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domingo, 16 de agosto de 2015

Velejadores criticam baía de Guanabara

Os atletas que participaram ontem do primeiro dia do evento-teste da vela para a Olimpíada de 2016 afirmaram que não encontraram lixo nas raias de competição dentro da baía de Guanabara. Apesar disso, todos demonstraram desconfiança em relação à qualidade da água. "Esperava encontrar um local de competição pior, mais poluído. Estava sem lixo, embora com um pouco de mau cheiro", disse a croata Tina Mihelic, da classe Laser Radial. O lixo é a principal preocupação dos organizadores, já que pode prejudicar as regatas. O governo do Estado usa barcos para "varrer" a sujeira no espelho d"água, com apoio de equipe em helicóptero que indica locais de concentração de sujeira. A qualidade da água é alvo de questionamento desde a escolha do Rio como sede da Olimpíada. No mês passado, reportagem da AP (Associated Press) mostrou que os níveis de vírus presentes nos locais de competição da baía eram altos. A polonesa Malgorzata Bialecka, da classe RS:X, disse também que não encontrou lixo na água. Mas afirmou não confiar tanto na qualidade da baía. "A água está limpa para a prática de windsurf, mas não mergulharia. Nosso médico recomendou que não fizéssemos isso", disse ela. O brasileiro Ricardo Winicki, o Bimba, atribuiu a boa qualidade da água para a competição à ausência de chuva. "Está ótimo. Não vi nenhum saco plástico, nem atleta parando no meio da prova por causa da sujeira. Demos sorte porque não choveu. Assim a sujeira não cai na baía", disse Bimba, da classe

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