os comentários dos internautas sobre as vaias à presidente Dilma Roussef Mesmo dominando a partida e com uma defesa sólida, com boas atuações de Thiago Silva e David Luiz, o Brasil era assustado pelo Japão com chutes de fora da área. Aos cinco minutos de jogo, Honda cobrou falta da esquerda, longe da área, e Júlio César espalmou uma bola perigosa. O meia japonês assustou o goleiro brasileiro outra vez, aos 18 minutos, também com um chute forte de fora da área. O time de Felipão dominava o jogo, tinha mais posse de bola e quase ampliou o placar ainda no primeiro tempo, nos minutos finais, após uma tabela de Neymar e Fred. O centroavante venceu a marcação do zagueiro japonês e tocou para o gol. Kawashima, porém, defendeu. O Brasil voltou para o segundo tempo com a mesma formação. Aos dois minutos, ampliou o placar e decretou a vitória no estádio Mané Garrincha. Após cruzamento de Daniel Alves, a bola sobrou para Paulinho, que dominou e chutou forte para o gol. Com a vantagem de dois gols, o Brasil tinha tranquilidade em campo, maior posse de bola e levava apenas sustos isolados dos japoneses. Felipão, então, resolveu testar uma formação de meio campo diferente, usada nos amistosos contra Inglaterra e França, com três volantes em campo: Luiz Gustavo, Paulinho e Hernanes, que entrou no lugar de Hulk. Com o trio, o time fechou o meio-campo e impediu avanços perigosos dos japoneses. O Brasil conseguia ainda avançar quando tinha a bola em contra-ataques. Foi assim, já nos acréscimos em jogada rápida de Oscar que tocou para Jô ampliar o placar para 3 a 0. A vitória na estreia já estava garantida.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Scolari tira jogadores da zona de conforto e cobra versatilidade no time

Neymar no meio, mas também jogando na ponta. David Luiz de zagueiro, mas disposto a atuar como volante. Oscar, Hulk e Lucas, quando entra, se revezando entre direita, meio e esquerda. Assim é a seleção brasileira que Luiz Felipe Scolari está armando para a Copa das Confederações. No período de preparação para o evento-teste do Mundial, Scolari exigiu em treinamentos e nos amistosos contra Inglaterra e França a capacidade dos atletas para jogarem em espaços diferentes do campo em determinados momentos. O caso mais emblemático é o de Neymar, que foi testado jogando mais centralizado e até recuando ao meio-campo para receber a bola do amistoso contra a Inglaterra. No meio-campo e no ataque já é comum ao time de Scolari a troca de posições, com exceção de Fred, que joga como centroavante clássico, centralizado e mais próximo à área. Oscar, na vitória contra a França, começou mais no meio, mas depois trocou de posição com Hulk e passou a atuar mais pelos lados do campo. A mesma troca de posicionamento acontece quando Lucas substitui o meia do Chelsea. Apesar de mais aparente do meio para frente, a cobrança para que os jogadores atuam em diferentes espaços acontece também na defesa da seleção. De Marcelo, por exemplo, Felipão já cobrou que atue mais pelos lados ao invés de tentar as jogadas pelo meio do campo. "A característica principal do Marcelo é essa, vir como um meia. Ele entra muito pelo meio e isso dificulta o adversário. Mas contra a França orientamos para ele não entrar tanto. Já tinha gente pelo meio. Queria ele mais pelos lados", explicou o técnico. Já de David Luiz, por exemplo, é exigido uma mudança mais radical. Felipão já disse que pretende usar o zagueiro em alguns momentos como volante. O avanço para o meio do campo não chega a ser uma novidade para o jogador, que atuou assim na última temporada pelo Chelsea. "Em princípio não estou pensando em começar com o David Luiz como volante. Mas dependendo do resultado durante o jogo, ele tem condição e muito boa condição de jogar como volante", disse Felipão. O Brasil estreia na Copa das Confederações no próximo sábado contra o Japão, em Brasília. Ainda na primeira fase do torneio, o time enfrenta México e Itália.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Fred revela clima ruim com Mano e ironiza críticas sobre movimentação

centroavante Fred admitiu na entrevista coletiva dada na tarde de quarta-feira em Goiânia que não tinha um bom relacionamento com Mano Menezes. Um dos principais jogadores da gestão de Luiz Felipe Scolari na seleção brasileira, o atacante foi por diversas vezes ignorado por Mano em convocações, chegando a perguntar publicamente se o treinador tinha algum problema com ele. "Tentei me afastar das polêmicas, mas havia um problema. Ele não gostava de jogar com centroavante. Aliás, alguns de vocês (jornalistas) também não", disse o jogador, que poderá acabar se reencontrando com o desafeto caso Mano acerte com o Flamengo. Fred, que falou pouco antes da viagem da seleção a Brasília, palco da estreia na Copa das Confederações, ironizou na tarde desta quarta-feira os comentários sobre sua pouca movimentação em campo. Numa entrevista coletiva antes do embarque da seleção para a capital, o atacante do Fluminense disse que não está preocupado com a quantidade de território que cobre em cada partida. "Se eu faço gols, vocês dizem que só faço isso. Se corro e não faço gols, viro burro. Aprendi no futebol a correr na hora certa", brincou o jogador. Principal artilheiro da 'Era Felipão', com quatro gols em cinco jogos, Fred disse já estar completamente curado da lesão na costela que lhe causou algumas dores na Libertadores e no início do trabalho com a seleção. Ele tampouco se mostrou preocupado com a possibilidade de lesões às vésperas do início da Copa das Confederações. "Não tenho medo, mas você procura colocar a perna para cima, diminuir o ritmo Todo mundo vai ter dor, mas se você sente a coxa, não vai dar 20 chutes no treino, dá oito". Fred minimizou o jejum de gols de Neymar, que ainda não marcou nas cinco partidas em que Felipão pôde convocar todos os jogadores à disposição. "O Neymar é o nosso mais importante jogador, de maior nível técnico. O moleque tem vitória na veia e nunca correu de porrada. Está sempre brigando, voltando". O centroavante também comentou o fato de aparecer pouco nas estatísticas como ações, em que por vezes mesmo reservas já o superaram. "Meu negócio é meter gol em todos jogos. Prefiro chuta meia vez e fazer um do que chutar 10". Nessa missão deve ajudar a bola Cafusa, da Adidas. "Eu adorei essa bola, porque você dá três chutes e e ela faz três curvas. Vou soltar a perna. Ela vai ser problema para nossos goleiros

terça-feira, 11 de junho de 2013

UFC Rio 4 fecha ótimo card com 13 lutas, disputa de cinturão e Lyoto Machida

Virou tradição o Rio de Janeiro receber pelo menos um grande evento do UFC por ano e o de 2013 já está fechado. Informações sobre venda e valores de ingressos serão divulgadas mais tarde, mas o card já está completo. E não é qualquer card, é um baita card no dia 3 de agosto. A primeira luta confirmada foi nada menos que a defesa de cinturão dos penas de José Aldo contra Anthony Pettis, top contender dos leves, mas que resolveu descer de categoria para ter uma chance de ser campeão do UFC. Será o combate de dois dos lutadores que mais desafiam a gravidade dentro do evento. Aldo diz que não liga para farra de rival no Rio: ‘foco é partir pra dentro’ Esse combate principal será precedido por lutas de brasileiros que podem – e devem – garantir disputas de cinturão em suas categorias em caso de vitória. O meio-pesado Lyoto Machida, que faz sua primeira luta no UFC em território brasileiro, encara Phil Davis, e o meio-médio Demian Maia terá pela frente o experiente Josh Kosheck. Não tem como negar que esse card só tem lutão e destaco ainda o primeiro combate feminino no Brasil entre Amanda Nunes x Sheila Gaff, a volta do campeão do TUF Brasil 1, Cezar Mutante, a estreia de Viscardi Andrade depois do TUF Brasil 2 e as grandes disputas de pesos moscas: Iliarde Santos x Ian McCall e John Lineker x Phil Harris. Veja como ficou o card completo: Disputa de cinturão dos penas: José Aldo x Anthony Pettis Meio-pesado: Lyoto Machida x Phil Davis Meio-médio: Demian Maia x Josh Koscheck Médio: Cezar Mutante x Clint Hester Meio-pesado: Vinny Magalhães x Anthony Perosh Meio-médio: Serginho Moraes x Neli Magny Médio: Thales Leites x Tom Watson Meio-médio: Viscardi Andrade x Bristol Marunde Meio-pesado: Robert Drysdale x Ednaldo Lula Galo feminino: Amanda Nunes x Sheila Gaff Pena: Rani Yahya x Josh Clopton Mosca: John Lineker x Phil Harris

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Em amistosos, Felipão experimenta sua 'retranca' para jogos decisivos

As vésperas da primeira competição oficial desde sua volta à seleção, Luiz Felipe Scolari usou os amistosos contra Inglaterra e França para definir a equipe titular e também testar alternativas de mudança do time e do sistema de jogo no decorrer das partidas da Copa das Confederações. Talvez a principal alteração testada foi a transformação da equipe mais defensiva, passando a atuar com três volantes. Nos dois amistosos antes da Copa das Confederações, Luiz Felipe Scolari trabalhou com essa alternativa no segundo tempo. No empate com os ingleses no Maracanã fez o time jogar durante pouco mais de 10 minutos com três volantes. Em Porto Alegre, no último domingo, repetiu o esquema nos 25 minutos finais do jogo, vencido por 3 a 0. Na vitória contra os franceses, o trio de marcadores no meio campo teve três formações diferentes. Primeiro, aos 20 minutos, com a saída de Oscar para a entrada de Fernando, o gremista se juntou a Paulinho e Luiz Gustavo para compor o trio. A mudança aconteceu quando o Brasil já vencia por 1 a 0 e começava a ser atacado pela França. "Colocamos mais um volante para que ficasse mais na contenção. Só assim eu posso testar um sistema. São jogos que eu tenho que testar", explicou o técnico. Faltando nove minutos para o amistoso terminar, Scolari trocou Luiz Gustavo por Hernanes e depois, nos minutos finais sacou Paulinho para colocar Dante. Com essa mudança, David Luiz foi deslocado para o meio-campo se juntando a Fernando e Hernanes no trio de volantes. "Em princípio não estou pensando em começar com o David Luiz como volante. Mas dependendo do resultado durante o jogo, ele tem condição e muito boa condição de jogar como volante", afirmou Scolari. O Brasil estreia na Copa das Confederações no próximo sábado contra o Japão, em Brasília. Na primeira fase, a equipe enfrenta ainda o México, em Fortaleza, e a Itália, em Salvador. Duas das quatro seleções do grupo A se classificam para as semifinais. A decisão do torneio será no dia 30 de junho, no Maracanã. Concursos Abertos > Concursos PE > Concurso UFRPE Concurso UFRPE A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) publicou o edital nº 34/2013, de

domingo, 9 de junho de 2013

Contra algoz, Brasil de Felipão terá última chance para errar

Quando o time do Brasil deixar o campo da Arena do Grêmio no final da tarde deste domingo, independentemente do resultado, terá usado sua última chance de errar. Depois do amistoso contra a França, que começa às 16h (horário de Brasília) e terá acompanhamento pelo Placar UOL Esporte, Luiz Felipe Scolari e seus jogadores irão encarar o que o técnico mais gosta e se consagrou na carreira: um torneio curto, a Copa das Confederações, com mata-mata, onde não há tempo nem chances para conserto de erros. Os últimos ajustes do técnico para o time serão feitos no novo estádio gremista. Numa seleção que nos últimos tempos se acostumou a responder sobre queda no ranking da Fifa, falta de vitórias contra grandes seleções e vaias dentro de casa, Felipão espera testar o prestígio na sua terra. Gaúcho e gremista, crê num ambiente favorável. "Parece-me que, por enquanto, ainda sou benquisto aqui", ironizou o técnico, antes de completar. "Tenho bons amigos em ambas as equipes, Inter e Grêmio, e passei parte da carreira como técnico. Em 2001, estávamos em situação difícil e trouxemos para aqui o jogo contra o Paraguai. Foi aqui que começamos a dar os passos para o Mundial". Se ainda não conquistou o clima de paz com a torcida, já que houve vaias tem todos os últimos jogos em casa da seleção, Felipão parece ter domado bem o ambiente interno. No quesito disciplina, Scolari deu o recado aos comandados que o rigor seria alto quando excluiu Ramires e Ronaldinho Gaúcho da lista de jogadores que disputam a Copa das Confederações. Quem foi chamado mostrou ter entendido que deslizes não seriam tolerados. No discurso, também já há uma linha clara passada pelo treinador aos jogadores. União, exaltações nacionalistas e promessas de dedicação e entrega viraram mantras. Durante as quase duas semanas de convívio, Scolari também deu agrados aos atletas. Na programação, incluiu duas folgas, ambas após os amistosos. Além disso, liberou Neymar para sua apresentação em Barcelona e Jefferson e Filipe Luis para verem os nascimentos dos seus filhos. "Temos visto o esforço que eles estão fazendo, a boa vontade, a disciplina, a amizade. Por isso esses 10 dias foram excelentes. Parte tática, parte física, a parte da amizade, observamos que eles estão formando um grande grupo, então estamos felizes", afirmou Scolari. Até agora, Felipão acumula seis jogos à frente da seleção desde o seu retorno. Foram quatro empates (Itália, Rússia, Chile e Inglaterra), uma única vitória, contra a fraca Bolívia e uma derrota, na estreia com a Inglaterra.