Itália repete Brasil e se classifica para semi do Mundial sem jogar

A Itália viveu a mesma situação do Brasil horas depois da seleção de José Roberto Guimarães se classificar para as semifinais. As italianas dependiam de um set vencido pela Rússia contra os EUA e conseguiram. Mas, diferentemente do que aconteceu com o Brasil, que já garantiu a classificação no primeiro set do jogo entre China e República Dominicana, a Itália só conseguiu a vaga na terceira parcial. As russas tiveram um início muito ruim de jogo e viram as americanas abrirem 2 a 0 facilmente. No terceiro set, os EUA abriram uma boa vantagem novamente, mas sofreram a virada, o que garantiu a classificação italiana. As americanas voltaram a jogar melhor no quarto set e conseguiram a vitória por 3 a 1 (25-19, 25-23, 15-25 e 25-23), mantendo vivas as chances de classificação. Agora, na sexta-feira, a Itália enfrentará a Rússia. Caso o duelo termine 3 a 0 ou 3 a 1 para as russas, a seleção conseguirá a classificação para a próxima fase, eliminando os EUA. Em caso de vitória italiana, as americanas seguirão adiante. O tie-break também desclassifica as russas. Além de definir o último classificado, o jogo também encerrará a terceira fase e terá a decisão de qual seleção pegará o Brasil na semifinal.

Chegada de Kaká a hotel em Pequim tem gritaria e confusão por autógrafo

Até esta terça-feira (07), Neymar era o nome mais falado no hotel em que a seleção brasileira está hospedada, em Pequim, cidade em que o time nacional enfrentará a Argentina no próximo sábado (11). Era. A chegada de Kaká transformou o ambiente, com gritaria, confusão e briga por um autógrafo do meia do São Paulo. Convocado para o lugar de Ricardo Goulart, que foi cortado por lesão, Kaká foi um dos últimos a se apresentar à seleção brasileira em Pequim. Ele chegou ao hotel acompanhado do goleiro Marcelo Grohe, do volante Souza e do zagueiro Juan. Todos passaram diretamente pelos torcedores, e nenhum deles foi sequer incomodado. Com Kaká, contudo, aconteceu o oposto. O nome dele foi entoado pelos torcedores desde que o meia desceu do carro, na porta do hotel. No interior, cerca de 75 pessoas aguardavam o meia. O número de torcedores, aliás, é mais uma prova da popularidade de Kaká. O desembarque dos jogadores oriundos de times europeus, na última segunda-feira, teve cerca de 50 pessoas. No entanto, havia uma diferença relevante: era feriado na China, o que facilitava a presença de um contingente maior no hotel. Nesta terça-feira, apesar de ser dia útil, Kaká atraiu um grande número de pessoas ao hotel. Quatro horas antes da chegada do meia, pelo menos dez torcedores já estavam posicionados no local. Nos momentos que antecederam o desembarque, chineses abordavam as pessoas com feições ocidentais em busca de uma informação valiosa: eles queriam saber como escrever "Kaká, assine aqui" em português. Muitos carregavam fotos e camisas com o nome do jogador. Ranran, 17, torcedora que mora em Pequim, carregava uma bandeira do Brasil. "Vim aqui só para dizer ao Kaká que o amo", disse a chinesa, que conseguiu um autógrafo dele. A torcedora Kathy só conseguiu uma foto com o ídolo. Ela é de Taiwan, mas viajou à China apenas para acompanhar o jogo de sábado. Brasil e Argentina jogarão às 9h05 (de Brasília), no estádio Ninho de Pássaro, pelo Superclássico das Américas. "Vim para ver todos. Sou uma grande fã do futebol brasileiro. Acho que o Neymar é o melhor jogador, mas o Kaká é o mais bonito", disse a torcedora, que mostrava orgulhosa a imagem que havia feito em uma câmera digital. Outros torcedores tiveram menos sorte. A segurança do hotel montou um corredor para a passagem dos jogadores, mas o cordão de isolamento foi invadido quando Kaká passou. Algumas pessoas foram derrubadas, e dois homens chegaram a ser retirados pela segurança. A gritaria seguiu por todo o trajeto de menos de 20 metros, sobretudo porque o meia parou para distribuir autógrafos e sorrisos.

Assunção vence e cobra luta por cinturão em noite de dois eventos do UFC

Os amantes do MMA não tiveram do que reclamar da noite deste sábado (05), com dois eventos do UFC. Em Halifax, no Canadá, o brasileiro Rafael Assunção derrotou o norte-americano Bryan Caraway em combate do peso galo por decisão unânime dos juízes (triplo 30-27) e chegou a sua sétima vitória consecutiva. "Não queria perder essa luta de jeito nenhum. Sabia que seria complicado vencer se ele me acertasse. É a minha sétima vitória seguida, e creio que a oitava deve ficar na minha cintura", disse o brasileiro, pedindo uma luta pelo título contra o campeão T.J. Dillashaw, a quem já derrotou. Assunção manteve o controle da luta em praticamente todo o combate. No primeiro round, deu diversos golpes certeiros em Caraway e minou a resistência do rival com joelhadas no corpo. O segundo assalto foi mais equilibrado, com o norte-americano conseguindo algumas quedas. Mas Assunção dominou o terceiro round, quase finalizando o adversário com uma guilhotina no minuto final. Após perder em sua estreia, Assunção emendou uma sequência de vitórias no UFC e tem chances reais de disputar o cinturão. O brasileiro vive a expectativa de enfrentar o vencedor do duelo entre Dillashaw e Dominick Cruz, ainda sem data definida. Além de Assunção, outros dois brasileiros lutaram no Canadá. Pelo card preliminar, Pedro Munhoz venceu Jerrod Sanders por submissão. Já Bruno Carioca perdeu por decisão unânime dos juízes para Elias Theodorou. Já a luta principal da noite terminou com vitória de Rory MacDonald sobre Tarec Saffiedine. Lutando diante de sua torcida, o canadense obteve um impressionante nocaute e pediu para lutar pelo cinturão dos meio-médios.