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segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Desempenho da natação em Kazan liga sinal de alerta

Nos números, desempenho aquém do esperado. Nas circunstâncias, um treinamento para o objetivo maior. De um modo ou de outro, a participação da natação brasileira no Mundial de Kazan, na Rússia, encerrado ontem, acendeu o alerta para os Jogos do Rio de Janeiro. A equipe caiu em quantidade de medalhas e finais em relação à edição anterior, há dois anos, em Barcelona. Na Espanha haviam sido cinco pódios, com dois ouros; em Kazan, quatro, sem triunfos. Muito disso passa pelo "fator Cielo", que desapareceu na Rússia. Com a alegação de lesão em tendão do ombro esquerdo, Cesar Cielo deixou o Mundial na quarta-feira após nadar apenas os 50 m borboleta, distância na qual terminou em sexto lugar. Ele nem chegou a defender o título mundial dos 50 m livre. O velocista havia conquistado seis medalhas de ouro nos últimos três Mundiais. Sem ele, as performances saltaram menos aos olhos. A meta de ao menos 12 finalistas para igualar a performance de 2013 também não foi alcançada. Na Arena de Kazan, foram dez finais feitas. O recorde nacional ocorreu em Roma-2009, com 18. Das quatro medalhas conquistadas, apenas duas podem ser repetidas nos Jogos do Rio, por fazerem parte do programa olímpico: a de Thiago Pereira, nos 200 m medley, e a de Bruno Fratus, nos 50 m livre. Tanto o bronze de Etiene Medeiros - primeira medalha feminina do País na história dos Mundiais - quanto a prata de Nicholas Santos são advindas de provas não-olímpicas. Respectivamente, 50 m costas e 50 m borboleta.

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