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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

contrato de R10 deve atrasar

A empresa de marketing esportivo e os dirigentes tiraram dois dias (quarta e quinta-feira) para analisar cláusulas e aparar as últimas arestas do contrato. Inicialmente, a expectativa era a de que Ronaldinho assinasse o compromisso na próxima sexta-feira e recebesse os mais de R$ 2 milhões (três meses de salários atrasados) 24 horas depois da oficialização. No entanto, o fim do imbróglio deve atrasar. Os ajustes no programa de fidelidade e porcentagem em contratos com novos patrocinadores ainda são discutidos.

Na sexta-feira, executivos da Traffic, dirigentes do Flamengo, além de Assis, irmão e empresário do camisa 10, tem novo encontro marcado. Nos bastidores, a ameaça de perder o jogador passou a ser comentada nos últimos dias após o interesse do Panathinaikos-GRE. A diretoria está ciente de que além de resolver a questão, o time precisa apresentar resultados para diminuir qualquer risco. Apesar do impasse, o discurso segue otimista.

“Está caminhando. Não posso confirmar que o contrato será assinado na sexta-feira. Mas o processo todo está próximo de um entendimento final”, afirmou Michel Levy, vice de finanças do clube.

Entre os ajustes acordados, o principal é de que o contrato envolve as três partes e o atraso de três meses da Traffic (R$ 750 mil/mês) não corresponde apenas a empresa de marketing esportivo, já que a engrenagem funciona em conjunto. Inclusive, os R$ 250 mil (parte do Flamengo) possuem a própria Traffic como fiadora.

Relembre o caso:

A situação só aconteceu por conta de uma revelia. No acordo que foi feito com a empresa na contratação do craque, ficou acertado que a Traffic recuperaria parte do investimento em R10 com uma parcela do patrocínio master da camisa rubro-negra. O problema é que não foi assinado nenhum contrato no início do ano entre as partes, apenas um memorando, cuja validade dura cerca de três meses.

Como a empresa não conseguiu arrumar um patrocínio, o Flamengo assinou com a Procter & Gamble para expor sua marca no uniforme, sem a interferência da Traffic, que não recebeu nenhuma parcela do patrocínio master na camisa. Com isso, a investidora deixou de pagar o salário de Ronaldinho para que fosse assinado um contrato e, neste documento, ficasse determinado como seria recuperado o investimento feito no craque.

A Traffic deseja garantias de que terá o Flamengo como verdadeiro parceiro a partir da assinatura do novo compromisso. Além de receber o percentual dos contratos que intermediar, a empresa de marketing esportivo será incluída nos demais acordos. Desta forma, os executivos acreditam que poderão recuperar de maneira mais rápida o dinheiro investido em Ronaldinho. A interrupção do pagamento foi acordada com Assis para que o impasse fosse resolvido pelo Flamengo.

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