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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Flamengo encara altitude, frio e Potosí-BOL por fim da crise e vaga na Libertadores

Pouco mais de três semanas após o início de sua preparação para a temporada, o Flamengo tem, nesta quarta-feira, a grande chance de findar a crise que ronda o clube e manter vivo o principal projeto para 2012: a disputa da Taça Libertadores. Contudo, o desafio diante do Real Potosí, na Bolívia, às 22h, não será nada fácil. Com uma verdadeira "operação de guerra" montada para chegar até a cidade a 4.200 metros acima do nível do mar, o time terá que superar não só a altitude, mas também o frio da cidade boliviana.

"ESQUEMA DE GUERRA" PARA DECISÃO

Júnior César chega para o treino em Potosí em um dos carros utilizados no comboio rubro-negro


Léo Moura participa do treino do Flamengo em Sucre durante período de aclimatação na Bolívia


Ronaldinho, Renato e Léo Moura comemoram o gol do Flamengo em jogo-treino realizado em Sucre

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O vencedor do duelo, que terá sua partida de volta na próxima quarta-feira (01/02), também às 22h, no Engenhão, ficará com a quarta vaga do grupo 2 da Libertadores. Emelec (EQU), Lanús (ARG) e Olímpia (PAR) já estão garantidos para a próxima fase.

Com a lição de 2007, quando enfrentou o adversário no mesmo local e teve inúmeros jogadores e membros da delegação passando mal em função dos efeitos da altitude, o Flamengo montou uma preparação para lá de especial. Além de chegar à Bolívia com mais de uma semana de antecedência e realizar um período de aclimatação em a 2.800 metros acima do nível do mar, o clube também se preocupou em minimizar os efeitos do complicado trajeto entre Sucre, onde montou sua "base", e Potosí nesta quarta.

No lugar do convencional ônibus que transporta a delegação, jogadores e comissão técnica farão a viagem de cerca de 160km em 14 carros convencionais, formando um verdadeiro comboio. A ideia dos responsáveis pela viagem do time é amenizar o desgaste do caminho sinuoso e com inúmeras subidas, o que acabou prejudicando o time na outra oportunidade.

Enquanto fora de campo a estratégia já está bem definida para o confronto decisivo desta quarta, o mesmo não se pode dizer dentro das quatro linhas. Com algumas dúvidas na formação do meio campo rubro-negro para a partida, o técnico Vanderlei Luxemburgo fechou o treino da última terça, véspera do jogo, e evitou divulgar a escalação.

Ainda sem definir se terá Luiz Antonio ou Muralha, Luxa garantiu que uma das armas da equipe para enfrentar as condições de "doping natural", em Potosí, é a parte psicológica do trabalho feito durante a pré-temporada. "A equipe está preparada. O trabalho foi bem feito, proveitoso e nosso time está preparado para jogar uma partida importante de uma competição importante como é a Libertadores. Se vai ganhar, perder ou empatar é outra historia. A dificuldade que vamos encontrar é altitude. Mas minimizamos esse problema com a parte psicológica ", salientou Vanderlei, acrescentando.

"Houve um avanço muito grande na parte física, técnica e tática. Em momento nenhum houve algum problema de treinamento. Os caras foram dentro, forte, se empenharam muito. Foi uma excelente pré-temporada, um trabalho muito bom. O time está preparado para jogar em alto nível dentro da dificuldade da altitude, que é um doping natural", explicou Luxemburgo.

Pelo lado do time boliviano, o grande objetivo da partida desta quarta é aproveitar as vantagens naturais de uma equipe que está acostumada com as condições da altitude e fazer um bom placar no jogo de ida. Ainda assim, nem tudo será tranquilo para o time do técnico Víctor Zwenger. O Real Potosí não terá Gerardo Yecerotte, que cumpre suspensão pelo cartão vermelho recebido na última partida do time na Libertadores, em 2010.

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