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terça-feira, 19 de novembro de 2013

Campeão no Fla em 2006, Luizão lamenta lesões e vê Hernane como sucessor

Campeão com o Flamengo da Copa do Brasil de 2006, Luizão acredita que poderia estar jogando a decisão deste ano, contra o Atlético-PR, se não fossem as inúmeras lesões que abreviaram sua carreira. Em entrevista ao UOL, o ex-atacante de 38 anos lamentou as mais de dez cirurgias que teve que fazer e revelou o sonho que tinha de jogar até uma idade mais avançada, como fazem alguns de seus contemporâneos. "Estaria jogando por aí tranquilamente. Essa turma que se cuidou arrebenta até hoje: Alex, Juninho e outros. Se as lesões deixassem, brincaria ali. Mas foi complicado. Operei tudo. Só o joelho foram umas sete vezes. Ainda tive problema no pé, na panturrilha, de hérnia. Isso me atrapalhou. Sei que eu tinha potencial para brilhar ainda", disse o agora empresário, que trabalha para o escritório do renomado agente português Jorge Mendes. E se não pode estar em campo, Luizão já sabe quem terá a missão de assumir o posto de artilheiro e campeão da Copa do Brasil que deixou vago. "É o Hernane. O garoto é muito bom e está em uma fase iluminada. Faz gol de tudo que é jeito. Tem potencial de goleador mesmo. Tomara que brilhe na final também", disse o ex-jogador que não esconde seu time de coração ao recordar a conquista de 2006. "Aquele título foi muito importante para mim. Era algo que eu precisava mesmo e eu ainda fiz um gol na final [o segundo no 2 x 0 do jogo de ida contra o Vasco]. Já tinha vencido Copa do Mundo, Libertadores, torneios fora do país, mas a Copa do Brasil era fundamental. Eu nunca tinha conquistado, e ainda era o meu time do coração. Sempre fui Flamengo. Tomara que a galera que está lá repita aquilo", disse o goleador que ainda teve passagens por Vasco, Corinthians, Palmeiras, Santos, São Paulo, entre outros, totalizando 16 clubes diferentes. Atenção com Paulo Baier Sem poder atuar, restará o sofá de casa com as imagens do jogo de quarta e as memórias de 2006. E de longe, Luizão vê o Flamengo favorito para repetir o feito de 2006, mas alerta para os perigos de um companheiros que se cuidou e joga até hoje. "É aquela história: quando deixam o Flamengo chegar, é difícil de segurar. Eu sei bem disso. Tudo pode acontecer em uma final, mas meu time é favorito. Tem é que fazer valer isso em campo. Além disso, tem que lembrar o bom time do outro lado. Gosto dos atacantes do Atlético-PR. Tem que marcar. E, claro, ter uma atenção toda especial com o Paulo Baier. Ele ainda joga demais e é decisivo. Se não apertarem, ele pode complicar", salientou. E apesar dos elogios, o empresário Luizão não apostaria no veterano, mas sabe bem os alvos de potencial nesta final. "Ficaria com Marcelo e Ederson, do Atlético, e o Paulinho, do Flamengo. São atacantes de muita qualidade. É bom ficar de olho", avisou o ex-goleador, que, mesmo com tanta gente boa, garantiu que ainda teria vaga. "Mole, mole. Ainda dava para mim no meio dessa galera. E eu iria decidir. Sou bom de final [risos]", encerrou Luizão.

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