Romário entrega a Secretaria de Esportes e deixa o governo Eduardo Paes

O senador Romário (PSB) acaba de entregar, ao prefeito Eduardo Paes (PMDB), o comando da Secretaria municipal de Esportes e Lazer, para a qual tinha indicado o secretário Marcos Braz. Ao anunciar a entrega em sua página no Facebook, Romário se contradisse mais uma vez. No texto, ele reconhece a indicação de Braz à pasta. Mas não foi bem isso que o ex-jogador postou no dia 19 de fevereiro, ao tentar contestar reportagem do jornal EXTRA, que revelou um time de amigos e parentes do ex-atleta empregados na secretaria desde janeiro de 2015. “Nunca fiz acordo com o PMDB”, postou o senador, tentando negar responsabilidade na indicação de Braz. De pronto, o próprio Braz desmentiu o amigo. E, agora, o próprio Romário admite que fez, sim, acordo com o PMDB. Possível condidato Com o gesto, o Baixinho sinaliza que não vai mesmo apoiar a candidatura do secretário executivo de Governo de Paes, Pedro Paulo Carvalho (PMDB), à prefeitura. Romário pode ser o candidato, ou pode marchar ao lado do também senador Marcelo Crivella (PRB), que estuda sua transferência para o PSB. "Sigo agora novos caminhos, amparado pelo desejo do meu partido de que eu seja candidato a prefeito na próxima eleição", postou o Baixinho.

Ex-nº1, Sharapova é flagrada com doping

Uma das mais vitoriosas tenistas do mundo e uma das maiores e mais bem pagas celebridades do esporte em geral, a russa Maria Sharapova, 28 anos, anunciou ontem que foi pega em um teste antidoping realizado durante o Aberto da Austrália, em janeiro deste ano. Ela foi flagrada com a substância meldonium em teste feito no dia 26 de janeiro, em Melbourne, logo após ter sido eliminada pela norte-americana Serena Willians nas quartas de final do torneio – foi a sua última partida. A ITF (Federação Internacional de Tênis, na sigla em inglês) anunciou uma suspensão preventiva que passará a valer a partir do dia 12 deste mês e que durará até que ocorra o seu julgamento. Casos de doping podem ser punidos com até um ano de suspensão, o que a tiraria dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Com livre uso na Rússia, mas não reconhecido pelas autoridades dos EUA, o meldonium só entrou na lista de substâncias proibidas da Wada (Agência Mundial Antidoping) em janeiro deste ano. A substância estava presente no medicamento Mildronat. “(O médico) me receitou esta substância pela primeira vez em 2006. Eu tinha uma série de problemas de saúde naquela época. Estava ficando doente com muita frequência. Eu tinha falta de magnésio. Meus exames mostraram que eu tinha sinais de diabete”, contou Sharapova. Ela disse que não sabia que o medicamento havia entrado na lista de substâncias proibidas este ano. “É muito importante que vocês entendam que, pelos últimos dez anos, esse medicamento não esteve na lista de substâncias banidas. Estive usando esse remédio legalmente.” Segundo ela, a Wada enviou um e-mail em 22 de dezembro com a atualização das substâncias vetadas, mas ela afirmou não ter acessado a nova lista. “Poderia ter visto os itens proibidos, mas não cliquei naquele link”, disse. Ela definiu o caso como um “grande erro”. “Decepcionei meus fãs e o esporte que pratico desde os quatro anos – e que eu amo profundamente.” Desde julho de 2015, Sharapova disputou apenas quatro torneios em razão de uma lesão no braço. Ex-líder do ranking (em 2005) e hoje sétima colocada, Sharapova venceu cinco vezes um Grand Slam (nome dado aos quatro torneios mais importantes). Levou duas vezes Roland Garros (2012 e 2014), uma vez Wimbledon (2004, com 17 anos), um Aberto dos EUA (2006) e um Aberto da Austrália (2008). Em 2015, a revista “Forbes” a colocou como a esportista mais bem paga do mundo, com faturamento de US$ 29,2 milhões ao ano (R$ 110,8 milhões na cotação atual). Sharapova espera que a punição não encerre a sua carreira no tênis. “Sei que com isso eu enfrentarei consequências e não quero encerrar minha carreira desta forma. Eu realmente espero receber outra chance de praticar o tênis”, encerrou. (Folhapress)

Bauza assume culpa por derrota do São Paulo

Menos de 20 dias depois de perder para o The Strongest, pela Libertadores, o São Paulo voltou a ter uma derrota inesperada como mandante para um adversário de menor expressão. Neste sábado (5) foi a vez de o São Bernardo ganhar de virada por 3 a 1 pelo Campeonato Paulista, em atuação que fez o técnico do time do Morumbi, Edgardo Bauza, assumir a culpa por analisar que mexeu errado no time. O São Paulo saiu na frente no primeiro tempo com um gol de Ganso, mas permitiu a virada na etapa final. "Assumo a responsabilidade desta partida, pelas mudanças. Vamos tentar motivar para que cheguem bem na quinta-feira", comentou Bauza sobre o compromisso seguinte do time, contra o River Plate. O jogo será em Buenos Aires, pela segunda rodada do Grupo 1 da Copa Libertadores. Para o treinador argentino, a equipe saiu derrotada por ter perdido a organização no segundo tempo. "A derrota me dói porque o jogo acabou com o time desordenado. Para o Corinthians também perdemos, mas mantivemos a ordem. Hoje a equipe estava bagunçada e por isso me incomodei", explicou. "O culpado também foi eu, porque fiz mudanças e a equipe se espalhou demais. Mas o time vai voltar a ser o que era antes", acrescentou. Jogadores do São Paulo admitem resultado desastroso contra o São Bernardo O time foi escalado com a força máxima contra o São Bernardo. O objetivo da comissão técnica era utilizar o jogo deste sábado como preparação para enfrentar o River Plate, confronto que é decisivo para a sobrevivência do clube na Libertadores. A derrota para o The Strongest por 1 a 0 obriga a uma reação em Buenos Aires contra o atual campeão continental. "Quem sabe contra o River nossa camisa possa jogar pela história. Dói muito ter perdido esse jogo (para o São Bernardo). A torcida com toda a razão reclama porque jogamos muito mal", disse o treinador. Bauza disse que deve mudar a escalação para quinta-feira, até para prevenir possíveis desgastes físicos de alguns jogadores.