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quinta-feira, 16 de maio de 2013

Primeira musa do vôlei, Vera Mossa curte anonimato com loja de bijuterias

Hoje cada mais vez mais comum no vôlei feminino, o conceito de musa teve como principal expoente nacional uma ex-jogadora que diz que nem ligava para isso e preferia até fugir do rótulo. Vera Mossa disputou sua primeira Olimpíada pela seleção feminina em 1980, em Moscou, quando tinha apenas 15 anos. Depois disso, virou um dos principais ícones do esporte em que atuou por mais 20 anos. Hoje, com 48 anos, a mãe do levantador Bruninho e ex-mulher de Bernardinho, é considerada a primeira grande musa da modalidade e foi a pioneira a ser convidada para posar nua na Playboy. Mas recusou. "Tive uma sondagem, um convite. Vieram me perguntar se eu toparia, e falei que não. Nem foi feita proposta depois disso", falou ao UOL Esporte. Ela se diz uma pessoa que não gosta da fama ou estereótipos. Afirma que sempre ficou sem entender porque tanto se falava de sua beleza. Isso só a deixava confusa, admite. Mas diz que queria mesmo só ter foco em ser uma grande jogadora, apesar de ver o lado musa como importante para as gerações futuras. "Eu não entendia muito porque davam importância de ser musa, o porquê falavam tanto disso. Não queria ser reconhecida pela minha beleza. Não entendia essa coisa. Queria que falassem que joguei bem, não que eu era bonita", diz. "Mas comecei a entender que isso foi importante para a popularização do vôlei. As pessoas precisam de ídolos para que o esporte se mantenha popular. Acho que foi interessante essa história das musas para o esporte, para se popularizar, mas eu nunca liguei ou quis isso." Vera parou de jogar em 2000 e hoje curte a vida de anonimato trabalhando como comerciante. Desde quando parou de jogar, decidiu que não queria trabalhar com esporte. Preferiu se aventurar em outro ramo por achar que não tinha características para ensinar. "Fiquei meio perdida, não fiz faculdade por conta do vôlei e muitos anos de seleção. Acabei não estudando e fiquei sem formação acadêmica. Mas resolvi entrar no comércio por achar que seria um bom caminho."

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