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sábado, 13 de dezembro de 2014

Novela, sugestões e questionamentos: Flamengo vive o dilema Léo Moura

Nos últimos anos, a novela sobre a renovação de Léo Moura entra sempre em cartaz na Gávea. Mas o dilema nunca foi tão grande quanto neste fim de 2014. Aos 36 anos, capitão do time e com dez temporadas com a camisa rubro-negra, Léo divide opiniões na diretoria quanto à sua continuidade. A tendência, por enquanto, é de que vínculo do capitão não seja renovado. Mas há cuidados extremos com o caso. Devido à profunda identificação com o clube e à idolatria da torcida, Léo Moura é tratado de forma especial. Houve sugestões para tornar o fim menos dramático, como, por exemplo, encaminhar o futuro do atleta para um clube do exterior, renovar o vínculo apenas para disputa do Campeonato Carioca e, consequentemente, realizar um jogo de despedida. Mas a saída não é garantida. A história de Léo e sua titularidade absoluta na lateral desde 2005 ainda contam na balança. A vaga no time, no entanto, pode ser abalada pela chegada de Pará, do Grêmio, que tem contratação encaminhada. A relação custo-benefício do camisa 2 também é questionada e há defesa de redução do valor do contrato que se encerra no fim de dezembro em caso de continuidade. Neste mar de dúvidas, Léo e se empresário, Eduardo Uram, estranham a demora considerada exagerada. Recentemente, o agente declarou que "a caneta está sem tinta", em alusão ao que o lateral afirmara no fim do Brasileiro de que "faltava apenas assinar" para concluir a renovação. Há o entendimento no clube de que com a chegada de Pará e as presenças de Léo e Anderson Pico no elenco para a vaga na direita, o time não enfrentaria tantos problemas no setor. Nos últimos dias notícias de que o jogador poderia ir para o Vasco circularam na imprensa e incomodaram internamente. A diretoria cruzmaltina, no entanto, nega a possibilidade. Aos 36 anos, Léo Moura esteve em sua décima temporada pelo Flamengo. Desde 2005 na Gávea, ele coleciona 511 jogos, 47 gols e oito títulos pelo clube.

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