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sábado, 15 de agosto de 2015

Praças esportivas são mapeadas em Jaú

inguém constrói uma praça esportiva para depois abandoná-la. Um espaço público, que deveria ser motivo de orgulho e integração dos moradores de seu entorno, muitas vezes, por falta de manutenção e zelo, torna-se um local perigoso em relação à integridade física ou segurança de seus frequentadores. Assim como em janeiro de 2011, o Comércio realizou nesta semana levantamento sobre a situação de algumas das principais praças esportivas nos bairros de Jaú. A reportagem constatou que o panorama praticamente permanece inalterado – espaços que não oferecem condições mínimas para a prática de atividades esportivas. Ciente da situação, a Prefeitura de Jaú elabora plano de trabalho para começar a recuperação de ao menos parte desses espaços públicos nos próximos meses. Hoje o Município conta com cerca de 70 desses equipamentos esportivos em vários pontos da cidade, como campinhos de futebol, quadras e áreas de lazer. Mas em diversos desses locais uma reforma é premente. Visitando os espaços, nota-se que os problemas mais comuns estão relacionados à falta de manutenção. Esse aspecto, aliado ao vandalismo, afasta moradores, que poderiam ocupar essas áreas de forma saudável. Um exemplo da precariedade desses locais no Município é o Centro de Esportes e Lazer Dr. Roberto Brandão, que fica na Rua Domingos de Callis, no Jardim Nova Jaú. A área já passou diversas vezes por melhorias em seu entorno, mas continua como uma das mais problemáticas no que tange à conservação. Conhece aquela expressão “jabuti sobe em árvore?”. Pois bem. Neste centro esportivo a reportagem flagrou tampa de lixeira afixada sobre um poste de energia desativado, ao lado do portão de entrada do local. Pergunta-se como ele foi parar ali. Não há dúvida de que cuidar bem das praças esportivas é um compromisso tanto do poder público como da comunidade que dela usufrui. O diretor da Secretaria de Esportes de Jaú, Rodrigo Luiz Paulino, afirma que a pasta finaliza um mapeamento completo com a situação de cada uma dessas praças esportivas. “Temos projeto para recuperação dessas áreas. Mas obviamente você não tem estrutura para reformar todas ao mesmo tempo. Temos um planejamento e vamos indicar a inclusão de verbas no próximo orçamento municipal para atingir pelo menos uma parte dessas praças esportivas”, explica o diretor de Esportes. O custo total dos projetos também não foi definido. Conforme Paulino, no passado muitos equipamentos esportivos públicos foram construídos nos bairros e poucos tiveram condições de ser efetivamente mantidos. “Depois que uma reforma é feita, é preciso que a comunidade nos ajude a cuidar”, afirma. Veja no quadro abaixo algumas das praças esportivas de Jaú e sua situação atual.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Em audiência repleta de gafes, Spider leva suspensão de um ano da NAC

O ex-campeão dos pesos-médios do Ultimate Anderson Silva contou, pela primeira vez, a sua versão sobre os exames antidoping em que testou positivo antes e depois de seu duelo contra Nick Diaz, pelo UFC 183, em janeiro passado. O lutador compareceu à audiência disciplinar da Comissão Atlética de Nevada (NAC), nesta quinta-feira na sede do órgão, em Las Vegas, Estados Unidos. Após duas horas e meia de julgamento, ele foi suspenso por um ano, multado em 30% da bolsa de US$ 600 mil (US$ 180 mil) que recebeu, perdeu o bônus de US$ 200 mil pela vitória e teve o resultado do confronto transformado em "No Contest" (luta sem resultado). No total, a multa foi de cerca de R$ 1,3 milhão. O atleta, que depois de pressionado admitiu ter ingerido Ciális na semana do embate, pode voltar a lutar a partir do dia 1º de fevereiro. Contudo, para pedir licença para atuar novamente, ele precisará apresentar um exame antidoping limpo antes. Anderson Silva Audiência Doping (Foto: Evelyn Rodrigues) Anderson Silva deu a sua versão sobre o caso de doping para a Comissão Atlética de Nevada (Foto: Evelyn Rodrigues) A audiência foi marcada pelo enorme número de gafes cometidas durante toda sessão. Em diversos momentos, celulares tocaram músicas e interromperam o julgamento. Outro grande problema foi com a tradução. Depois que Anderson respondeu de forma direta e com poucas palavras o motivo de utilizar substância para aumento de performance sexual, o empresário do atleta, Ed Soares, se irritou com a tradução da intérprete, Cristiane Mersch, e pediu para compor a bancada para ajudar nas traduções. Ele chegou a corrigir Cristiane em outros momentos, mas também se enrolou na tradução, adicionando elementos que não tinham sido ditos por Spider em sua resposta. A defesa do brasileiro também deixou a desejar, com depoimentos inconsistentes, que foram criticados pelos comissários da NAC no final. O lutador, que aparentou impaciência desde a primeira resposta, ainda mostrou-se constrangido por admitir o uso de um estimulante sexual que teria sido fornecido por um amigo da Tailândia. Amigo este, que também proporcionou, indiretamente, outro momento bizarro. Quando Spider disse que o nome dele é Marcos Fernandes, os comissários pediram para eles soletrarem. Anderson, Ed e Cristiane precisaram soletrar diversas vezes para que a Comissão entendesse.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Quero ser ídolo como o Lugano, diz Breno

O primeiro jogo de Breno após quatro anos inativo não sairá da memória do zagueiro de 25 anos. Ao menos essa foi a avaliação dele ontem, um dia depois do clássico entre São Paulo e Corinthians, no Morumbi. Aos jornalistas ele disse estar feliz e que deseja repetir no clube a trajetória do zagueiro Lugano. “Ele é um ídolo por ter mostrado garra e raça. Também quero ser um Lugano. Voltei ao São Paulo para me recuperar, me reerguer e quero ser um mito aqui”, disse Breno. Contratado pelo Bayern de Munique, Breno passou sete anos na Alemanha, dois deles preso por atear fogo à própria casa. Na entrevista, Breno disse ainda que sentiu falta de ritmo de jogo e citou as três cirurgias no joelho direito. Mas mostrou-se confiante sobre o futuro. “Quero muito voltar ao nível que eu tinha quando saí.”

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Desempenho da natação em Kazan liga sinal de alerta

Nos números, desempenho aquém do esperado. Nas circunstâncias, um treinamento para o objetivo maior. De um modo ou de outro, a participação da natação brasileira no Mundial de Kazan, na Rússia, encerrado ontem, acendeu o alerta para os Jogos do Rio de Janeiro. A equipe caiu em quantidade de medalhas e finais em relação à edição anterior, há dois anos, em Barcelona. Na Espanha haviam sido cinco pódios, com dois ouros; em Kazan, quatro, sem triunfos. Muito disso passa pelo "fator Cielo", que desapareceu na Rússia. Com a alegação de lesão em tendão do ombro esquerdo, Cesar Cielo deixou o Mundial na quarta-feira após nadar apenas os 50 m borboleta, distância na qual terminou em sexto lugar. Ele nem chegou a defender o título mundial dos 50 m livre. O velocista havia conquistado seis medalhas de ouro nos últimos três Mundiais. Sem ele, as performances saltaram menos aos olhos. A meta de ao menos 12 finalistas para igualar a performance de 2013 também não foi alcançada. Na Arena de Kazan, foram dez finais feitas. O recorde nacional ocorreu em Roma-2009, com 18. Das quatro medalhas conquistadas, apenas duas podem ser repetidas nos Jogos do Rio, por fazerem parte do programa olímpico: a de Thiago Pereira, nos 200 m medley, e a de Bruno Fratus, nos 50 m livre. Tanto o bronze de Etiene Medeiros - primeira medalha feminina do País na história dos Mundiais - quanto a prata de Nicholas Santos são advindas de provas não-olímpicas. Respectivamente, 50 m costas e 50 m borboleta.