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segunda-feira, 16 de junho de 2014

Mexicanos querem ver jogo com R$ 6 no bolso, biscoitos e dias sem banho

Eles querem participar da Copa e mostram que dá para curtir sem quase nada no bolso. O que eles têm? Duas bicicletas, duas redes, uma mochila com poucas trocas de roupas, sandálias no pé e sementes, linhas e madeiras para fazer artesanato e vender. Ainda assim sonham em entrar em uma das milionárias arenas brasileiras para prestigiar sua seleção. Dos mais de dez mil mexicanos que invadiram Fortaleza para o jogo contra o Brasil, na terça-feira, dois chamavam muito atenção: Hector Maldini e Edgar Gari, dois trabalhadores da cidade de Monterrey que estão praticamente virando hippies ao realizarem o sonho de seguir seu time em um Mundial. O primeiro, engenheiro agrônomo, e o segundo, soldador de ferro. Pedalaram em bicicletas velhas e que aparentam pouca confiança por cerca de 6.000 km desde janeiro até agora para estar em um país sede de Copa. Se der pra ver o jogo, melhor. "Não temos ingresso, mas quem sabe não podemos conseguir? Viemos para apoiar o México. É um sonho que temos desde criança", falou Maldini. Respondem naturalmente às perguntas como se para tudo houvesse uma solução fácil. Como, por exemplo, onde dormem. Falam naturalmente das redes que trouxeram como uma grande ideia."Algumas vezes dormimos em banheiros em postos de gasolina, que têm banheiro. Colocamos as redes lá. Não precisamos de hotel ou casa, só de um banheiro", disse Maldini.

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