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quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Doze anos depois, ex-servidores do Esporte são expulsos por corrupção

A CGU (Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União) expulsou sete ex-funcionários do Ministério do Esporte acusados de improbidade administrativa e uso do cargo para vantagem pessoal. O caso que ensejou a expulsão aconteceu 12 anos atrás. Como nenhum deles ainda trabalha no governo, a consequência prática da medida é que eles ficam proibidos de assumir cargos públicos como servidores federais, tanto por meio de concurso quanto por indicação. Os sete são acusados de fraudes no Programa Segundo Tempo, que oferece atividades esportivas extracurriculares em núcleos espalhados por todo o Brasil. O foco da investigação feita pela CGU foram irregularidades durante os processos de celebração e execução de convênios firmados pelo Ministério do Esporte com a Federação Brasiliense de Kung Fu e com a Associação João Dias de Kung Fu. As apurações indicam a existência de um grande esquema destinado a favorecer essas entidades, que além de serem sediadas na mesma localidade, eram comandadas por uma mesma pessoa. Os convênios foram firmados em 2005 e 2006. O caso acabou por derrubar o então ministro do Esporte, Orlando Silva (PCdoB), quando foi revelado na imprensa em 2011. Os expulsos são João Ghizoni e Júlio Filgueira, que se sucederam na Secretaria Nacional de Esporte Educacional à época, e a equipe da secretaria, formada pelas servidoras Gianna Lepre Perim, Marília Fonseca Cerqueira e Milena Carneiro Bastos, encaminharam o processo, autorizaram e recomendaram a assinatura de um novo convênio mesmo sabendo das suspeitas sobre a entidade e seu dono. O secretário-geral do Ministério do Esporte na época, Rafael de Aguiar Barbosa, e o secretário executivo da pasta, Wadson Ribeiro, assinaram o novo convênio e liberaram os recursos.

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