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terça-feira, 3 de novembro de 2015

Extradição de Marin aos EUA deve ocorrer hoje

O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marin embarca de Zurique, na Suíça, para os EUA no máximo até amanhã, mas a defesa acredita que a viagem já aconteça hoje se toda a documentação estiver finalizada até o início da noite na Suíça. Até mesmo seus advogados não sabem exatamente o horário, e serão avisados apenas alguns minutos antes, mas a informação é que a viagem deva acontecer hoje, no máximo amanhã pela manhã da Suíça. Marin aceitou ser extraditado para responder a processo nos EUA. Ele deve viajar em um voo comercial, sob a escolta de policiais do FBI (polícia federal dos EUA). É praxe, nesses casos, viajar algemado. Marin, 83 anos, está preso em Zurique desde o dia 27 de maio, acusado pelas autoridades americanas de envolvimento num esquema de corrupção relacionado a direitos de transmissão e marketing de competições. Foi detido com outros seis cartolas numa operação na véspera do congresso da Fifa. O cartola concordou em ser transferido para o território americano. Os advogados do cartola negociam há meses com as autoridades americanas uma espécie de prisão domiciliar, mediante a fiança, enquanto o brasileiro responde às acusações. Por ter imóvel na cidade americana, ele tentaria obter o mesmo benefício dado ao ex-presidente da Concacaf, Jeffrey Webb, que aceitou ser transferido para os EUA em julho. Conforme a Folha mostrou em julho, a fiança pode chegar a pelo menos US$ 7 milhões. O governo suíço já havia aprovado a extradição de outros cinco cartolas presos na mesma operação: o costarriquenho Eduardo Li, o venezuelano Rafael Esquivel, o britânico Costas Takkas, o uruguaio Eugenio Figueiredo e o nicaraguense Julio Rocha. O escândalo levou à renúncia do presidente da Fifa, Joseph Blatter, no dia 2 de junho e à convocação de novas eleições na entidade em fevereiro de 2016. Suspeito de envolvimento na investigação conduzida pelos americanos, o presidente da CBF, Marco Polo del Nero, tem evitado deixar o Brasil, temendo ser alvo de um pedido de prisão no exterior.

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