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quinta-feira, 10 de maio de 2012

Zinho aceita convite e passa a bola para o Flamengo

Rio - Zinho disse "sim" ao convite do Flamengo para ser o diretor executivo do futebol até dezembro. Mas, como de costume no clube, a novela ainda não acabou. O ex-jogador teme deixar para trás o emprego de comentarista no canal Fox Sports, abrir mão do cargo de diretor técnico do Nova Iguaçu, clube do qual é sócio-fundador, e ficar sem nada ao final da temporada. Por isso, impôs uma condição à diretoria rubro-negra: a renovação automática em caso de reeleição da presidente Patricia Amorim. Agora, a bola está com o Flamengo, e a tendência é a de que a proposta seja aceita, para encerrar o assunto. A busca por um diretor foi motivo de desgaste interno, principalmente pela negativa de Luiz Henrique Menezes. A forma como a negociação foi conduzida e a dificuldade de comunicação entre os dirigentes irritou a presidente rubro-negra. CLIMA DE TRÉGUA NO FLA O irmão e empresário de Ronaldinho, Roberto Assis, esteve, nesta quarta-feira de manhã, na Gávea, onde se reuniu com Patricia Amorim. Em pauta estava o atraso salarial do camisa 10. No entendimento do representante do atleta, que não fala de valores abertamente, o clube deve cerca de R$ 5 milhões. A diretoria do Flamengo, por sua vez, entende que o débito é de R$ 2,4 milhões. Assis mantém o discurso conciliatório. “Está tudo tranquilo, tudo beleza, sem problemas. Conversamos e está tudo sob controle. Eles já disseram que estão para fechar dois ou três patrocínios (entre eles com a empresa Black & Decker, contrato que, se for fechado, atenderia às pretensões do clube de R$ 21 a R$ 25 milhões por ano para patrocínio master). Temos que ser pacientes. Existe boa vontade de todo mundo”, disse Assis, que ainda não se envolveu nas negociações de patrocínio. “Ainda não estou nesse ‘time’. Mas o que for feito vai respingar em todo mundo”, emendou o empresário.