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sábado, 10 de agosto de 2013

Sem Messi, Neymar volta a marcar e Barcelona vence Malásia

Sem a companhia de Lionel Messi, Neymar assumiu o protagonismo no amistoso entre Barcelona e a seleção da Malásia, disputado neste sábado em Kuala Lumpur. Quem esperava por mais um passeio do time espanhol se surpreendeu com a resistência oferecida pelos rivais. O atacante brasileiro foi decisivo para que os catalães saíssem de campo com uma vitória por 3 a 1 ao marcar seu segundo gol com a camisa blaugrana. A torcida do Barcelona esperava pela segunda oportunidade de ver Messi e Neymar começarem a partida. A expectativa, porém, transformou-se em frustração a cerca de uma hora do pontapé inicial. O argentino foi vetado do jogo devido a uma sobrecarga muscular na coxa esquerda. Veja Álbum de fotos O treinador Gerardo Martino montou o ataque do Barça com Alexis Sánchez, Neymar e Cesc Fàbregas. O time espanhol começou bem e Neymar caprichou nos passes de efeito. A Malásia, porém, assustou aos 20min: Idlan se livrou com facilidade de Piqué e tocou na saída do goleiro Victor Valdés; a bola bateu na trave. O lance serviu para o Barcelona acordar. Neymar e Fàbregas desperdiçaram boas chances aos 27min e aos 28min. O gol só saiu aos 33min: Alba levantou da esquerda, Fàbregas cabeceou e contou com a ajuda do goleiro para marcar. Os donos da casa empataram aos 40min com Yahyah, que pegou bonito após Alba afastar mal. Neymar tratou de espantar a zebra três minutos depois. O atacante recebeu passe de Fàbregas e tocou para as redes para fazer seu segundo gol com a camisa do Barcelona. O primeiro havia sido na quarta-feira, na goleada por 7 a 1 sobre a Tailândia. O ex-santista foi substituído no intervalo. Muito modificado, o Barcelona chegou ao seu terceiro gol aos 30min. Após cobrança de escanteio, a bola sobrou para Piqué concluir com precisão. O time espanhol acumulou chances para ampliar o marcador, mas esbarrou no goleiro malaio.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Pelé descarta Neymar como '2º maior atleta da história do Santos' e cita Coutinho e Vasconcelos

Enquanto empolga os espanhóis mesmo com poucos jogos com a camisa do Barcelona, Neymar ainda é questionado no Brasil. Desta vez, foi Pelé, o Rei do Futebol, que levantou uma polêmica sobre o atacante. O ex-camisa 10 da seleção brasileira e do Santos fez questão de dizer que não considera Neymar o segundo melhor atleta da história do alvinegro praiano, como o novo atacante do Barça é considerado por muitos torcedores e ex-jogadores santistas. Pelé acredita que a mídia colabora para que Neymar receba o status de "segundo melhor do Santos", já que poucos se recordam de Coutinho e Vasconcelos, atletas que atuaram nas décadas de 50 e 60 no time do litoral paulista. “Eu acho um pouco de exagero dizer que ele (Neymar) é o segundo melhor. Nós tivemos o Vasconcelos, que foi um excelente jogador. É que a mídia naquela época era bem menor.Temos o próprio Coutinho, que foi um excelente jogador também. É uma época diferente (Era Neymar), que a mídia fala mais que no nosso tempo”, afirmou Pelé com exclusividade ao UOL Esporte. COUTINHO E PEPE CRITICAM POSTURA DO SANTOS CONTRA BARCELONA Válter Vasconcelos, citado por Pelé, atuava na meia-esquerda do Santos e foi precursor por acaso da Era Pelé. Isso porque o Rei do Futebol estreou após Vasconcelos quebrar a perna em um lance envolvendo o zagueiro Mauro Ramos, durante um clássico contra o São Paulo, no dia 9 de dezembro de 1956, válido pelo segundo turno do Campeonato Paulista. O ex-meia, que atuou entre 1953 e 1959, marcou 111 gols pelo clube. Coutinho, por sua vez, foi o parceiro mais célebre de Pelé em campo. Além de dezenas de títulos, o atacante marcou 370 gols com a camisa do Santos entre 1958 e 1970. Couto é o terceiro maior artilheiro da história do clube, ficando atrás apenas de Pelé, com 1091, e Pepe, com 405. Já Neymar, em apenas quatro anos como atleta profissional, marcou 136 gols em 225 partidas pelo Santos. O ex-camisa 11 da Vila Belmiro é o maior artilheiro do clube após a “Era Pelé”, e o 13º no ranking geral dos goleadores santistas. Por causa de Vasconcelos, Coutinho e outros, o ex-ponta esquerda Pepe também considera exagerado colocar Neymar atrás apenas de Pelé no “ranking” dos maiores jogadores da história do Santos. Neymar Neymar #uolbr_tagAlbumEmbed('tagalbum','14410', '') “Joguei muitas partidas com o Vasconcelos. Ele jogava na esquerda, era canhoto. Muito bom jogador. O Vasconcelos morava na Vila Belmiro. Tinha uma história curiosa dele. Ele ficava sentado em uma pedra em um portão na frente da Vila, e usava um chapéu de palha, era um craque. Já o Coutinho foi o Romário da nossa época. Fazia gol como ninguém. Jogador genial”, disse Pepe. “Eu incluo o Neymar entre os dez maiores jogadores da história do Santos, mas não vou dizer que ele é melhor que fulano ou sicrano”, completou. Já o ex-atacante Serginho Chulapa, que não atuou nas “Eras Pelé e Neymar”, mas fez história no clube na década de 80, segue o discurso de muitos torcedores e ex-jogadores na Baixada Santista. Para ele, Neymar só perde para Pelé na “eleição” de melhor jogador da história do alvinegro praiano. “O Santos teve grandes jogadores. Pagão, Vasconcelos, Coutinho, mas o Neymar entrou para a história dos melhores do Santos. Na minha opinião ele é o segundo melhor. Logo ele será o melhor do mundo. Depois do Pelé, ele é o segundo, o terceiro, o quarto. Mas eu respeito todos, o Coutinho foi fera”, disse Chulapa.

domingo, 4 de agosto de 2013

São Paulo usa vitória para promover troca de elogios e esquecer crise

A sequência de 14 jogos sem vencer criou uma crise sem precedentes no São Paulo. Diante da má fase, notícias de desentendimento interno entre os atletas e até troca de farpas públicas, como a protagonizada por Rogério Ceni e o ex-diretor Adalberto Baptista, mostraram quão turbulento estava o clima no clube. Bastou uma vitória, no entanto, para que o elenco tentasse mostrar uma imagem completamente diferente. Após o 2 a 0 sobre o Benfica, no último sábado, jogadores e o técnico Paulo Autuori tentaram transmitir a sensação de um bom ambiente. Ainda no vestiáriodo estádio da Luz, em Lisboa, e depois na entrevista coletiva, o treinador tricolor fez questão de agradecer o empenho e a garra dos atletas e chegou a dizer que o esforço que eles têm feito nesta turnê do clube é “sobre-humano”. Do outro lado, os jogadores fazem fila para elencar as qualidades do novo comandante. Veja Álbum de fotos Líder e capitão da equipe, Rogério Cenifez questão de levar o treinador para comemorar ao lado dos atletas no pódio, após a conquista da Copa Eusébio. Além da atitude, o goleiro também creditou boa parte do resultado positivo ao técnico, dizendo que a “paciência e a tranquilidade” de Autuori têm sido fundamentais para esta virada do time. Quem fez coro com o capitão foi o atacante Aloisio, responsável por quebrar o jejum de seis partidas sem que o time balançasse as redes. Para ele, o estilo conciliador de Autuori tem feito a diferença nesta turnê pela Europa. “Quem tem que agradecer ao Paulo somos nós pelo grande treinador que ele é, a grande pessoa que ele é. Cada vez que voltamos a campo atrás do placar ou não jogando bem, ele tem uma palavra de conforto, de ajuda, que nos coloca sempre para cima. Essa vitória, que será a primeira de muitas, é para ele, ele merece muito”, afirmou o atacante. Com esses gestos, treinador e atleta tentam demonstrar que, embora a crise de resultados, o ambiente no clube melhorou, bem diferente do que acontecia com o antecessor Ney Franco. Após a saída do treinador, alguns atletas demonstraram publicamente insatisfação com o trabalho realizado. Ceni chegou a dizer que o legado deixado pelo antigo treinador era zero e que, com Autuori, o São Paulo, por fim, tinha um líder. Outro jogador que não escondeu as diferenças com Ney Franco foi o volante Fabrício, que havia sido afastado pelo antigo treinador e foi reintegrado por Autuori. Na avaliação da comissão técnica e da diretoria, a maratona de jogos do time tricolor pela Europa e Japão têm como ponto positivo o fato de aproximar mais o grupo. Autuori tem conversado em particular com alguns jogadores e tentado valorizar aqueles que vem sendo pouco utilizados, como é o caso do meia Paulo Henrique Ganso. Outra estratégia do treinador é não dizer publicamente que necessita de reforços, embora nos bastidores a diretoria trabalhe para isso.