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quinta-feira, 24 de abril de 2014

Adeus do Corinthians ao Pacaembu já tem estrela e trilha sonora definidas

Antes da festa pela nova casa, o Corinthians deve, como mandam as regras de etiqueta, despedir-se da antiga. O adeus começará neste fim de semana. O jogo contra o Flamengo, válido pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro, será marcado por uma série de homenagens ao Pacaembu. Ao som de "Saudosa Maloca", de Adoniran Barbosa, o clube deve fazer a apresentação de Elias à torcida e terá um bandeirão especial. Será o adeus oficial ao estádio, tratado como casa pelo Corinthians desde que foi inaugurado, em 1940. No dia 17 de maio, se não tiver nenhuma surpresa, o clube fará seu primeiro jogo oficial no Itaquerão, casa própria que passará a usar a partir do segundo semestre, depois da Copa do Mundo. As informações da festa do Pacaembu, que ainda terá outros detalhes, serão confirmadas nesta sexta pelo próprio clube, que trabalhou no assunto nas últimas semanas. Elias, como já se previa desde a sua apresentação, foi escolhido como a estrela principal, dividindo os holofotes com o próprio Pacaembu. Acompanhado de 13 sócios-torcedores do Corinthians, ele vestirá a camisa do Corinthians pela primeira vez diante do público – contratado fora de janela de transferência, o volante só poderá jogar depois da Copa. A estratégia de privilegiar o programa Fiel Torcedor já havia sido usado na chegada de Elias ao clube, há duas semanas, quando ele concedeu sua primeira entrevista a um seleto grupo de usuários do projeto. Se Elias é o presente para a torcida, o Pacaembu em si ganhará uma placa comemorativa do clube e uma trilha sonora. Assim como fez com "O Portão", de Roberto Carlos, em 2007, quando voltou à primeira divisão, o Corinthians negociou os direitos de uso da música "Saudosa Maloca", de Adoniran Barbosa. O samba tipicamente paulistano, que exalta a formosura de uma moradia simples, será tocado no sistema de som do estádio, antes, no intervalo e após a partida. Em 2007, os versos "Eu voltei, agora pra ficar" embalavam a equipe campeã da Série B, em uma iniciativa parecida do departamento de marketing. A cereja do bolo deve ser um bandeirão especial que será confeccionado para a arquibancada laranja. O tema será a despedida, mas o clube ainda não revela qual foi a arte final escolhida para a festa. Todo o clima de adeus, porém, é um pouco retórico. O Corinthians não está, de fato, despedindo-se do Pacaembu. Como o Itaquerão ainda não está pronto e há a Copa do Mundo pela frente, a equipe ainda voltará outras vezes ao estádio municipal. Só antes da Copa, por exemplo, é possível que o time mande mais duas partidas no Pacaembu, contra Atlético-PR e Cruzeiro, respectivamente. No segundo semestre, com o Itaquerão sendo readaptado às necessidades alvinegras, é possível que isso se repita novamente

terça-feira, 22 de abril de 2014

Ganso diz que é um dos melhores do Brasil. E acha que lesão ajuda Neymar

Paulo Henrique Ganso já afirmou que não vê mais chance de ser convocado para a Copa do Mundo de 2014. Mas isso não o impede de se considerar um dos melhores meias do Brasil. Nesta terça-feira, o jogador do São Paulo que voltou à boa fase no Morumbi afirmou que não vê outros concorrentes em seu nível. "Para mim, o Luis [Fabiano] é um dos melhores centroavantes que a gente tem no Brasil, no mundo. Como armador, acho que também. Acho que não vejo alguém acima da média como eu", falou o meia. "Sempre fui acima da média, e isso procuro mostrar dentro de campo. Problemas que tive dentro de campo e extracampo me prejudicaram bastante", completou. Apesar de viver bom momento agora, Ganso chegou a ser contestado pelo próprio técnico Muricy Ramalho neste início de ano. O meia, no entanto, afirma que não perdeu a posição e diz que não se incomoda com as críticas porque acredita que só aqueles de quem se espera o incomum são alvos de contestação. "Não, incomodado não. Crítica... sempre vão cobrar de quem pode render mais, de quem tem talento apurado. Muita gente cobra porque sabem que posso render mais", afirmou. "Na verdade não perdi a posição, o que aconteceu é que havia sido poupado", completou, ainda explicando porque não concedeu entrevistas nos últimos tempos. "Naquele momento era uma hora que queria focar nos treinamentos, focar mais e quando estivesse num melhor momento falaria", disse. O meia são-paulino, que em 2010 assistiu à convocação da seleção brasileira para a Copa do Mundo com esperança, afirmou que terá expectativa muito menor agora: "Um pouco menor, como já falei as chances são mínimas, não sei nem se tem chance. Vou assistir para ver quem serão as pessoas que representarão nosso país". Amigo de Neymar desde as categorias de base do Santos, Paulo Henrique Ganso afirma que o atacante se beneficiará pelo período lesionado antes da Copa do Mundo.