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sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Em audiência repleta de gafes, Spider leva suspensão de um ano da NAC

O ex-campeão dos pesos-médios do Ultimate Anderson Silva contou, pela primeira vez, a sua versão sobre os exames antidoping em que testou positivo antes e depois de seu duelo contra Nick Diaz, pelo UFC 183, em janeiro passado. O lutador compareceu à audiência disciplinar da Comissão Atlética de Nevada (NAC), nesta quinta-feira na sede do órgão, em Las Vegas, Estados Unidos. Após duas horas e meia de julgamento, ele foi suspenso por um ano, multado em 30% da bolsa de US$ 600 mil (US$ 180 mil) que recebeu, perdeu o bônus de US$ 200 mil pela vitória e teve o resultado do confronto transformado em "No Contest" (luta sem resultado). No total, a multa foi de cerca de R$ 1,3 milhão. O atleta, que depois de pressionado admitiu ter ingerido Ciális na semana do embate, pode voltar a lutar a partir do dia 1º de fevereiro. Contudo, para pedir licença para atuar novamente, ele precisará apresentar um exame antidoping limpo antes. Anderson Silva Audiência Doping (Foto: Evelyn Rodrigues) Anderson Silva deu a sua versão sobre o caso de doping para a Comissão Atlética de Nevada (Foto: Evelyn Rodrigues) A audiência foi marcada pelo enorme número de gafes cometidas durante toda sessão. Em diversos momentos, celulares tocaram músicas e interromperam o julgamento. Outro grande problema foi com a tradução. Depois que Anderson respondeu de forma direta e com poucas palavras o motivo de utilizar substância para aumento de performance sexual, o empresário do atleta, Ed Soares, se irritou com a tradução da intérprete, Cristiane Mersch, e pediu para compor a bancada para ajudar nas traduções. Ele chegou a corrigir Cristiane em outros momentos, mas também se enrolou na tradução, adicionando elementos que não tinham sido ditos por Spider em sua resposta. A defesa do brasileiro também deixou a desejar, com depoimentos inconsistentes, que foram criticados pelos comissários da NAC no final. O lutador, que aparentou impaciência desde a primeira resposta, ainda mostrou-se constrangido por admitir o uso de um estimulante sexual que teria sido fornecido por um amigo da Tailândia. Amigo este, que também proporcionou, indiretamente, outro momento bizarro. Quando Spider disse que o nome dele é Marcos Fernandes, os comissários pediram para eles soletrarem. Anderson, Ed e Cristiane precisaram soletrar diversas vezes para que a Comissão entendesse.

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