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segunda-feira, 20 de maio de 2013

Virada Cultural 2013 fecha com boas atrações, mas aumenta sensação de insegurança

A 9ª edição da Virada Cultural teve cerca de 26h de duração, marcada pela saída do pernambucano Otto do palco 25 de Março por volta das 20h15. No palco Júlio Prestes,o uruguaio Jorge Drexler fechou a programação às 19h20, e o Stand Up se estendeu até as 19h50. Mais de 900 atrações se dividiram em diversos palcos pelo centro da cidade desde as 18h de sábado, mas o grande gargalo deste ano foi, mais uma vez, a sensação de insegurança nas ruas, refletindo em uma tensão que envolveu Polícia Militar e Prefeitura de São Paulo. Durante a madrugada houve relatos de que a PM estaria atuando com inércia diante de atos de violência no evento. A reportagem do UOL flagrou um arrastão na praça da República a dez metros de uma base da PM, da qual os policiais alegavam não poder sair. "Se houve sonegação de ajuda por parte do policial, iremos investigar", disse o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, durante divulgação do balaço final do evento. Um total de 3,4 mil policiais militares estavam trabalhando na Virada. A equipe do UOL que percorreu as ruas do Centro durante as 24h de Virada Cultural relatou sensação de insegurança ao fazer o trajeto entre os palcos. Enquanto as apresentações aconteciam, o clima era mais ameno entre o público, mas circular de um lado para o outro na região era o grande temor, em meio a relatos de roubos, arrastões e brigas. Policiais que não quiseram se identificar afirmaram ao UOL que esta foi a edição mais violenta da Virada. Segundo eles, não se esperava um número tão grande de ocorrências. Duas pessoas morreram durante o evento, seis foram esfaqueadas e 28 foram detidas, segundo dados preliminares apresentados pela organização. "Recebemos mais ocorrências do que imaginávamos", reconheceu Haddad.

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