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sábado, 4 de abril de 2015

Presidente do Fla apoia protesto de Luxa e diz não temer nova denúncia

O presidente Eduardo Bandeira de Mello não poupou elogios ao técnico Vanderlei Luxemburgo pelo protesto contra a censura nesta sexta-feira (3). O treinador do Flamengo fez um pronunciamento para ressaltar a liberdade de expressão e colocou um esparadrapo na boca ao encerramento. A atitude rapidamente repercutiu entre dirigentes e conselheiros. Nas redes sociais, jornalistas, torcedores rubro-negros e até de rivais apoiaram a manifestação. Desde a noite da última quinta-feira (2), quando o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) reconsiderou o efeito suspensivo e o obrigou a cumprir a punição de dois jogos por críticas à Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro), Luxa amadureceu a ideia de fazer um pronunciamento. Antes do treinamento da manhã do feriado de Sexta-feira Santa, o técnico conversou com os dirigentes e muito foi falado sobre a "lei da mordaça". A partir daí, surgiu a ideia de protestar com o esparadrapo na boca para representar a luta contra a censura. Resultado: apoio irrestrito e sucesso com a maioria da torcida. "Foi uma grande ideia. O nosso treinador é experiente e está acostumado aos embates. O Vanderlei tem o apoio de todos no Flamengo. Concordamos, pois ele foi impedido de trabalhar. É natural que fique indignado. Essa repercussão é comum contra qualquer ato ditatorial. A opinião pública repudia isso e não seria diferente neste caso", afirmou o presidente rubro-negro Bandeira de Mello ao UOL Esporte. Perguntado se teme alguma nova denúncia do TJD-RJ (Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro) por conta da manifestação do técnico, o mandatário do Flamengo respondeu com convicção. "Não temo mais. É um direito assegurado pela constituição. O Flamengo não vai se calar. Isso é um ponto fundamental em nossa luta contra tudo o que acontece atualmente no futebol do Rio de Janeiro", encerrou. Relembre o caso Vanderlei Luxemburgo foi punido com dois jogos por criticar à Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro). O Pleno do TJD recusou o efeito suspensivo, aprovado pelo STJD na sequência e revogado de forma definitiva na noite de quinta-feira (2).

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