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segunda-feira, 8 de junho de 2015

De volta ao Brasil após Copa e sem Neymar, seleção vence México sem sustos

Depois de oito jogos da nova era Dunga e quase um ano após o vexame do 7 a 1, a seleção finalmente voltou a jogar no país, e sem a sua maior estrela. Liberado para a festa do título da Liga dos Campeões em Barcelona, Neymar nem fez tanta falta para o Brasil, que diante de um México B venceu por 2 a 0 sem levar grandes sustos. Os gols foram marcados no primeiro tempo por Philippe Coutinho e Diego Tardelli. Fred, que substituiu Neymar, não brilhou intensamente, mas contribuiu para um jogo ágil e decidido da equipe de Dunga. A vantagem construída cedo acalmou os ânimos de um público um pouco distante, mas que deu sinais de que não esqueceu do vexame de 2014, quando o Brasil levou 7 a 1 da Alemanha e 3 a 0 da Holanda na reta final da Copa. Se não saiu encantado do Allianz Parque, o paulistano que foi ao estádio do Palmeiras ao menos encontrou um time competitivo e capaz de vencer um adversário frágil com dois belos gols. O amistoso contra o México foi o primeiro antes da Copa América. Na próxima quarta, o Brasil recebe Honduras no Beira-Rio, em Porto Alegre, para em seguida viajar ao Chile, onde fará a primeira competição oficial depois do 7 a 1. Como foi o jogo Primeiro tempo: A fragilidade do México permitiu que o Brasil dominasse todas as ações e se movimentasse com liberdade. Sem Luiz Gustavo, Dunga fez de Elias e Fernandinho sua dupla de volantes e deixou Fred, Coutinho e Willian livres para alternarem de posição entre si. Foi assim que Coutinho apareceu livre, aos 27 minutos, para ganhar de um zagueiro e bater sem ângulo, com categoria, para abrir o placar. Pelo mesmo lado do campo, aos 36 minutos, Elias apareceria livre e serviria Tardelli, que fez 2 a 0. Segundo tempo: A vantagem do Brasil, combinada com a fragilidade do México B, atrapalharam o ritmo do jogo. A seleção passou a jogar com menos ímpeto, os rivais recuaram e pouco se fez de destaque em campo. A atração maior passou a ser a torcida, que mostrou sua veia palmeirense ao vaiar Elias e em alguns momentos até cobrou o time, que não reagiu nem com as substituições de Dunga. Destaques: Corneta: No primeiro jogo da seleção em casa depois do vexame da Copa do Mundo, a recepção não foi nada calorosa. Dunga foi vaiado pela torcida antes do jogo começar, assim como Elias, perseguido pela torcida palmeirense que compareceu em maioria ao Allianz Parque. Durante o jogo, os primeiros 20 minutos de jogo foram mornos e irritaram o público, que já ensaiava novos protestos quando Coutinho abriu o placar e acalmou a torcida. Capitão: Desde que Dunga assumiu a seleção, Neymar assumiu a faixa que antes era de Thiago Silva. A mudança gerou polêmica, com o ex-zagueiro se queixando da mudança de status publicamente. Na única que vem em que saiu de campo, Neymar passou a braçadeira justamente para Thiago Silva, até para esfriar os ânimos. Neste sábado, nenhum dos dois começou jogando e Dunga fez mistério sobre o assunto. No fim, quem herdou o posto foi David Luiz. Palco prejudicado: O gramado do Allianz Parque, muito irregular e esburacado, não ajudou em nada a seleção. Desde o apito inicial os tufos de grama saindo a cada jogada pareciam atrapalhar os jogadores. No segundo tempo, a alteração no piso foi tão grande que o verde foi aos poucos sendo substituído pelo marrom da terra revolvida em algumas partes. FICHA TÉCNICA Data e hora: 07/06/2015 (domingo), às 17h (horário de Brasília) Local: Allianz Parque, em São Paulo (SP) Arbitragem: Julio César Quintana Assistentes: Juan Zorilia e Eduardo Cardozo Cartões amarelos: Rafa Marquez, Corral e Guemez (México) Gols: Philippe Coutinho, aos 27 min, e Tardelli, aos 36min do 1º tempo Brasil Jefferson; Danilo (Fabinho), Miranda, David Luiz e Filipe Luís; Fernandinho, Elias (Casemiro), Fred, Willian (Douglas Costa) e Philippe Coutinho (Everton Ribeiro); Diego Tardelli (Firmino) Técnico: Dunga México Corona; Rafael Márquez, Julio Dominguez, Aldrete e Guémez (Medina); Corona, Herrera, Corral (Flores) e Mario Osuna (Fabián); Raúl Jiménez (Vuoso) e Hugo Ayala (Salcedo) Técnico: Miguel Herrera

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