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sexta-feira, 21 de agosto de 2015
Presidente do Conselho de Educação Física vê riscos em "treinos virtuais"
Na constante busca para perder aqueles quilinhos a mais ou até mesmo para se espelhar na rotina de algumas celebridades, tornou-se moda nas redes sociais o seguidor repetir os exercícios físicos que personalidades postam em suas contas na internet. Os chamados "treinos virtuais" passaram a ser febre no país, porém, tanto podem ser benéficos, ajudando na motivação das pessoas, quanto podem trazer alguns prejuízos.
O presidente do Conselho Regional de Educação Física do Rio de Janeiro (CREF-RJ), André Fernandes, presente na edição da manhã do "SporTV News", esclarece que a prática pode conter alguns riscos a pessoa que resolve repetir o treino de outra pessoa, sem antes passar por uma avaliação física e médica especializada.
André Fernandes - CREF (Foto: Reprodução )
André Fernandes esclarece importância do profissional de ed. física (Foto: Reprodução )
- Hoje com as redes sociais, há uma procura da sociedade pelo mundo fitness, mas deve-se tomar cuidado. Não há dúvida que a melhor pessoa para se seguir é um profissional de educação física regulamentado. Mas esse "seguir nas redes sociais", muitas vezes, não é o melhor caminho para começar uma atividade física. Porque o profissional tem que ver, avaliar, conhecer o futuro praticante e, a partir desse processo, ele vai organizar os exercícios. Esses treinos virtuais são feitos para aquela pessoa que postou e nem sempre é o que deveria ser orientado para você.
Além da moda dos treinos virtuais, o presidente do CREF pede atenção também para que quem deseja começar a praticar atividade física, procure sempre um local, ainda que seja fora da academia, que possua um profissional regulamentado pelo Conselho.
- É fundamental não só o exame médico como a própria avaliação física que o profissional de Educação Física faz. Através dessa avaliação, ele vai poder determinar a intensidade, o volume do treinamento, o que o aluno pode fazer, quais as condições de força, resistência e montar uma programação mais individualizada para o aluno. Não importa qual tipo de exercício, mas tem que ter um profissional de educação física fazendo essa avaliação e orientação específica para o aluno - comentou André Fernandes.
O presidente do CREF esclarece ainda que não há nada de ilegal em postar seus próprios exercícios nas redes sociais. Porém, o Conselho atua fiscalizando na busca de algum tipo de exercício ilegal da profissão.
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