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domingo, 11 de agosto de 2013

Bolt ignora concorrência, corre os 100m em 9s77 e é bicampeão mundial

Ao ser anunciado antes da final dos 100m, Usain Bolt brincou e fingiu estar usando um guarda-chuva. Mas nem a pista mais pesada, molhada pela forte chuva que caiu em Moscou, atrapalhou o homem mais rápido do mundo. Após a tensão por uma nova queimada ser dissipada, o jamaicano correu muito para cravar 9s77 e vencer pela segunda vez o Mundial de Atletismo. O segundo título mundial serve como redenção após a frustração protagonizada no Mundial de 2011, na Coreia do Sul, quando o jamaicano queimou a largada na final e foi eliminado na defesa do título. O recorde mundial segue dele, com a marca de 9s58 conquistada há quatro anos. Atual bicampeão olímpico da prova (Pequim-2008 e Londres-2012) e dono do título Mundial em Berlim (2009), Bolt confirma o domínio absoluto dos 100m rasos. Bolt largou de forma conservadora e viu o norte-americano Justin Gatlin, maior concorrente, sair na frente. Como de costume, o jamaicano se recuperou na segunda metade da prova e cruzou a linha de chegada na frente. Carismático, o velocista comemorou com a torcida, depois com mascote, dançou e fez o tradicional raio. O norte-americano Juntin Gatlin ficou com a prata e o também jamaicano Nesta Carter ficou com a terceira posição. Mesmo com um Mundial esvaziado pelas ausências dos principais adversários – Asafa Powell e Tyson Gay foram pegos no doping e Yohan Blake está machucado – a marca obtida por Bolt mostra que ele é mesmo imbatível na prova. Usain Bolt segue na tentativa de superar Carl Lewis como o maior vencedor da história dos Mundiais. O jamaicano tem agora oito medalhas – seis de ouro e duas de prata - e precisa ganhar os 200m e o revezamento 4x100m. Assim, chegaria a oito ouros e duas pratas, resultado melhor que Lewis, que teve oito ouros, uma prata e um bronze.

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