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quinta-feira, 14 de abril de 2016

Mesmo sob pressão, Flamengo tem clima light para salvar semestre

A vitória por 3 a 0 sobre o Boavista deixou o Flamengo em situação favorável para a última rodada da Taça Guanabara. Um resultado negativo poderia encaminhar a eliminação no Campeonato Carioca e complicar a sequência do planejamento para a temporada. Mesmo sob pressão em duas competições para salvar o semestre, o Rubro-negro vive um clima light entre elenco, comissão técnica e dirigentes. Depois da eliminação na Primeira Liga para o Atlético-PR, o time de Muricy Ramalho luta para seguir na disputa pelos títulos do Estadual e da Copa do Brasil. São dois jogos fundamentais para manter o semestre vivo e garantir a tranquilidade na Gávea. O primeiro será contra o Bangu, domingo (17), às 16h, no Moacyrzão - a vitória é importante para não depender de outros resultados e avançar às semifinais. Já na próxima quarta-feira (20), o duelo será frente ao Confiança, às 21h45, em Volta Redonda. O Rubro-negro foi derrotado no jogo de ida por 1 a 0 e precisa vencer por dois gols de diferença para seguir na luta pelo sonhado tetracampeonato da Copa do Brasil. Mesmo com as duas decisões pela frente e pressionado pela necessidade de triunfar nos dois campeonatos, o Flamengo vive um clima tranquilo no departamento de futebol. A pressão existe, mas tem principal origem em conselheiros e núcleos de torcida. Entre os profissionais, as brincadeiras dominam o ambiente, considerado blindado pelos integrantes. Jogadores e técnico Muricy Ramalho costumam interagir e mantêm o ambiente leve antes dos compromissos importantes. O treino da última terça-feira (12) foi repleto de desafios e brincadeiras entre os atletas. O recém-contratado Fernandinho entrou na dança dos companheiros e terminou "batizado" no tradicional corredor polonês. A liberdade nos bastidores é uma das características do trabalho do treinador, que tenta blindar o grupo das críticas externas e fecha o ambiente para alcançar o desempenho ideal. Muricy também está satisfeito com o Flamengo. O único tema que o tira do sério envolve as viagens constantes por conta da impossibilidade em contar com Maracanã e Engenhão. Se cumprir o objetivo e seguir nas duas frentes de competição, o comandante terá dias ainda mais leves para trabalhar. Caso contrário, viverá o primeiro momento de pressão no cargo e terá de encontrar com os jogadores a solução dos problemas.

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